23 janeiro, 2009

Charles Philips, presidente da Oracle, fala sobre custo do software

por Mary Hayes Weier InformationWeek EUA
23/01/2009

Philips conta porque o software licenciado custa caro e fala sobre a chegada de Obama
Há cerca de seis anos, o CEO da Oracle Larry Ellison contratou o ex-analista da Wall Street Charles Philips. Não tardou para que ele o indicasse como presidente da companhia. Philips gerencia as operações globais da Oracle, incluindo consultoria, vendas, marketing, alianças, programas e tem sido fundamental em muitas das aquisições do grupo.

A InformationWeek EUA tem escutado frequentes queixas de leitores sobre o alto custo dos softwares corporativos. Para esclarecer essa questão, os editores da revista se reuniram com Philips em seu escritório e o questionaram sobre o custo elevado dos softwares de licença.
O executivo também falou sobre o Fusion Applications, a estratégia de aquisições da empresa e o impacto de Barack Obama na indústria de TI.

InformationWeek: a situação econômica tem colocado mais pressão sob os orçamentos de TI. Muito do que a Oracle oferece é software licenciado instalados on-site. Mas o que dizer para aqueles que dizem que o SaaS é mais palatável, já que os clientes não precisam pagar uma licença completa e taxas de manutenção anuais?

Phillips: não estou certo que o modelo de licença resolveria todos os problemas. Nós estamos no SaaS há uma década, com 1,7 milhão de assinantes. Somos a única empresa flexível e que oferta as duas possibilidades, on-demand e software licenciado. Isso depende da aplicação e do modelo; há aplicativos que são fáceis de aplicar no modelo on-demand, como o CRM. Outras áreas são mais complicadas, como supply chain e manufatura.

Alguns precisam pagar pelo software para fazer um update, isso é o custo de manutenção. Se você quer um software que faça dinheiro, isso irá te taxar de alguma forma. Não há mágica no custo. Alguns precisam pagar para desenvolver e pela manutenção.

InformationWeek: mas a oferta de on-demand da Oracle é realmente SaaS? Em muitos casos, os clientes ainda pagam a licença e a manutenção para a Oracle. Muitas empresas de SaaS dizem que o verdadeiro software-as-a-service é multitenant, ou seja, aquele que serve várias empresas.

Phillips: multitenancy é um caminho para administrar o sistema para o usuário. Nós temos alguns clientes assim. Mas temos outros que dizem, ‘eu gosto do CRM on demand, mas eu quero meu próprio servidor". Todos os modelos estão crescendo para nós, e o fato de trabalharmos em todas as frentes é um diferencial para a empresa. Há leis mais rígidas de proteção de dados na Europa que no restante do mundo, e é por isso que ganhamos mais mercado que a Salesforce.com naquela região, porque o modelo multitentant não se acomoda na Europa.

InformationWeek: alguns CIOs dizem que o custom para manutenção do software é muito alto e tende a piorar. A taxa da Oracle chega a 22% do custo da licença. Qual sua reposta para aqueles que não acreditam mais no modelo tradicional?

Phillips: ele vem dando certo por muito tempo. As pessoas têm voltado para o modelo que é mais simples e funciona. Os desenvolvedores vêm com softwares customizados e há uma lista imensa de coisas que os clientes querem. Temos 22 mil desenvolvedores, que são pessoas caras, produzindo a customização. Se você quer um produto exclusivo, você precisa pagar por isso. Não há outra forma.

InformationWeek: a Oracle vem trabalhando já há alguns anos no desenvolvimento do Fusion, e um executivo da empresa informou que uma versão beta deve ser lançada neste ano. Alguns CIOs acham meio difícil esse processo.

Phillips: até que as pessoas vejam uma versão demo do Fusion Apps, não podemos atingir todo mundo. Com o Fusion, somos a única companhia investindo na próxima geração de aplicativos. Nenhuma outra está tentando fazer isso. Trata-se de um aplicativo moderno, feito em plataforma Java para os negócios de TI mais modernos.

InformationWeek: a nova administração dos EUA deve vir acompanhada de um novo ambiente regulatório. Como fica a estratégia de aquisições da empresa?

Phillips: um ambiente mais regulado, se significar mais auditoria em nossos clientes, será bom para os nossos negócios. Não estamos preocupados em relação a maior rigidez que possa vir na nova administração.

InformationWeek: você acha que a chegada de Barack Obama terá impacto positivo na indústria de TI?

Phillips: tendo alguém que entende o que a TI pode fazer pelo governo é algo muito bom. Estou animado com isso.

Seis passos para o SaaS em 2009

por Mary Hayes Weier InformationWeek EUA
21/01/2009

Software-as-a-service está ganhando terreno, mas ainda não pode ser chamado de um grande jogador no mercado de software corporativo

Software como serviço, ou simplesmente SaaS, tem ganhado força nos últimos anos como alternativa ao tradicional software licenciado, mas ele ainda não pode ser avaliado como um grande player no mercado de softwares corporativos. A InformationWeek EUA identificou seis pontos que precisam acontecer para que o SaaS amplia sua atuação em 2009.

1 - Ganhar solidez e o compromisso da Microsoft, Oracle e SAP
O SaaS continua ganhando espaço, mas as empresa que trabalham com o conceito, como a Salesforce.com, Net Suíte, Workday, entre outras, ainda não têm presença forte no mercado corporativo. Muitas das grandes corporações que possuem contratos com Microsoft, Oracle e SAP não pensam em desistir de seus compromissos. Diante do cenário, o sucesso do SaaS em 2009 vai depender do suporte que ele receberá de vendedores estabelecidos.

As gigantes do software têm dado passos tímidos na direção do software-as-a-service, mas será preciso algo mais consistente para a consolidação do conceito.

2 - Atingir o conceito "Excellent"
Muitos gestores de TI não gostam da ideia de ter o sistema financeiro da empresa rodando e sendo gerenciado por outra parte. Ainda assim, o serviço de SaaS tem sido bem avaliado. Para atingir níveis superiores, no entanto, precisa atingir grau de quase perfeição no uptime e em disponibilidade. A falta de controle cria certa barreira ao conceito e por isso o nível de exigência é maior. Além disso, para ganhar a confiança dos CIOs, os provedores de SaaS precisam ser mais transparentes em relação a localização dos data center e sobre quem os opera.

3 - Preço baixo e integração facilitada
As empresas que aderiram ao SaaS, o fizeram pelo baixo custo e pela facilidade operacional. Mas, os custos e a complexidade aparecem quando a empresa decide pela integração do aplicativo com o software que roda nas máquinas da companhia - muitas vezes programa licenciados. A responsabilidade pela integração dos softwares recai, muitas vezes, sobre os gerentes de TI e, para ter sucesso, os provedores de SaaS precisam fazer mais para facilitar o processo. Os CIOs estão ouvindo com atenção seus colegas que trabalharam com o conceito antes de considerar a utilização de software como serviço.

4 - Provar que SaaS é menos caro que um software tradicional
O SaaS surge como algo mais em conta porque as empresas estão alugando o software, pagando anualmente ou mensalmente pela assinatura, diferente de pagar milhões de dólares por um período de licença, além de alocar dinheiro para implementar o programa no local.

Software-as-a-service, no entanto, pode também requerer um investimento algo, particularmente se uma integração com o software do cliente for necessária. É preciso se faça mais estudos detalhando os custos de várias aplicações SaaS e comparar os investimentos com softwares onsite.

5. Melhorar perfil de rentabilidade e crescimento
Não há provedor de SaaS que tenha tido mais sucesso em termos de crescimento de receita e lucratividade que a Salesforce.com. Mas isso não significa saúde para toda a indústria. O modelo de software como serviço não é dos mais fáceis de fazer dinheiro; uma vez que os provedores do conceito não atingiram os milhões de dólares.

E a razão pela qual empresas tradicionais como SAP e Oracle têm caminhado lentamente para o modelo SaaS é que o conceito não é rentável como os softwares licenciados. Mais provedores de SaaS precisam provar que trata-se de um bom negócio para atrair investimentos e talentos.

6 - Convencer clientes de que eles podem viver sem customização
Uma das razões para o SaaS custar menos é que o mesmo aplicativo será adotado por diversas empresas, o que significa pouca ou nenhuma customização. Muitos clientes, no entanto, são adeptos da exclusividade. O desafio, nesse caso, é mostrar o que de customização realmente é necessário em uma aplicação de recursos humanos, por exemplo.

Existem algumas formas de customizar o SaaS. A Salesforce.com oferece um ambiente de desenvolvimento para criar aplicações SaaS. Na maior parte dos casos, no entanto, o software como serviço é mais escolha de configuração que um código. É por isso que os provedores precisam convencer os clientes de que as opções de configuração são uma alternativa aceitável à customização.

Fornecedores se unem na oferta Saas de NF-e

Ceila Santos 22/01/2009
A disputa pelos clientes na oferta de serviços na área de NF-e promete ser bastante competitiva. É raro encontrar um fornecedor que não preveja altas taxas de crescimento na oferta conhecida como SaaS. A South Consulting já informou à Decision Report que a expectativa é de que 70% dos negócios deverão ser feitos neste modelo comercial em 2010. Hoje, a empresa emite 360 mil faturas/dia para seus clientes, porém, o modelo adotado pela maioria dos clientes é a venda de licença.

Outro fornecedor que aposta no modelo é a NF-e do Brasil, cujo um dos clientes é a Milho Norte. ( Veja mais: Grupo TBA investe em BPO e serviços NF-e para 2009) Ambos fornecedores são parceiros da Brasil Telecom, que já deixou claro o foco em grandes empresas. Diferente da Diveo - outro prestador de serviço de telecomunicações - que optou em priorizar as pequenas e médias empresas na oferta do serviço, cujo software foi desenvolvido pela J&W.

Outra empresa que aposta no modelo é a Mastersaf, do segmento de soluções fiscais e tributárias, que já chegou a marca de 60 mil notas fiscais eletrônicas (NF-e) emitidas e tem como parceira a IBM. Antes da consolidação da sigla da oferta, a SAP divulgava o modelo como ASP (Application Service Provider) em parceria com a Sun, Serasa e Neoris. (Veja mais detalhes: SAP, Sun, Serasa e Neoris anunciam serviço de NF-e).

A adoção do modelo tem acontecido em diferentes verticais, desde agronegócio até industria de bebidas como é o caso da Diageo, que adquiriu o serviço da Neogrid.

Ceva Logistics utiliza voz na separação de mercadorias

A Ceva, especializada na prestação de serviços de logística, adotou solução de coleta de dados por comando de voz para acelerar a separação e manuseio de produtos no depósito. A solução adotada foi fornecida pela Seal Sistemas e desenvolvida pela Vocollect, parceira norte-americana da integradora.

Trata-se de um terminal portátil, um head set e o software Voice Link, que realiza a integração WMS/ERP, o sistema interpreta a voz humana, promove a interação entre os dados e retorna informações audíveis, além da rede sem fio no depósito. O projeto reduziu em até 85% os erros no processo de picking e garante 100% de rastreabilidade.

Fonte: http://www.decisionreport.com.br/

Dicionário - Workaholic - Letra P

Picking
O picking, também conhecido por order picking (separação e preparação de pedidos), consiste na recolha em armazém de certos produtos (podendo ser diferentes em categoria e quantidades), face a pedido de um cliente, de forma a satisfazer o mesmo (Rodrigues, 2007).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Separa%C3%A7%C3%A3o

PMBOK
O Project Management Body of Knowledge, também conhecido como PMBOK®[1] é um conjunto de práticas em gerência de projetos levantado pelo Project Management Institute (PMI) e constituem a base da metodologia de gerência de projetos do PMI. Estas práticas são compiladas na forma de um guia, chamado de Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos, ou Guia PMBOK.
Fonte: http://www.cbtanet.com.br/pmbok/principal.htm

16 janeiro, 2009

Implementação de ERP:sucesso improvável

André Dourado

Pesquisa mostra que menos de 10% dos projetos são entregues no prazo. Mas esse é apenas um dos indicativos da alta probabilidade de problemas

E se eu dissesse que seu próximo projeto de ERP tem apenas 7% de chance de ficar pronto no prazo, quase certamente custará mais do que você planejou e, mais provável ainda, trará resultados insatisfatórios.

Não bastasse, você tem um pouco mais de 50% de chance de os usuários de fato quererem usar o aplicativo.

Você estaria interessado? Seguiria com o desenvolvimento e lançamento de software?
De acordo com os resultados de uma pesquisa recém concluída, é exatamente isso que as empresas trabalhando na implementação de ERPs deveriam esperar. O resultado do novo estudo sobre ERP da Panorama Consulting Group mostra que 93% dos projetos de ERP levam mais tempo que o esperado para ficarem prontos.

Quase dois terços (59%) das implementações custam mais que o inicialmente planejado. E apenas 13% dos respondentes se considera “muito satisfeito” com o resultado.
Há muito mais dados no estudo, realizado com mais de 1,4 mil respondentes online que implementaram ERP nos últimos três anos.

Quase 40% dos respondentes disseram que “a falta de adesão dos funcionários” foi o maior desafio enfrentados pelos times responsáveis por projetos de ERP. Outro terço identificou a “falta de conhecimento em ERP” como outro grande problema.
E uma vez implementado o sistema, mais de metade (57%) dos participantes ainda tiveram problemas operacionais. Apenas 21% realizaram 50% ou mais dos benefícios previstos.

E agora, diante desses resultados. Tem certeza que vai levar seu projeto adiante

Fonte: CIO
Fonte: blog.adsystems.com.br

Comentário Pessoal:
O andré foi bem rude com aqueles que implantam, recebem treinamento e contratam os serviços, mas cosiderando os dados verdadeiros (com certeza são), afinal quais perguntas precisam feitas?
Eu acredito que são essas:

Qual o perfil da empresa para ERP sem implantada com sucesso?
Quais competências são necessárias para o consultor de sistemas?
Qual o modelo para gerenciamento de implantação de sistemas?
Qual o tempo realmente ótimo para uma implantação?
Quanto do tempo está sendo gasto com o planejamento?

Outras perguntas, devem ser feitasm quais?

Revelado o impacto ambiental de uma busca no Google

Segundo informações da Times Online, quando um usuário realiza duas pesquisas no Google Search através de um computador desktop é possível gerar a mesma quantidade de dióxido de carbono que a fervura de uma xícara de chá numa chaleira, revelou uma pesquisa recente.

"Enquanto milhões de pessoas utilizam o Google sem considerar o meio ambiente, uma típica pesquisa gera cerca de 7g de CO2 como uma chaleira em ebulição com cerca de 15g. ´O Google opera grandes centros de dados em todo o mundo que consomem uma grande quantidade de energia´, disse Alex Wissner-Gross, um físico da Harvard University cujas pesquisas revelam o impacto ambiental da computação. ´Uma pesquisa do Google tem um impacto ambiental definitivo´" descreve a reportagem.

O Google não revela dados sobre seu consumo de energia e as pegadas de carbono. Ele também se recusa a divulgar os locais de centros de dados. No entanto, com mais de 200 milhões de pesquisas diárias estimadas globalmente na internet, o consumo de eletricidade e de gases com efeito estufa causado por computadores e da internet podem ser preocupantes.

"Embora o Google afirme trabalhar na vanguarda da computação verde, o seu motor de pesquisa gera altos níveis de CO2, devido à forma como ele atua. Quando você digita em uma pesquisa no Google, por exemplo, "Dicas de poupar energia", o seu pedido não vai para apenas um servidor. Ela vai para vários que competem uns contra os outros", reportam os editores Jonathan Leake e Richard Woods.

Para Wissner-Gross, o Google é muito eficiente, mas a sua principal preocupação é fazer buscas rápidas e isso significa que ele tem uma série de capacidades suplementares que queimam energia. Em resposta às conclusões feitas pelas pesquisas, o Google publicou uma nota dizendo que "opera atualmente com mais eficiência que qualquer outro provedor de sistema de buscas".

Os relatórios também apontam que a indústria mundial de TI tem gerado tantos gases que causam efeito de estufa como as companhias aéreas do mundo - cerca de 2% das emissões globais de CO2. "Centros de dados estão entre as instalações com mais intenso uso de energia", disse Evan Mills, um cientista do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, na Califórnia.
O uso pessoal de internet também esteve na mira dos pesquisadores. Para a Wissner-Gross, ao visualizar uma simples página da web é possível gerar de certa de 0,02 de CO2 proximadamente por segundo. Este sobe cerca de dez vezes, para 0.2g de CO2 por segundo, quando visualiza um site com imagens complexas, animações ou vídeos.

Fonte: Google Discovery
Por Renê Fraga

Google encerra atividade de cinco produtos de uma vez

O Google anunciou o encerramento das operações de cinco produtos: Google Video, Catalog Search, Notebook, Jaiku e Dodgeball.

A notícia, de acordo com o Meio Bit, não chega a ser uma surpresa. Afinal, não faz sentido manter o Google Video, se a empresa possui o Youtube, o campeão indiscutível em audiência de vídeos online. O Jaiku, que foi criado para competir com o Twitter, não engrenou e vai se tornar open-source. Além disso, os outros produtos mencionados também não são populares.

O site prevê mais mudanças, pois o Google conta com muitos serviços que geram pouca ou nenhuma receita, como o Google Base ou o Knol ?

Na última quarta-feira, a empresa anunciou, em seu blog oficial, uma mudança na velocidade de contratações e a demissão de 100 pessoas, além da reestruturação do pessoal de engenharia, com escritórios sendo realocados.

As mudanças têm por objetivo tornar a empresa mais eficiente, mas também mostram que o Google também está sendo atingido pela crise.

Comentário pessoal:
A google é uma empresa fantástica pela sua capacidade de inovação, mas devemos lembrar que apesar de todo o crescimento real e imaginário, ela não é intocável.

Fonte: Meio Bit

14 janeiro, 2009

por InformationWeek EUA
06/01/2009
O que deve estar em sua agenda neste ano: estar centrado e em harmonia com os negócios pode ajudar no crescimento e valor agregado

Dado o que vem acontecendo com a economia nos últimos meses, talvez a prioridade número um da lista devesse ser "fique empregado". Mas o foco é outro. Permanecer em harmonia com os negócios e tecnologias pode, no final, representar oportunidades para o CIO e todo o time.

1 - Inovação: da mesma forma que é essencial para um CIO e sua equipe ser inovador em todos os sentidos, o maior valor em 2009 será concentrar os esforços em conectar de forma direta suas marcas, produtos, serviços e capacidades com os seus clientes.

2 - Orçamento: a inovação voltada ao cliente está no topo das prioridades do CIO, mas quando se olha internamente, a prioridade é atacar os custos que levam 75% ou mais do seu precioso orçamento. Ainda que haja confronto seguido de derrota, você vai enfrentar um 2009 com pouco ou nenhum dinheiro para inovação, e essa inabilidade, infelizmente, pode gerar estereótipos na empresa de que seu departamento tem alto custo e impede o progresso da companhia.

3 - O desafio econômico: a atual crise econômica tem tornado do trabalho do CIO ainda mais difícil. O atual cenário força esses executivos a buscarem caminhos para perseguir as prioridades de sua agenda também com corte de custos.

4 - Estratégia: ainda que você esteja de acordo com os itens acima, você terá que encontrar tempo que procurar caminhos alternativos para exaltar sua função como uma posição estratégica para os negócios de sua empresa.

5 - Cloud computing: é seguro? É prático? Configura o fim da TI? É o melhor caminho para você e sua empresa?

6 - SaaS: em 2008, assim como cloud computing, SaaS saiu da posição de coadjuvante para um algo importante para grandes, médias e pequenas empresas. Um dos desafios que os CIOs continuarão a enfrentar com o modelo SaaS é a integração.

7 - Virtualização: apesar de ser a mais plena ferramenta para atacar os problemas relacionados ao orçamento, alguns CIOs não fizeram ou não puderam fazer um grande case para o CEO e outros executivos sobre o que a virtualização pode oferecer. Em alguns casos, esse procedimento é visto como um back-office bacana.

8 - Outsourcing: apesar de muito utilizado, outsourcing ainda é considerado como algo de alto risco.

9 - Computação verde: enquanto muito da atenção em torno do assunto é centrado na retórica de salvar o planeta, muitas empresas apresentam excelentes propostas para reduzir o consumo de energia, custos e fazendo um bom trabalho em reciclagem.

10 - Desktops: o tradicional desktop deve passar por grandes mudanças. Até o final da década, as experiências com computação dos usuários corporativos serão alteradas com a popularização de smartphones, advento de novas plataformas, entre outros.

Pesquisa: 52% dos desenvolvedores esperam projetos SaaS

por Antone Gonsalves InformationWeek
13/01/2009

Mais da metade dos desenvolvedores, segundo uma pesquisa global, espera trabalhar em projetos no modelo software-as-a-service nos próximos 12 meses. O estudo elaborado pela Evans Data entrevistou 1,3 mil profissionais, sendo que 52% afirmaram esperar projetos SaaS neste ano. As maiores expectativas estão na região Ásia-Pacífico. Apesar das boas perspectivas no leste, o maior número de desenvolvedores envolvidos com o conceito está na América do Norte.

Nos Estados Unidos e no Canadá, 30% dos desenvolvedores ouvidos afirmaram que o SaaS já faz parte de suas atividades, informou a Evans. Na Europa, Oriente Médio e África, onde há menos desenvolvedores atuando com software como serviço, 53% esperam trabalhar com o modelo nos próximos 12 meses.

"Esses resultados reafirmam o sucesso do SaaS em relação ao tradicional modelo de negócios de aplicações, rodadas na sede da empresa com um software licenciado", avaliou John Andrews, presidente da Evans.

A pesquisa também mostrou que computação em nuvem tem menos aderência que o SaaS. Menos de 10% dos desenvolvedores utilizam cloud computing, mas, mais de um quarto deles, planeja utilizar em algum momento. Na região da Ásia-Pacífico, o número chega a quase 50%. Na visão dos profissionais, a segurança é o maior obstáculo da cloud computing.

Gartner: SaaS cresce em 90% das empresas

14-01-2009 18:42:49
Nove de cada dez companhias tenciona aumentar em 2009 a presença de software como serviço (SaaS) nos seus activos de TI, de acordo com as conclusões de uma recente investigação levada a cabo pela consultora Gartner. Mais de um terço dos inquiridos (37%) planeiam adoptar soluções de SaaS por forma a reduzirem os custos totais de propriedade (TCO).

O Gartner baseia esta afirmação numa série de inquéritos realizados a 258 executivos de TI responsáveis pela compra de software em empresas de oito dos principais países do mundo, a maioria dos quais já utilizava SaaS ou esperava começar a fazê-lo nos próximos meses. Os resultados deste inquérito também revelam que os principais motivos para a adopção de alternativas SaaS são a eficiência nos custos e a facilidade de implementação.

As empresas europeias encontram-se bastante atrás das americanas no que respeita aos planos de incrementar o investimento em SaaS ou noutros produtos baseados no modelo de pagamento por subscrição. Mas 49% das empresas entrevistadas na Europa confia que o investimento em tais propostas vai aumentar ligeiramente, enquanto 15% acredita que o aumento será significativo, percentagens que ascendem a 62% e 15%, respectivamente, na América do Norte.

São, em qualquer caso, as organizações dos Estados Unidos as que mais cedo abraçaram a adopção do SaaS: mais de 20% garantem estar a utilizar software como serviço desde há já cinco anos ou mais, enquanto 60% o introduziram nas suas empresas nos últimos três anos.

Como assinala Sharon Mertz, directora de investigação do Gartner, “o uso do SaaS evoluiu na última década e este modelo foi tornando-se numa alternativa de crescente popularidade nos últimos três ou quatro anos”.

A percentagem média a nível mundial de empresas que utilizam software como serviço está a crescer, desde há mais de três anos, a uma taxa de 40% ao ano.

Fonte: http://www.computerworld.com.pt/

Linx Sistemas apresenta solução de gestão para empresas calçadistas na maior vitrine da indústria brasileira do setor.

No evento, a empresa mostra o software de ERP que controla desde o início da produção até a da venda dos artigos ao consumidor final.

São Paulo - A Linx Sistemas, líder no mercado de soluções corporativas informatizadas para gestão de empresas de varejo e atacado, leva à edição 2009 da maior feira da indústria brasileira de calçados, a Couromoda – Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro, a solução ERP Linx Global Fashion e os produtos de automação comercial da marca Quadrant. A 36ª Couromoda acontece de 12 a 15 de janeiro de 2009, no Pavilhão do Anhembi, na cidade de São Paulo.

O principal objetivo da Linx Sistemas com a participação na Couromoda deste ano é apresentar os benefícios que as empresas do setor calçadista podem alcançar com a implantação de um sistema de gestão que controla todos os seus processos empresariais, da produção ao ponto de venda. De acordo com Nércio Fernandes, diretor de desenvolvimento e pesquisa da Linx Sistemas, a empresa demonstrará os principais recursos do ERP Linx Global Fashion que é um sistema totalmente integrado e que apresenta um alto nível de aderência ao segmento do varejo de calçados e vestuário, entre outros, com interface gráfica amigável e implantação otimizada.

“Por meio de módulos o sistema prevê todos os processos, desde o início da produção dos calçados até o momento da venda dos artigos ao consumidor final, incluindo cada detalhe que compõe este ciclo. Além disto, o software inclui ferramentas que apóiam os executivos na tomada de decisão em nível estratégico, como os módulos de Business Intelligence e de CRM”, explica Fernandes. Estas ferramentas, segundo o executivo, são estratégicas para o dirigente da empresa otimizar os processos de gestão e dispor de informações confiáveis para planejar estratégias e táticas, visando sempre reduzir custos, aumentar a eficiência e a competitividade.

Com grande conhecimento do mercado, a Linx incluiu em seus sistemas recursos específicos para gestão de processos de varejo e atacado, como por exemplo, novas metodologias de distribuição e reposição de mercadorias baseadas no sell life, elaboração de Plano de Reposição com segmentação de Produtos x Lojas, manejo de packs, reposição diferenciada para lojas com desempenho acima ou abaixo do esperado, reposição de loja com base em vendas, B2C e estoque ideal, entre outras funções. A Linx Sistemas já se tornou referência em soluções para varejo e atacado, com mais de 2.500 clientes e tem suas soluções implementadas em empresas como Puma, Hering, Daslu, M. Officer, Ellus, Arezzo, Pontal Calçados e Asics.

Perfil da indústria calçadista brasileira.: Exporta anualmente 180 milhões de pares para mais de 130 países Gera divisas de US$ 1,8 bilhão com as exportações O principal importador de calçados brasileiros é o norte-americano, seguido pela Argentina, Reino Unido e Canadá. O parque calçadista brasileiro é formado por cerca de oito mil fábricas Emprega 300 mil pessoas. Os fabricantes dispõem de máquinas, equipamentos e matérias-primas de alta qualidade para o processamento do sapato, sendo grande parte obtida no próprio mercado interno. Estima-se que o PIB setorial seja de R$ 15 bilhões. (Fonte: Abicalçados - http://www.abicalcados.com.br)
36ª Couromoda – Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro, de 12 a 15 de janeiro de 2009, das 10h às 20h e dia 15 das 10h às 17h, no Pavilhão do Anhembi, Avenida Olavo Fontoura, 1.209 - São Paulo, capital. Mais informações sobre o evento no endereço: http://www.couromoda.com [ Estande da Linx Sistemas – Av. 4, 83 – esquina com a Rua N ].

Couromoda - A 36ª edição da Couromoda – Feira Internacional de Calçados, Artigos Esportivos e Artefatos de Couro reunirá todas as grandes marcas de moda em calçados e acessórios. A feira apresentará as novas coleções de moda de 1.200 empresas produtoras de todos os tipos de calçados, tênis, bolsas, artigos de viagem e esportivos, confecções e acessórios de moda.

Couromoda apresenta as novidades de mais de três mil marcas, com produtos que vão abastecer as lojas a partir de março de 2009. As coleções lançadas na feira trazem opções para outono/inverno e também para alto verão, para atender as necessidades do varejo de todas as regiões do Brasil e de compradores internacionais.

Grupo Linx - Fundado em 1985, o Grupo Linx desenvolve produtos, serviços e soluções que otimizam os negócios e aumentam a competitividade de seus clientes. Conta hoje com mais de 2.500 clientes no Brasil, América Latina e Europa e mais de 400 colaboradores em sua matriz, além de unidades de relacionamento e parceiros distribuídos por todo o Brasil e no exterior.
Especializado em soluções tecnológicas para empresas de varejo e atacado, em segmentos como vestuário e calçados, dentre outros, o Grupo Linx é composto pelas divisões Linx Sistemas, Linx Logística, Linx Telecom e Linx Fast Fashion.

A Linx Sistemas é líder de mercado em soluções corporativas informatizadas para gestão de empresas de varejo e atacado com destaque para os setores de vestuário, calçados e presentes. Recentemente incorporou a operação da Quadrant, constituindo a maior software house voltada para o comércio, varejo e atacado da América Latina São clientes empresas como Puma, Daslu, Hering, Forum, Richards, Vila Romana, TNG, Ellus e Luigi Bertolli.

Em 2008, o Grupo Linx passou a figurar entre “As 100 empresas mais ligadas do Brasil”, pelo ranking da INFO Exame; e pela terceira vez, entre as "100 Maiores Empresas de Serviços Corporativos", do IDG Brasil; e “As 200 maiores”, da Informática Hoje. Destaca-se também entre "As 200 Maiores Empresas de TI"; da INFO Exame (2007 e 2008) e entre “As 50 maiores Empresas de Software”, pelo Anuário Série Estudos.

Fonte: http://www.revistafator.com.br

11 janeiro, 2009

Normas da ISO ganham novo formato

No final de dezembro entra em vigor no Brasil a nova versão da norma mundial ISO 9001, que visa mais competitividade em um mercado globalizado.

São Paulo– Com a validação no país da norma ISO 9001:2008, no dia 28 de dezembro, muitas empresas se perguntam: porque seguir as normas ISO? Para ter essa resposta é necessário entender no que consiste essa certificação e os benefícios que ela proporciona.

Ao contrário do que muitos pensam a ISO não é uma sigla, é o termo originado da palavra grega isos que significa igualdade e representa a Organização Internacional de Normalização, que surgiu depois da Segunda Guerra e representa a maior rede não-governamental de normalização em âmbito global. O seu objetivo inicial, e que ainda está em vigência nos dias de hoje, era o de criar normas que se tornassem padrão para todos os países que possuem representantes na entidade. O Brasil está ligado a ISO desde a sua criação, em 1947, e é representado na entidade pela ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A família 9000 de normas procura assegurar qualidade para o cliente por meio da implementação nas organizações dos Sistemas de Gestão da Qualidade que consiste no gerenciamento de todos os processos da organização. O modelo de gestão ainda apresenta requisitos para a direção da empresa e o desenvolvimento de mecanismos que assegurem que os resultados que serão obtidos pelos produtos ou serviços da empresa atendam as expectativas dos clientes.

“As normas de sistemas de gestão desenvolvidas pela ISO procuram contribuir para que as pessoas de uma organização façam o que se espera que façam” afirma Rogério Campos Meira, Diretor Executivo da ATSG - Academia Tecnológica de Sistemas de Gestão, empresa especializada no desenvolvimento de pessoas e organizações. Rogério comenta ainda que “é necessário que os gestores tenham uma ampla visão dos benefícios da norma, para que seja incentivada a busca pela melhoria contínua dos processos existentes dentro da organização”. A nova reformulação da norma 9001 traz principalmente mudanças para que o entendimento do texto seja mais claro e objetivo.

A nova edição da norma foi publicada pela ISO no dia 15 de novembro e foi determinado pelo IAF (International Accreditation Forum) que após um ano da publicação da norma ISO 9001:2008 todos os certificados emitidos devem estar de acordo com a última versão e, que, depois de dois anos, nenhum certificado ISO 9001:2000 permanecerá válido.

Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=63733

Microsoft deve liberar Windows 7 hoje para download

O novo sistema da Microsoft traz novidades, mas mantém os problemas de compatibilidade do Vista.

Conforme Steve Ballmer anunciou em sua palestra de abertura no CES, em Las Vegas, o primeiro beta do Windows deve ser liberado hoje para o público. O programa deve ficar disponível nesta tarde no horário de Redmond (onde fica a sede da Microsoft), o que significa à noite no Brasil. Nós estamos rodando as versões alfa há bastante tempo no INFOLAB, e, nesta semana, instalamos o beta 1 (build 7000). O software funciona sem falhas no nosso computador de teste.

Estão no Windows 7 várias novidades no funcionamento das janelas e da área de trabalho, uma barra de tarefas redesenhada e aperfeiçoamentos em aplicativos como Paint, WordPad e Calculadora (infelizmente, não no Bloco de Notas, que continua o mesmo). Um novo visualizador de fotos substituiu a Galeria do Vista (que ainda poderá ser baixada em sua edição Windows Live) e um programinha do tipo Post-It! passa a integrar o sistema. Além disso, o Power Shell, ferramenta para profissionais de TI herdada do Windows Server, faz sua estréia nos micros.
Para quem está esperando algo radicalmente diferente, valem dois avisos. O primeiro é que o Windows 7 terá os mesmos problemas de compatibilidade do Vista. Os drivers de dispositivos que rodam nos dois sistemas são os mesmos. Assim, quem tiver, por exemplo, um scanner que funciona com o Windows XP mas não com o Vista também não vai poder usá-lo com o Windows 7. O segundo alerta é que, embora a velocidade seja uma promessa do novo sistema, ela ainda não impressiona no beta 1. O sistema parece ser mais ágil que o Windows Vista, mas a diferença não é espetacular. Ou seja, quem tem um micro com XP e considera o Vista pesado demais provavelmente vai achar o Windows 7 pesado também.

No entanto, quando o Windows 7 começar a ser vendido, talvez no início de 2010, já terão se passado três anos desde o lançamento do Vista. Assim, os micros estarão, em média, um pouco mas poderosos. E o hardware antigo (com o qual há incompatibilidades) terá se tornado menos importante. Isso deve criar a percepção de que o Windows 7 é mais veloz e tem menos restrições de compatibilidade que o Vista. Acho que essa é a aposta da Microsoft.

Postado por - Maurício Grego - 09/01/2009 - 14:59

Fonte: http://info.abril.com.br/blog/estacaowindows/

Descanse em paz, Windows 3.x!

Depois de 18 anos, a Microsoft descontinua o sistema operacional.

A notícia pode parecer bizarra, já que o Windows 3.0 começou a ser vendido em 1990. Para a maioria das pessoas, ele já estava enterrado havia anos. Mas o fato é que o Windows 3.x sobreviveu em equipamentos dedicados, como caixas registradoras e sistemas de entretenimento em aviões. De vez em quando, vejo-o rodando no caixa de algum restaurante ou loja. A Microsoft forneceu suporte ao sistema até 2001. Mas só no último dia 1º de novembro deixou de licenciá-lo a fabricantes de equipamentos.

O Windows 3.x rodava sobre o MS-DOS como se fosse um aplicativo e tinha gráficos rudimentares para os padrões atuais. Mas sua importância foi enorme para a popularização do PC. Primeira versão do Windows a fazer sucesso, ele levou a interface gráfica e o mouse ao PC, oferecendo uma alternativa viável ao Macintosh. Seu gerenciador de memória estendida quebrou a barreira dos 640 KB que existia no DOS, permitindo o desenvolvimento de aplicativos mais complexos. Nos anos seguintes, a Microsoft criou variantes do sistema. As mais populares foram Windows 3.1, de 1992, e 3.11, de 1993. Esta última chamava-se Windows para Workgroups e foi a primeira versão do sistema a trazer recursos para uso em rede.

O Windows 3.0 exigia um processador 8088 e 384 KB de memória para rodar. Para trabalhar no seu modo mais avançado, bastava um 80386 e 1024 KB. Numa época em que o Windows Vista requer 2000 vezes essa capacidade para rodar com desempenho aceitável, medir a memória em KB parece coisa do século passado - e é. Mas essa era uma configuração avançada em 1990. Meu primeiro PC, comprado em 1988, nem sequer tinha um HD. Ele rodava MS-DOS em dois drives de disquete de 5 1/4 polegadas. Depois dessa sessão nostalgia sobre o Windows 3.x, só me resta dizer: descanse em paz.

Postado por - Maurício Grego - 07/11/2008 - 18:23

09 janeiro, 2009

CEO da SAP diz que SaaS não será plataforma popular

por Mary Hayes Weier InformationWeek EUA
09/01/2009

Bill McDermott admite, no entanto, que a empresa está caminhando com o Business ByDesign e espera um update durante a Sapphire Conference

Bill Mc Dermot, CEO e presidente global de operações da SAP, já tem opinião formada sobre quando o software-as-a-service (SaaS) se tornará uma plataforma popular onde as empresas vão realizar suas principais operações: "nunca". A afirmação foi feita durante uma entrevista concedida para a InformationWeek EUA.

As empresas precisam de um software onde elas possam construir os processos de seus negócios, explicou McDermott, e, por conta disso, o SaaS não oferece a possibilidade de um acordo para operações mais complexas, adicionou o executivo.

Como uma das maiores provedoras de aplicativos para empresas, é importante para os clientes entenderem como a SAP se comporta diante do SaaS, já que a indústria de software tem se movimentado na direção desta plataforma nos últimos anos. No entanto, tem sido difícil decifrar para onde a SAP está indo com o SaaS.

De alguma forma, a empresa tem de forma entusiasmada dado suporte a esse modelo de negócio - como quando fez o lançamento do Business ByDesing, voltado para empresas de menor a médio porte -, mas, recentemente, o co-CEO Leo Apotheker disse que era difícil fazer dinheiro com o SaaS.

Durante a entrevista, MCDermott indicou que a SAP ainda acredita em algumas formas de SaaS, mas não como um core business. Isso "não funcionaria", afirmou. O executivo lembrou que a SAP levou 36 anos para construir um modelo onde companhias globais pudessem tocar seus negócios. "Essa fundamentação é importante para as empresas", informou. "Elas gostam de ter o controle dos dados e não querem deixá-los nas mãos de outra pessoa", complementou.
Apesar da visão crítica do executivo em relação ao SaaS, a SAP ainda acredita no Business ByDesign. O sistema é voltado para empresas que necessitam gerir de forma melhor seus dados, "mas não podem ter um ERP tradicional". Além disso, o Business ByDesign tem chamado atenção de algumas companhias globais que olham para esse programa como uma boa plataforma ERP para algumas divisões satélites.

Lançado há mais de um ano, no entanto, apenas uma parcela dos clientes da SAP utiliza o produto, por isso os executivos da empresa reclamam da baixa lucratividade.

Fonte: http://www.itweb.com.br/

Comentário Pessoal
Quando alguém com o Know-How do MCDermott faz um comentário tão brusco, ele pode estar tentando destruir uma ameaça ou salvar o mercado de software.

07 janeiro, 2009

Frase da Semana

"Desde quando o mundo do desenvolvimento de programas para computador se preocupou com o que as pessoas querem? É tudo uma questão de evolução. O dia está se aproximando rapidamente, quando todos se curvarão para a mão de silício, e todos vocês suplicarão por piedade a seus deuses binários."

William Henry Gates III (Seattle, 28 de outubro de 1955), mais conhecido como Bill Gates,

Em um momento profético?

Adaptação - Economia Global


Não entendeu:
Google Tradutor
http://translate.google.com.br/?hl=pt-BR

01 janeiro, 2009

Projeto de Débito Direto Autorizado impulsionará investimentos do setor financeiro em TI

O segmento financeiro, grande comprador de tecnologia no Brasil, irá revolucionar o modo como as pessoas e empresas efetuam seus pagamentos, causando grande impacto nos segmentos de hardware (servidores e armazenamento de dados), software e serviços com o projeto DDA (Débito Direto Autorizado), cujo lançamento está previsto para o segundo semestre de 2009.

O Débito Direto Autorizado permitirá o recebimento eletrônico de compromissos de pagamentos, permitindo assim reduzir o número de boletos em papel. A expectativa da Febraban é de diminuir em 50% a emissão dos boletos impressos no prazo de três anos, ganhando agilidade e segurança, entre outras vantagens.

Segundo estudos da IDC, Brazil Quarterly Server Tracker Q308 e IDC Brazil Quarterly Storage Tracker Q308, neste ano, o segmento financeiro consumiu até agora cerca de 42,8% das receitas totais investidas em servidores (incluindo mainframes), assim como 29,3% do total investido em armazenamento de dados no país. Este segmento é o que responde pela maior fatia de investimentos em ambos os mercados.

Para Alexandre Vargas, analista dos mercados de servidores e storage da IDC, "a implementação deste projeto já influencia os investimentos em hardware, software e serviços das instituições financeiras participantes, e a tendência é que eles se intensifiquem nos próximos meses". A TIVIT, por exemplo, empresa ganhadora da licitação para o desenvolvimento e hospedagem deste projeto, irá demandar infra-estrutura para suportá-lo, mas ainda não divulgou o volume de investimentos a serem realizados. Na primeira fase do projeto, apenas as contas de consumo (água, telefonia e energia) serão beneficiadas. Já as contas que exigem um nível de detalhamento maior que o usual não serão contempladas por enquanto.

"Se analisarmos o impacto nos mercados de servidores e armazenamento de dados, a demanda por equipamentos será positiva, pois, segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC), comprovantes de diversos tipos de pagamentos têm que ser mantidos por até cinco anos, o que demandará uma grande capacidade de armazenamento em curto, médio e longo prazos", complementa Vargas.

Pela facilidade e segurança que o projeto proporciona, tanto aos usuários como para as empresas que emitem boletos de pagamento, a adesão de ambos poderá ser grande. Considerando que já existem 40 milhões de domicílios com acesso à Internet no Brasil e que as transações via Internet Banking (Pessoa Física) aumentaram 6% em 2007, pode-se esperar uma adesão signficativa a este serviço.

Grandes empresas de ERP que atuam no mercado brasileiro já têm trabalhado na adaptação de seus sistemas para se adequarem a este novo serviço. Esse sistema será disponibilizado, customizado e implementado dentro dos principais ERPs do mercado, aumentando assim a agilidade de processos como, por exemplo, a digitação dos códigos de barras, transporte dos boletos dentro das empresas, logística de documentos e outros.

Fonte: http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=110257&C=265
Visite também: http://www.febraban.org.br/projetodda/

Comentário pessoal:
O DDA é mais um projeto audacioso, que em conjunto com o SPED (Fiscal e Contábil), a NFe e a NFSe, fazem com que eu me sinta em um país moderno, contraditoriamente ainda temos empresas que investem pouco em tecnologia, mas isso irá mudar...
Sobre o DDA, logo postarei mais notícias, especialmente sobre o impacto dessa novidade no mercado de software de gestão.
Até logo...

Dicionário - Workaholic - Letra D

DDA - Débito Direto Autorizado
Projeto da FEBRABAN que permitirá o recebimento eletrônico de compromissos de pagamentos, permitindo assim reduzir o número de boletos em papel. A expectativa da Febraban é de diminuir em 50% a emissão dos boletos impressos no prazo de três anos, ganhando agilidade e segurança, entre outras vantagens.
Fonte: http://www.febraban.org.br/projetodda