07 maio, 2011

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Vida de Suporte

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O quê isso significa?

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Como elaborar uma boa proposta comercial?

Conheça os cuidados básicos que devem ser tomados na hora de elaborar uma boa proposta comercial

Editado por Daniela Moreira, de Exame.com

Elaborar uma proposta comercial assertiva requer alguns cuidados básicos. O mais importante deles é conseguir escutar o que cliente deseja. Em geral, o vendedor quer oferecer o que sabe fazer de melhor. Mas, nem sempre, isso é o que o cliente precisa.

Isso não significa que a empresa deve esconder aquilo que pode oferecer. Produtos e serviços complementares ao que o cliente procura podem ser sugeridos. Muitas vezes a empresa deixa de vender simplesmente porque o cliente nem sabia que ela também podería fazer isso ou aquilo.

O segundo passo é montar uma proposta bem organizada, simples e que vá direto ao ponto. A proposta tem que ter, no mínimo, um toque profissional. Isso já agrada quem está lendo.

Uma questão tão importante quanto acertar no conteúdo é conseguir cobrar o valor correto - sem exagerar nas “gordurinhas”, pois isso pode reduzir a competitividade, nem esquecer de incluir todas as despesas, impostos e, ainda, o lucro desejado.

Prestadores de serviço, em geral, pecam no tempo de execução prometido. É preciso ter cuidado, pois se o projeto gastar mais tempo do que o programado, o cliente trará rentabilidade menor que a prevista para a empresa. Por outro lado, exagerar na carga horária pode tornar o projeto "pesado" demais para o cliente.

Márcio Iavelberg é sócio da Blue Numbers Consultoria Empresarial, especializada em PMEs. É administrador, com MBA em Finanças e especialização em Direito Tributário.

Envie suas dúvidas sobre finanças para examecanalpme@abril.com.br.

06 maio, 2011

7 passos para proteger uma ideia inovadora

Aprenda qual o processo para pedir a proteção de sua invenção através de patente

Priscila Zuini, de Exame.com

São Paulo – As micro e pequenas empresas pediram 44% mais patentes entre 2006 e 2010, segundo o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi). O aumento é positivo, mas os pequenos empresários ainda se sentem intimidados na hora de proteger suas inovações.

Em todo o ano passado foram feitos quase 30 mil pedidos de patente no Brasil (o número ainda não foi consolidado pelo órgão). Destes, apenas 288 vieram de empresários de pequeno porte.

Para a coordenadora geral da Ação Regional do instituto, Rita Pinheiro Machado, o aumento do interesse de pequenos empresários em registrar patentes está relacionado aos novos incentivos à inovação no país. “O Inpi está capacitando as pessoas no uso do sistema e depois da lei de inovação, em 2004, estamos vivendo um momento muito favorável”, diz.

Apesar do prognóstico positivo, o processo de registro de uma patente, ferramenta que protege um invento, ainda permanece obscuro para muitos empreendedores. Um erro comum é imaginar que qualquer ideia pode se transformar em patente. “Ideias não são passíveis de patente. É preciso apresentar um projeto de algo que possa ser industrializado”, explica Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae/SP.

O processo todo pode durar de 5 a 10 anos para ser concluído e, a partir do momento em que a patente é concedida, o inventor tem direito de lucrar com ela por 20 anos. “Depois, passa a ser de domínio público”, afirma Rita.

A meta do INPI é reduzir o tempo do processo para 4 anos a partir do final de 2012. “Nossa expectativa é que fique mais rápido com a entrada de novos servidores”, diz Rita. Confira a seguir as orientações das especialistas para quem pensa em patentear um produto.

1. Verifique se seu produto é patenteável
Nem tudo pode ser patenteado. Os critérios para conseguir a proteção da patente é que o produto seja algo novo e possa ser industrializado. Na lista de artigos não patenteáveis estão planos de assistência médica, de seguros, esquemas de descontos em lojas, métodos de ensino, plantas de arquitetura, obras de arte, músicas, livros e filmes.

Neste momento, é preciso escolher entre uma patente de invenção, para algo absolutamente novo, ou de utilidade, para a melhoria de algo que já existe.

2. Faça uma busca
Esse não é um passo obrigatório, mas é interessante que antes de iniciar o processo o inventor faça uma pesquisa na área para ver se não existem patentes iguais à que está sendo pedida. O Banco de Patentes Centro do Documentação e Informação Tecnológica (CEDIN) é uma boa fonte para quem vai fazer a busca sozinho.

3. Escreva um pedido de patente
É com essa documentação que a sua ideia vai ser analisada. Por isso, reúna as informações mais precisas possíveis sobre o seu invento. Este documento precisa ter os formulários exigidos pelo Inpi, um relatório descritivo, reivindicações, desenhos (se for o caso) e comprovante de pagamento da taxa para entrar com o pedido.

Neste documento deve constar ainda o histórico da tecnologia que está sendo proposta, qual a diferença do seu produto e as suas reivindicações. O Inpi recomenda que a carta seja redigida com a ajuda de um especialista, para que tudo esteja completo e o processo seja mais rápido.

4. Deposite o pedido
O próximo passo é dar entrada na papelada. O pedido ficará em sigilo por um ano e meio antes de ser publicado para que outras pessoas tenham acesso à sua ideia através de uma publicação da RPI, ou Revista de Propriedade Industrial.

Você pode antecipar essa publicação mas a análise só começa mesmo depois de, pelo menos, 60 dias. O depósito dos pedidos de patente pode ser feito na sede do Inpi no Rio de Janeiro, ou em representações em outros estados.

5. Solicite o exame de sua patente
Um examinador de patentes será responsável por analisar o seu pedido. Isso será feito após uma solicitação, que deve ser protocolada em até 36 meses a partir do primeiro contato com o Inpi. Neste momento, quem for contra a sua patente pode apresentar provas aos examinadores, que devem emitir um parecer técnico.

Para isso, é preciso pagar uma taxa, que fica mais cara se a patente tiver mais do que dez reivindicações, ou seja, dez exigências feitas por você sobre o uso do projeto. Caso a patente não seja autorizada, é possível entrar com um recurso, que exige o preenchimento de um formulário e o pagamento de mais uma taxa.

6. Peça sua carta-patente
Se o seu pedido for aceito, você terá 60 dias para pagar uma taxa e solicitar a expedição de uma carta-patente, comprovante de que você detém os direitos do projeto.

Cheque se o documento traz um número de identificação, o título do projeto, o nome do inventor, o prazo de vigência, as reivindicações e os desenhos. Com isso, basta pagar as anuidades para manter a patente.

7. Pague todas as taxas
Para depositar um pedido, paga-se R$ 200. As micro e pequenas empresas recebem um desconto e pagam R$ 80. Para o pedido de exame, os valores vão de R$ 128 a R$ 500 dependendo do tipo de patente. Para expedir uma carta-patente, paga-se mais R$ 80, no caso de negócios de pequeno porte.

Brasil é país mais empreendedor do G20

Brasileiro investe, em média, 10 mil reais para abrir um negócio, segundo pesquisa que define o perfil do empreendedor em 60 países

Priscila Zuini, de Exame.com

São Paulo – O brasileiro é o povo mais empreendedor no G20 e também do Bric, abre negócios com 10 mil reais e enxerga cada vez mais oportunidades para virar patrão. Essas foram as principais descobertas do levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), divulgado hoje pelo Sebrae.

A pesquisa mapeia a atividade empreendedora em 60 países. O Brasil tem 17,5% da população adulta dentro da faixa de empreendedores em estágio inicial, o que significa que quase 22 milhões de pessoas estão tocando um negócio com até 3 anos e meio de vida.

China, Argentina, Austrália e Estados Unidos ficaram para trás. Entre os países do Bric, o Brasil fica na frente de China e Rússia. A Índia não participou do levantamento. “Se fizermos uma análise comparativa, temos quase o equivalente à população da Austrália desenvolvendo alguma atividade empreendedora no Brasil”, destaca o presidente do Sebrae Luiz Barretto.

Oportunidade x necessidade

Além de empreender mais, os brasileiros também avançam quanto o assunto é o motivo do negócio próprio. Segundo a pesquisa, a cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade, ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. “Se a economia continuar crescendo, o Brasil caminha para ter um perfil empreendedor muito similar ao dos países desenvolvidos”, afirma Barretto.

Foi constatado que quanto maior a escolaridade e a renda, maiores as chances de que o empreendedor abra um negócio por oportunidade e não por necessidade. Além disso, os jovens de 25 a 34 anos estão mais propensos a este movimento.

Mais de 40% dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18% querem manter a renda atual. “Esse é um dado que veio para ficar na economia brasileira e veio dessa fase de estabilidade econômica que passamos nos últimos anos. Isso impacta não só no mercado formal de trabalho, mas também no nível de qualidade do empreendedorismo brasileiro”, explica o presidente do Sebrae.

Apesar de buscar mais oportunidades e identificar mercados em potencial, só 16,8% dos entrevistados acreditam que estejam gerindo negócios inovadores. Barretto define esse dado como um grande desafio para o país. “Nos Estados Unidos esse índice é de quase 40%.

O Brasil aumentou a quantidade e melhorou a qualidade das empresas, mas tem que avançar muito quando o tema é inovação. Se pensar que o mundo é global e os chineses estão vindo, esse é um grande desafio para a economia brasileira”, diz.
O setor que mais atrai os novos empreendedores é o comércio, quatro em cada dez empresários optam por abrir um negócio deste tipo.

Eles enxergam mais oportunidades também nas áreas de alimentação, hospedagem, indústria da transformação e atividades imobiliárias.

Investimento

A pesquisa GEM 2010 mostrou ainda que 58% dos empreendedores abriram uma empresa com até 10 mil reais. Em menos de 20% dos casos o investimento ultrapassou os 30 mil reais. De cada 100 empresários, 18 conseguiram tirar uma ideia do papel com menos de 2 mil reais. Do total, 36% do investimento vem do bolso do próprio empresário, confirmando a ideia de que os brasileiros recorrem mais a crédito do que outros empreendedores. Os americanos, por exemplo, costumam ter 86% do valor necessário para abrir um negócio.

Familiares, amigos e vizinhos acabam se tornando investidores dessas empresas. Os empreendedores reivindicam menos exigência dos bancos, mais financiamentos públicos e centrais de aval municipais para alavancar os negócios.

Perfil

Entre homens e mulheres, a taxa de empreendedorismo no Brasil é quase igual. Elas se destacam no cenário mundial. Só as mulheres de Gana empreendem mais do que as brasileiras.

O Brasil também se destaca em relação à faixa etária dos empreendedores. Os brasileiros estão mais propensos a empreender dos 18 aos 34 anos.

A pesquisa GEM é feita desde 1999 pelo Global Entrepreneurship Research Association, organização coordenada pela inglesa London Business School, pelos americanos da Babson College e pela chilena Universidad Del Desarrollo. No Brasil, o levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBPQ) em parceria com o Sebrae.

04 maio, 2011

Serpro discute transparência eletrônica

BRASÍLIA – O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) realiza nos dias 11, 12 e 13 de maio, em Brasília, o 4º Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).


A edição deste ano tem como tema a abertura de dados públicos e governamentais (Dados Abertos para a Democracia na Era Digital) e quer mobilizar ativistas, hackers, pesquisadores e estudantes para discutir a transparência de informações e a criação de ferramentas de acesso.

Segundo o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, o Consegi é um evento no qual “o governo fala com a sociedade” sobre a construção de novos sistemas e soluções digitais para compartilhamento de dados. Em sua opinião, seria “impraticável qualquer modelo de democracia” nos dias atuais que não contasse com o ambiente computacional para participação e controle.


Para ele, também não é possível conceber nenhum sistema de informação que não tenha suporte na informática e nem pensar o funcionamento da administração pública sem o governo eletrônico.


O Serpro é o criador dos sistemas que alimentam o Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) com dados sobre os gastos do governo federal; dos sistemas de votação eletrônica nas eleições brasileiras e dos sistemas para preenchimento e transmissão do Imposto de Renda Pessoa Física.


Mazoni avalia que o Brasil está entre os cinco países mais adiantados no funcionamento de governo eletrônico, mas pondera que a prestação de informação ainda é fragmentada conforme a origem e modalidade. Ele defende a necessidade de unificar o acesso à informação por processo. “Nosso objetivo é ter serviços gravitando em torno do CPF [Cadastro de Pessoa Física]”, exemplifica fazendo referência ao registro da Receita Federal que poderia ser chave de acesso simultâneo a informações públicas de interesse de cada usuário.


Durante o Consegi ocorrerá um encontro de hackers, o Transparência HackDay, para a produção de aplicativos que facilitem o acesso do cidadão às informações públicas. Segundo a coordenadora do Consegi, Ana Amorim, os hackers estarão em uma “zona de imersão em dados abertos” e a expectativa é que concebam e desenvolvam programas que favoreçam o empreendedorismo e a participação política. Para ela, o evento ajuda a “acabar com a cultura autoritária” e faz “um resgate da democracia online”.


Nos três dias de evento, os participantes do Consegi poderão acompanhar 70 minicursos nos níveis iniciante, médio ou avançado ministrados por especialistas, inclusive estrangeiros, em áreas como rede social, TV digital, modelagem de negócios, acessibilidade e redação para web. Até o fechamento desta matéria 3.073 pessoas tinham feito a inscrição no encontro, pelo link http://www.consegi.gov.br/inscricao_form. O evento ocorrerá na Escola de Administração Fazendária (Esaf) e também poderá ser acompanhado pela internet.

03 maio, 2011

Dados capturados: Apple e Google vão depor no Congresso dos EUA

Senado convoca as empresas para que se defendam das acusações de que capturam dados de usuários de smartphones.



Executivos da Apple e da Google terão que depor no Congresso dos Estados Unidos no próximo mês, por conta de acusações de que os smartphones com seus sistemas operacionais capturam dados de usuários sem autorização. A informação foi confirmada por dois senadores na quinta (28/4).

“Tenho o prazer de informar que as duas empresas confirmaram que mandarão representantes para depor sobre a questão relacionada à tecnologia móvel e a privacidade”, declarou o senador Al Franken.Segundo ele, anunciou que a iniciativa de ouvir as empresas é o primeiro passo na investigação promovida pelo Congresso norte-americano relacionada aos problemas divulgados nos últimos dias.

Na semana passada, dois consumidores que vivem nos Estados Unidos entraram na Justiça contra a Apple por conta da revelação, de que a empresa captura dados de localização de usuários do iPhone e do iPad.Vikram Ajjampur, da Florida, e William Devito, de Nova York, entraram com seus processos na sexta (22/4), acusando a Apple de fraude e práticas de negócios enganosas, entre outras violações de leis estaduais e federais.

O processo foi iniciado dois dias após pesquisadores da área de segurança terem divulgado informações sobre o fato de iPhones e iPads capturarem diariamente dados dos usuários que mostram a localização dos proprietários, registrando seus passos. As informações são gravadas em um arquivo não criptografado e que pode ser obtido com certa facilidade, segundo os especialistas.

Não adianta desabilitar...

Nos últimos dias, a Apple tem sido alvo de críticas de grupos que defendem a privacidade, por conta da coleta de dados automaticamente via iPhone. Para evitar esse rastreamento, bastaria desativar o serviço de localização.
O problema é que isso não é o suficiente. É o que mostrou um teste feito pelo Wall Street Journal.

Segundo a publicação, o smartphone coleta e armazena dados de posicionamento mesmo quando o recurso de localização está desligado. Com a ajuda de um especialista em segurança, o jornal desabilitou os serviços de localização e verificou o que era capturado pelo aparelho, movendo o iPhone para outros pontos. Depois de algumas horas, o arquivo mostrava todos os pontos.

Pressionada, a Apple finalmente se manifestou, no dia 27/4: “Ele não deveria fazer isso. É um bug (falha), que planejamos corrigir em breve (nas próximas semanas)”

Na semana passada, o deputado republicano Edward Markey solicitou que o Congresso dos Estados Unidos investigue o serviço de localização do iPhone, afirmando que a captura de dados pode colocar crianças em risco, pois sequestradores poderiam “hackear” seus aparelhos e usar as informações.

Já o senador Al Franken pediu explicações não apenas à Apple, mas também à Google, que também está sendo acusada de coletar dados sem autorização. O político quer que as empresas informem o que capturam, por quanto tempo armazenam os dados e o que fazem com eles.

Fonte: http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2011/04/29/dados-capturados-apple-e-google-vao-depor-no-congresso-dos-eua/

Sua infra foi para a nuvem

Evanildo da Silveira, especial para a INFO

SÃO PAULO - A computação em nuvem permite às empresas pequenas e médias dar saltos rápidos sem gastar fortunas com infraestrutura.


Criada há seis anos, em Belo Horizonte, como uma pequena distribuidora de games para celular, a Samba Tech mudou seu foco de negócios em 2007 e passou a distribuir vídeos pela internet. Desde então, cresceu 300% e hoje mostra números que impressionam. São cerca de 150 000 vídeos distribuídos para mais de 100 países, 500 milhões de visualizações e 6 000 terabytes de tráfego por ano. A expectativa de faturamento para 2011 é de 15 milhões de reais e entre seus clientes estão o SBT, O Boticário e o portal R7, site de notícias da Rede Record, além de clubes de futebol como Atlético Mineiro e Internacional.


Mas esse crescimento rápido seria penoso se a Samba Tech não tivesse optado por soluções de computação em nuvem no lugar de montar uma estrutura própria de TI. A principal vantagem da nuvem está exatamente em permitir às empresas de pequeno e médio portes dar saltos em ritmo acelerado. Isso acontece porque no cloud computing as companhias armazenam e processam os dados em servidores de parceiros, acessados remotamente. “Tivemos uma redução de 50% nos custos de infraestrutura”, diz Fernando Campos, diretor técnico da Samba Tech.


Além dos custos, apostar na nuvem tem gerado vantagens como alta disponibilidade de acesso às informações, facilidade de integração e menor esforço para a atualização de hardware e software. No caso da Samba Tech, a estrutura para armazenar vídeos e soluções de TI exigiriam muitos servidores físicos. “Precisaríamos de um grande investimento inicial para manutenção, mão de obra; e muitas vezes esses servidores se tornam obsoletos rapidamente”, afirma Campos. “Soluções de cloud computing eliminam esse gargalo.”

Fábio Peciguelo, diretor de operações e data center da DHC, Diveo e Uol Host, que estão em processo de fusão, afirma que os custos são transferidos para o fornecedor — no caso da Samba Tech é a Rackspace Hosting —, que obtém ganhos em escala e os repassa para seus clientes. “Além disso, as empresas pagam sob demanda, ou seja, apenas pela capacidade de processamento que usam”, diz Peciguelo.


Usar a nuvem foi essencial para o sucesso da Zetks, pequena empresa de vendas de ingressos pela internet para shows e eventos, fundada em agosto de 2010 em Salvador, Bahia. O primeiro evento em que operou foi um rodeio, em abril de 2010, quando vendeu 70 000 ingressos. Depois, fez o mesmo para os shows de Paul McCartney no Brasil. Seu próximo megashow é o Rock in Rio, em setembro. “Sem a nuvem, jamais poderíamos trabalhar para grandes eventos”, diz o fundador da Zetks, Camilo Teles. “Não teríamos capital suficiente para investir.” A empresa usa as soluções Azure e BizSpark, da Microsoft, que, entre outras características, permitem que atenda a situações de grande variação de demanda.


“Não sabemos como será a procura por ingressos de um determinado evento”, diz Teles. “Às vezes, um servidor só dá conta, em outras, são necessários mais de 30. Com a solução de cloud computing, quanto mais pessoas acessam o site, mais servidores são disponibilizados pelo fornecedor”, diz Teles. “Isso evita que o serviço fique fora do ar.” A Zetks já triplicou de tamanho desde sua fundação, com mais de 1 milhão de ingressos vendidos, e conta com apenas 12 funcionários.

Segurança ainda é problema


Para a e-Genial, que ministra cursos online de tecnologia e inovação em tempo real, com sede em Sorriso, no Mato Grosso, a nuvem foi determinante para o crescimento. “Somos uma empresa pequena, de investimento próprio, e optar por criar produtos web usando cloud tem como principal objetivo a redução de custos, que, comparados a servidores dedicados, são mais baixos”, diz o diretor de desenvolvimento e inovação Carlos Eduardo Franco.


“Quando começamos, há seis anos, operávamos com servidores dedicados que tinham um custo alto, de cerca de 1 500 reais por mês. Há três anos, optamos pela nuvem e hoje temos um servidor dedicado e todos os outros na nuvem, com custo inicial que vai de 75 dólares (125 reais) a 220 dólares (367 reais) por mês.” Hoje, a e-Genial tem cinco fornecedores de cloud computing, entre eles a Locaweb, a Webbynode e a Amazon EC2. Antes da nuvem, a e-Genial conseguia colocar no máximo 100 pessoas simultaneamente em suas salas de aulas virtuais, número que hoje saltou para 1 000.


Mas nem só as pequenas empresas podem se beneficiar da computação em nuvem. Companhias de maior porte também obtêm vantagens. Um exemplo é a Granero Transportes, fundada em 1967, que passou a utilizar soluções de cloud computing no ano passado, com o Google Apps Premier Edition. Usa ainda o ERP Protheus, da Totvs, e o data center da Ascenty, em São Paulo. “Tínhamos um data center próprio com cerca de 70 servidores, com os diversos aplicativos e 30 técnicos na gestão e na manutenção dessa estrutura”, afirma Rafael Granero, diretor administrativo da transportadora. “Optamos pela desmobilização da área e pela terceirização para eliminar os constantes investimentos pesados em ativos de TI e também na melhoria de performance das aplicações”, diz Granero.

Após a implementação da nova plataforma, melhorou a integração dos funcionários das 60 localidades onde a Granero tem negócios, aumentou a disponibilidade de armazenamento e é possível hospedar vídeos no Google Videos e criar uma intranet por meio do Google Sites. Além disso, os serviços estão mais estáveis, há simplicidade e praticidade na administração das contas, sincronização com dispositivos móveis e redução no volume de spams recebidos. Soma-se a isso uma grande redução de investimentos em servidores físicos.


Apesar do saldo positivo, o cloud computing ainda tem problemas, e o principal deles é a segurança. “Como as pessoas podem acessar a nuvem por meio de diferentes dispositivos eletrônicos e as informações armazenadas são compartilhadas por diversas companhias, inclusive as concorrentes, há receio quanto à segurança”, afirma André Assef, diretor operacional da Desix, especializada em seleção e recrutamento de profissionais de TI.


Rafael Granero cita como outra desvantagem a necessidade de reforço da infraestrutura de telecomunicações da empresa. “Ela fica mais cara, porque a redundância é indispensável”, afirma. Mas, como mostram os exemplos, isso não impede que usem a nuvem de forma bastante criativa.

Ações da MS têm maior queda desde 2009

Por Reuters

SEATTLE - As ações da Microsoft registraram a maior queda em quase dois anos nesta sexta-feira, um dia após a companhia divulgar queda nas vendas do sistema operacional Windows.


A segunda maior companhia de tecnologia dos Estados Unidos, atrás apenas da Apple, atingiu a previsão Mas investidores temem que a desaceleração das vendas de computadores pessoais possam prejudicar a comercialização do Windows e do Xbox, reduzindo as margens de lucro e resultando em perdas para a empresa.


As ações da Microsoft caíam 3,6 por cento às 16h50 (horário de Brasília), maior queda percentual em um dia desde julho de 2009.

de lucro trimestral de Wall Street e superou a estimativa de vendas totais na quinta-feira.

02 maio, 2011

Apple desbanca Microsoft em lucro e receita

Por Rogerio Jovaneli, de INFO Online

SÃO PAULO – Após passar a Microsoft em valor de mercado em maio do ano passado e de superá-la em receita no terceiro trimestre de 2010, agora a Apple também deixou a gigante de software para trás em lucro.


A empresa de Steve Jobs já havia divulgado lucro de US$ 6 bilhões no trimestre encerrado em 26 de março. Agora, a Microsoft informou que teve um lucro líquido de US$ 5,23 bilhões em seu terceiro trimestre fiscal (janeiro a março).

É a primeira vez em 20 anos que a Microsoft é desbancada em lucro e receita, revela o jornal The Guardian.


A receita da Apple aumentou 83%, para US$ 24,67 bilhões, contra 16,43 bilhões dólares da Microsoft.


O principal motor dos resultados da Apple foi o iPhone. A companhia vendeu 18,7 milhões de unidades do produto no segundo trimestre fiscal, mais do que o dobro do número registrado em igual período do ano passado.


E é justamente o desempenho no segmento móvel a principal dificuldade da Microsoft. A empresa não é competitiva nesse setor onde a Apple é top, quadro que o pessoal em Redmond tenta reverter com a parceria que fechou recentemente com a fabricante Nokia.

Hacker GeoHot fala sobre ataques à PSN

SÃO PAULO - “Vocês mancham a imagem da comunidade hacker, mesmo se os seus alvos forem babacas como a Sony”. Este é o recado de GeoHot para os responsáveis pela invasão da Playstation Network na semana passada.


O hacker, conhecido por ter desbloqueado o Playstation 3 e postado as informações online, escreveu em seu blog a respeito de toda a comoção em torno da PSN. O jovem, que se chama George Hotz, foi processado pela Sony e, após um acordo, acabou banido da rede de jogos e proibido de modificar qualquer console da marca; ele negou qualquer envolvimento com o caso do PSN.

“Para começar, estou feliz de não ter uma conta PSN agora. Como vítima de furto de identidade uma vez, eu sinto por aqueles que tiveram seus dados roubados (...). A todos os que pensam que estou envolvido de alguma forma nisso: eu não sou louco e prefiro não ter o FBI batendo na minha porta”.


Geohot ainda ressaltou que há uma grande diferença entre desbloquear a segurança do seu próprio equipamento e hackear o servidor de outra pessoa para roubar dados. O jovem escreve que, antes da confusão, estava planejando criar uma rede alternativa de PSN para que os aparelhos com jailbreak pudessem jogar sem interferir na experiência de outros usuários. “Infelizmente, eventos me levaram a outro caminho – mas se eu tivesse me saído bem vocês teriam agora um lugar para jogar PS3”, alfineta ele.


Hotz ataca a Sony e diz que não se deve culpar os engenheiros da empresa, mas sim seus executivos que “declararam guerra aos hackers, riram da ideia de que pessoas poderiam penetrar a fortaleza que um dia foi a Sony, reclamaram incessantemente sobre pirataria e continuaram contratando mais e mais advogados quando tudo o que precisavam era contratar bons especialistas em segurança. Alienar a comunidade hacker não é uma boa ideia”.


O jovem escreve que, embora não se saibam detalhes do ataque à PSN, ele “aposta que a arrogância da empresa” teve algo a ver com isso. “Como todos sabemos que o PS3 é não- hackeável”, ironiza, “por que gastar dinheiro adicionando segurança inútil entre o cliente e o servidor?”. O hacker aponta ainda que o problema de vazamento é exclusivo da Sony. “Reparem que foi somente o PSN que entregou todos os seus dados pessoais- não a Xbox Live quando o 360 foi hackeado, não o iTunes quando o iPhone teve jailbreak”.

Por fim, GeoHot dá mais um recado ao invasor da PSN: “Você é claramente talentoso e terá muito dinheiro (ou uma sentença de prisão e falência) no futuro. Não seja um idiota vendendo as informações das pessoas. Eu adoraria ver como você fez tudo isso... Deus sabe que nunca ouviremos isso da Sony”.

29 abril, 2011

O melhor momento para pedir aumento de salário

Talita Abrantes, de EXAME.com


SÃO PAULO – A economia está em alta e seus superiores nunca estiveram tão otimistas com os negócios da empresa. Agora, em termos salariais, você (ainda) está sonhando com o momento em que irá participar deste momento histórico?

Mas, calma. Antes de rumar para a sala do chefe e perguntar pelo incremento na remuneração vale lembrar que para tudo há um tempo certo - inclusive quando o assunto é promoções na carreira e aumento salarial.


Pelo menos é o que indica pesquisa recente elaborada pela rede profissional LinkedIn. Com base nos dados de 90 milhões de usuários ao redor do mundonas duas últimas décadas, a empresa constatou que janeiro continua sendo o mês com maior concentração de promoções. E, portanto, o momento mais propício para mirar os olhos da chefia e conversar sobre o seu futuro profissional (e salarial).

“É um dado histórico. Boa parte das empresas aproveitam este período para concluir as avaliações de desempenho dos funcionários e fechar seus planos estratégicos. Neste contexto que são oferecidos os aumentos salariais”, diz Fátima Motta, sócio diretora da FM consultores e professora do núcleo de gestão de pessoas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Agora, não se apavore caso janeiro tenha passado sem qualquer indício de uma maior robustez salarial em 2011. A pesquisa revela que, na última década, o número de promoções diminuiu proporcionalmente no primeiro mês e se diluiu ao longo de outros períodos do ano. Para se ter uma ideia, durante a década de 90, segundo o estudo, 22% das promoções aconteciam em janeiro. A partir da última década, este índice caiu para 16%.

Nesse caso, a concentração varia de acordo com o país e área de atuação. Por exemplo, depois de janeiro, junho e julho são os meses em que mais pessoas foram promovidas nos Estados Unidos. Na Índia, abril foi o mês vice-campeão de movimentações no mercado de trabalho.

Os dados referentes à realidade do Brasil ainda não foram contabilizados, mas devem ser divulgados em breve, de acordo com o representante do LinkedIn no país. Mesmo assim, os números de promoções por setor dão alguns indícios de como o mercado de trabalho tem se comportado em território nacional.

Por exemplo, a área de tecnologia da informação segue o padrão trimestral de movimentação. Nesse setor, de acordo com o estudo, durante a última década houve maior número de promoções no início de cada trimestre.

“Isso está muito relacionado com planejamento estratégico. Se as metas foram superadas no trimestre e há profissionais que ela corre o risco de perder, uma das estratégias é aumentar o salário”, diz André Asseff, diretor da Desix.

Mas isso varia conforme a característica de cada mercado. No setor de Ensino Superior, por exemplo, as movimentações de carreira ficaram mais intensas durante as férias de verão de países como Estados Unidos e Inglaterra.

Para o diretor da Desix, a diluição das promoções ao longo do ano no caso do Brasil é uma provável consequência do atual cenário econômico e social do país. “De um lado, há uma carência profunda de profissionais qualificados. De outro, uma geração que quer resultados de carreira imediatos”, afirma Asseff. “Se combinado a isso, há uma pressão por entrega de projetos e bom desempenho, então realmente haverá promoções ou aumentos salariais ao longo do ano”.

Bom senso

Mas isso, segundo ele, varia de acordo com a política de movimentação de carreira de cada empresa. Em algumas, os critérios são mais rígidos. Nessas, em nome da manutenção da cultura organizacional, é possível sim que um bom funcionário tenho um pedido de aumento salarial negado.

Por isso, a regra de ouro para quem pretende negociar um crescimento na hierarquia dentro na empresa (ou um reajuste no salário) é compreender muito bem qual o contexto de negócios em que ela está inserida. Ou seja, é preciso saber quais são as políticas que norteiam as decisões dos gestores e, principalmente, qual a realidade do mercado.

“Às vezes, o seu pacote de remuneração está de acordo com o oferecido em outras empresas. Então, isso não justificaria um aumento por si só”, diz Fabiano Caxito, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) e autor do livro “Não deixo a vida me levar, a vida levo eu!” (Editora Saraiva).

Bom senso também é essencial. Isso porque, muitas vezes, os profissionais podem tender a uma espécie de narcisismo além da conta e “pensar que é um peça chave para a empresa, quando na verdade não é”, diz Asseff.

Por isso, vale fazer um “check-up” da sua atuação como profissional. “Se você fez o que foi pedido, então está sendo pago de acordo com o que foi combinado”, diz Fátima, da ESPM. “O reconhecimento só pode vir quando seu desempenho vai além daquilo que era esperado”.

Para ela, nesses casos, o profissional nem precisa entrar com o pedido de promoção ou aumento. Bons gestores estão sempre atentos a pessoas com este perfil.

Mas se este não for o caso do seu setor, a solução é negociar de maneira assertiva e objetiva. Em outras palavras, nada de blefar, reclamar ou choramingar como se estivesse pedindo esmola. A dica é pensar em uma argumentação sólida, baseada em dados e fatos relevantes para a companhia.

28 abril, 2011

6 redes sociais que podem ajudar na carreira

SÃO PAULO - Segundo pesquisa da E.life, quase metade dos usuários de redes sociais dedicam cerca de 41 horas semanais para acessá-las. Que tal usar esse tempo para cuidar de suas aspirações profissionais?

Mas não vale ficar logado apenas no LinkedIn. EXAME.com listou seis redes sociais mais especializadas que podem ajudar você a ir além do networking.

De olho no concurso

No percurso para conquistar uma oportunidade de carreira no setor público, vale unir forças com pessoas que estão na mesma situação. A rede Até passar se propõe a fazer a ponte para esses relacionamentos. O sistema oferece simulados, grupos de estudo e até fórum de discussão para tirar dúvidas.

O reality show da leitura

Não consegue terminar de ler aquele livro que começou há anos? Ou está a procura de boas sugestões? A rede Goodreads pode ser uma boa pedida. O site, dedicado aos amantes do mundo da literatura, permite que você faça análises de livros, participe de grupos de discussão e descubra as melhores sugestões para o seu perfil.

A rede ainda dá uma mão para quem tem dificuldades para colocar a leitura em dia. Ela oferece um sistema que mostra o quanto de páginas você avançou em cada obra – e mostra isso para todo mundo. É uma boa maneira para recrutar uma patrulha de fiscalizadores para lembrar você de ler.

Intercâmbio online

Que tal praticar (ou até aprender) outro idioma com nativos? A rede social Live Mocha promete isso. Ela possui mais de 37 cursos completos de idiomas disponíveis online – com opções que agregam até mandarim. Mas, para isso, é preciso desembolsar de 29 dólares a 149 dólares com planos mensais ou anuais. A rede colaborativa, no entanto, é gratuita. Lá, é possível falar com pessoas do mundo todo e, até, pedir algumas dicas na hora de estudar.

Outra opção para quem quer usar o conceito de colaboração para estudar um novo idioma é o site Italki.

Empresas na vitrine

Antes de aceitar uma proposta de emprego, vale espiar os comentários da rede social Glassdoor. O site oferece uma espécie de raio-X das principais empresas do mundo. Mas para além da divulgação de dados de salários e características da companhia, o sistema permite que funcionários façam ‘reviews’ anônimos do clima de trabalho na empresa. Disponível em inglês.

Na onda da inovação

A rede Movere.me é ideal para profissionais repletos de ideias ou que pretendem ajudar em movimentos inovadores. Com ela, é possível recrutar gente para seus projetos bem como aderir aos planos de outras pessoas. O site oferece também um meio para receber incentivos financeiros de terceiros.

Talita Abrantes, de EXAME.com

27 abril, 2011

Cloud deve crescer 7 vezes até 2014, diz IDC

Vinicius Aguiari, de INFO Online

SÃO PAULO – Em evento realizado em São Paulo e que contou com a participação de cerca de 500 profissionais de TI, a consultoria IDC apresentou um panorama do mercado de Cloud Computing no Brasil e outros países.

De acordo com os estudos realizados pela IDC, o Brasil é o país da América Latina que mais tem interesse por Cloud Computing. Atualmente, 18% das médias e grandes empresas brasileiras já utilizam alguma aplicação de computação em nuvem. Até 2013, esta fatia deve saltar para 30% a 35%.

De acordo com a IDC, atualmente são investidos 85% dos recursos na operação e apenas 15% em inovação. “O ideal seria ter, no mínimo, 30% para a área de inovação”, declara Ricardo Villate, vice-presidente de pesquisas e consultoria da IDC América Latina.

Nos demais países da América Latina, 14,5% das empresas têm ou planejam ter algum tipo de aplicação. “Cloud não é mais um hype de mercado”, afirma Mauro Peres, country manager da IDC Brasil. “Cerca de 98% das companhias consultadas acreditam que essa tecnologia veio para ficar, embora muitas delas apontem receios, como segurança e precificação”, declarou ele.

Nos Estados Unidos, entre 45% e 55% das companhias médias e grandes já utilizam algum serviço de Cloud. Na Europa o número está entre 35% e 40%.

Para 2011, a IDC estima que sejam gastos US$ 10 bilhões em aplicações de Cloud Privada, como servidores, storage e rede, em todo o mundo. No Brasil, 80% dos investimentos serão direcionados à implementação de ambientes que misturam a Cloud Privada com a Cloud Pública.

As pesquisas da IDC revelam também que a redução de custos, a possibilidade de pagamento por uso e a elasticidade dos sistemas estão entre os atributos mais valorizados pelas áreas de TI no Brasil quando questionadas sobre os benefícios esperados de um ambiente em nuvem.

Fonte: http://info.abril.com.br

26 abril, 2011

Redes Sociais demandam um novo profissional

Talita Abrantes, de EXAME.com

SÃO PAULO – As companhias entraram de vez nas redes sociais - e levaram junto as campanhas publicitárias. Como consequência, cresce a demanda por profissionais de publicidade e marketing totalmente sintonizados à onda das novas mídias.

No entanto, saber tudo sobre Twitter e Facebook é essencial, porém não é suficiente.

O novo cenário pede pessoas que "sejam uma mistura de relações públicas, psicólogo, jornalista e publicitário, mas que também tenham conhecimentos matemáticos, já que tudo pode ser medido em tempo real", diz Gil Giardelli, professor de marketing digital da pós-graduação da ESPM.

A formação tem que ir além. Para seguir a lógica e o ritmo dessa era, o profissional precisa ter conhecimentos de edição de vídeo e fotografia para criar soluções em tempo real. Fato que requer rapidez e muita criatividade.

Junte-se a isso as habilidades típicas de quem trabalha no meio offline, como entender profundamente o mercado e os negócios do cliente, além do comportamento do público-alvo na internet.

"O grande desafio hoje é equilibrar as campanhas em todas as mídias", diz o professor. Ganha pontos quem tiver a resposta e a estratégia ideal para essa convergência.

Fonte: http://info.abril.com.br/

25 abril, 2011

Aprenda com perguntas de entrevista do Google

Talita Abrantes, de EXAME.com

SÃO PAULO - Como uma das empresas mais queridinhas dos jovens profissionais, o Google pega pesado na hora de escolher as pessoas que irão compor seu time de colaboradores.

Prova disso, é o grau de dificuldade de algumas das perguntas das entrevistas de emprego da gigante de buscas.


Com base em uma lista de perguntas feita a clientes da consultoria americana Impact Interview que participaram dos processos de seleção da empresa, EXAME.com selecionou as 12 questões mais cabeludas.

Alerta: não vale tentar decorar as respostas para essas perguntas na véspera da entrevista. Criatividade e trajetória profissional sólida são requisitos básicos para quem quer trabalhar no Google.

Em outras palavras, ganha pontos quem se preparou durante a vida toda para uma oportunidade dessas. Confira as lições que a entrevista de emprego do Google pode trazer para sua carreira:

1. O que é dois para o poder de 64? (Engenheiro de software)

Lição I. Não subestime os fundamentos

Quem não sabe nada de cálculos binários pensou mais do que duas vezes. Quem sabe, respondeu sem hesitar: dois é a base de 64 – o fundamento da tecnologia, já que tudo é processado na base 2.

Aparentemente, a resposta pode ser simples, mas ela é capaz de revelar muito sobre o candidato, segundo André Assef, diretor da consultoria Desix.

Mas o ponto nessa não é só ter a reposta na ponta da língua e, sim, aprender a aplicar conceitos básicos nas tarefas diárias mais complicadas.

“O profissional que tem a capacidade de recorrer à base de seu conhecimento pra resolver situações complexas é mais direto”, diz o especialista. "Se ele não faz isso, pode até ser um bom técnico, mas não tem domínio do conhecimento".

2. Imagine um armário repleto de camisetas. É muito difícil encontrar uma camiseta nele. Então, como você organizaria o armário para encontrá-las facilmente? (Gerente de produto)

3. Projete um plano de evacuação para São Franscisco (Gerente de produto)

Lição II. Vá além do óbvio

As empresas – e isso, evidentemente, inclui o Google – querem profissionais capazes de superar as expectativas para o cargo em questão. Eles procuram gente que vá além dos conceitos que aprendeu nos bancos da faculdade, pós-graduação ou MBA.

Isso fica evidente nas duas questões da página anterior.

Em que circunstâncias um gerente de produto de uma empresa de tecnologia precisaria fazer um plano de evacuação de uma cidade ou organizar uma armário de camisetas? Provavelmente, nunca.

A chave da resposta, contudo, não está nas funções do cargo em questão.

Mas, sim, na capacidade do candidato para relacionar conceitos de diferentes áreas para a solução de problemas – um tipo de habilidade em alta para todas as funções.

4. Se você fosse o Gerente de Produto do Google Adwords, como faria um plano de marketing desse produto? (Gerente de marketing de produto)

5. Quem são os principais concorrentes do Google e como Google compete com eles? (Gerente de marketing de produto)

6. Se você fosse o gerente de marketing de produto do Gmail, como faria um plano de marketing para alcançar 100 milhões de clientes em seis meses? (Gerente de marketing de produto)

7. Quanto você acha que o Google fatura diariamente apenas com as propagandas no Gmail? (Gerente de marketing de produto)

Lição III. Saiba tudo sobre o negócios e o segmento de atuação da empresa

A regra é básica. Nunca vá para uma entrevista de emprego sem investigar a lógica de negócios da empresa. Entrar no site institucional, no entanto, não é suficiente.

As perguntas feitas pelos recrutadores da companhia de Larry Page mostram que é preciso ter conhecimentos profundos sobre lógica de mercado e estrutura do segmento de atuação da empresa. Algo que uma busca rápida no Google não resolveria.

“O profissional precisa conhecer a cadeia de valores que cercam os produtos dessa companhia”, diz o especialista. “Toda a empresa vive de lucro. É preciso entender o caminho do dinheiro, desde os produtos e público alvo até os principais concorrentes e as estratégias da companhia”.

8. Você é o capitão de um navio pirata e sua tripulação fará uma votação para definir como o ouro será dividido. Se menos da metade dos piratas concordar com sua proposta, você será morto.Como você recomendaria um meio para dividir o ouro de forma a ganhar uma boa recompensa mas ao mesmo tempo sobreviver? (Engenheiro-chefe)

Lição IV. Líder, apesar do cargo

Mesmo sem ocupar um cargo de liderança, todo profissional precisa desenvolver características de compatíveis com quem assume essa função.

Seja para se relacionar com um cliente, convencer o chefe de um novo projeto ou simplesmente lidar melhor com os colegas de trabalho.

“É o fato de você se perguntar constantemente sobre como levar as pessoas para o mesmo lado, como identificar qual a visão delas e alinhá-las”, diz Assef. “Essa habilidade é fundamental independente do cargo”.

Poucos nascem com esse tipo de competência. Quem não tem o dom, no entanto, pode trabalhar meios para desenvolvê-lo.

E como fazer isso? Basicamente se relacionando de maneira a conhecer ao máximo os mistérios da condição humana. Feito isso, vale pesquisar métodos na internet – como o especialista aconselha.

9. Quantas bolas de golfe cabem em um ônibus escolar? (Gerente de produto)

Lição V. A capacidade de “se virar”

Na vida real, na hora de tomar de decisões, quase sempre todas as variáveis não estão postas. Ou seja, você tem que agir, sem ter muita ideia do cenário completo. É a maneira como o candidato lida com situações assim que os recrutadores do Google tentaram identificar com essa pergunta.

“O fundamental é proatividade e bom senso, sem dar uma reposta absurda”, diz Assef. De acordo com ele, essa pergunta, feita a um aspirante ao cargo de gerente de produto, exigiria também agilidade de raciocíonio, visão espacial e noção de todo.

10. Explique, em três sentenças, o que é uma base de dados para seu primo de oito anos. (Gerente de produto)

11. Que método você usaria para encontrar uma palavra no dicionário? (Engenheiro de software)

12. Como você armazenaria 1 milhão de números telefônicos? (Engenheiro de software)

Lição VI. Use seus conhecimentos – sem complicar

Habilidade de comunicação é um requisito básico para qualquer profissão. Mas, de acordo com pesquisas recentes, essa é uma competência em baixa nos currículos de muitos profissionais por aí.

“A entrevista é o momento para você mostrar que foi além em sua carreira profissional. Sempre é muito interessnte se deparar com pessoas que sempre buscaram mais do que o cargo exigia”, diz Assef. “Quando você consegue ir além, fazer analogias, se comunicar melhor, mostrar-se interessado, isso gera um diferencial competitivo”.

Fonte: http://info.abril.com.br/

23 abril, 2011

Como se preparar para a escrituração informatizada?

Esse é o novo desafio das pequenas e médias empresas na hora de prestar contas

Editado por Priscila Zuini, de Exame.com

Quais impostos as empresas de e-commerce devem pagar?
Respondido por Alexandre Galhardo, especialista em tributos

São Paulo – No passado os dados processados pelas empresas eram checados pelo Fisco, mas com os sistemas todos informatizados, como prevê o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), haverá cruzamento e compartilhamento de todos os dados de uma forma muito mais automática e conseqüentemente as empresa correm muito mais risco de serem autuadas em função de erros de processamento de informações.

Por isso, é preciso que os pequenos negócios entendem não só como incluir as informações solicitadas no novo sistema, mas sim como esses dados serão apurados. O primeiro passo para se adaptar à nova realidade da escrituração informatizada é entender profundamente o modelo Sped.

O Sped tem com um dos objetivos a aceleração e identificação de ilícitos tributários nas informações, gerando uma fiscalização mais efetiva nas operações como o cruzamento de dados e auditoria eletrônica visando diminuir esquemas de fraudes ocorridas nos sistemas convencionais.

O problema é que muitos negócios não têm processos claros para fazer essas modificações. Por isso, faça uma reavaliação dos sistemas e processos internos usados na empresa para identificar possíveis brechas e falhas.

Será necessário ainda adequar pessoas, processos e sistemas informatizados através de investimento em treinamento de pessoal e tecnologia. O custo deste investimento para a adaptação das empresas vai de R$ 50 mil a R$ 100 mil, dependendo do tamanho do negócio.

Para evitar dor de cabeça com a receita no futuro, faça uma auditoria prévia para começar os processos sem contingências. Por fim, modele um novo fluxo operacional. Quem não se antecipar e deixar para a última hora terá sérios problemas pelo fato das multas serem elevadas e proporcionais ao faturamento das empresas.

Alexandre Galhardo é especialista em gestão fiscal-tributária e articulista do site www.seuconsultorfiscal.com.br.

21 março, 2011

A função da TI no planejamento estratégico é a chave para o sucesso

A criação de estratégias é um processo interligado com todas as etapas de gerenciamento de uma organização.

By Olhar Digital

Desde meados dos anos 60, gerentes e executivos seniores adotaram o planejamento estratégico corporativo como um meio de criar estratégias para aprimorar a competitividade; geralmente essas estratégias incluem aumentar a participação no mercado, entrar em novos mercados e apresentar novos produtos e serviços.
Mas, frequentemente, o planejamento estratégico não atinge as expectativas. Isso pode ocorrer porque o próprio processo precisa de melhorias, porque a execução do plano é inadequada, porque as empresas não possuem os meios ou recursos para garantir o sucesso do plano, ou porque o plano não oferece a flexibilidade para mudar de curso conforme ditam as necessidades do mercado. Com muita frequência, uma combinação de todos esses fatores tem um efeito perigoso contra as organizações durante suas tentativas de evoluir e crescer.
Em seu livro de 1994, "The Rise and fall of Strategic Planning" (Ascensão e queda do planejamento estratégico), o autor Henry Mintzberg opina que "a criação de estratégias não é um processo isolado. Ela não ocorre simplesmente porque uma reunião recebeu esse rótulo. Ao contrário, a criação de estratégias é um processo interligado com todas as etapas de gerenciamento de uma organização.
De fato, as estratégias (planos de ação para atingir um objetivo) não valem o papel no qual foram impressas se as táticas (método de aplicação da estratégia para atingir o objetivo) não incluírem todos os interessados e utilizarem todas as ferramentas disponíveis.
Desde que as palavras de Mintzberg foram escritas há 15 anos, a TI se tornou infinitamente mais importante para o gerenciamento de uma organização. Dessa forma, por que a TI não está mais envolvida no processo de planejamento estratégico? O que os executivos de TI podem fazer para demonstrar os benefícios de TI no processo? Aliás, quais são os benefícios do planejamento e do envolvimento de TI, e qual exatamente deve ser a função da TI?

14 março, 2011

HP entra para os anais do suporte (com lubrificante!)

HP entra para os anais do suporte (com lubrificante!): "

Se você acha que o título foi apelativo, assuste-se:  não foi. A história é tão cabeluda que a chamada é factual.


O caso surgiu em um comentário deste post do Reddit, que inocentemente comentava a ausência de criatura materna por parte dos incompetentes, idiotas, paspalhos e totalmente sem-noção estagiários de design da HP, que projetam uma coisa tão estúpida quanto isto:


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O causo começa com o cidadão contando que dividia moradia com um amigo (sem aspas, a história não é da Apple) que havia comprado um laptop da HP, que por sua vez estava indo pela 3a vez em 4 meses para a manutenção. Na civilização existe a mania de firmas de entregas deixarem e buscarem encomendas na soleira da porta, coisa impensável no Brasil, mas embora não recomendada nos EUA (até porque se não tivesse ladrão por lá o seriado seria Olívia na Praia de Biquini, e não Lei e Ordem) todo mundo segue a prática.


Corta pro protagonista da história. Os pais dele enviaram via DHL uma cômoda, antiguidade, que o avô havia comprado quando tinha uns 20 anos. Como não havia ninguém em casa, o entregador deixou a caixa na porta.


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A HP por sua vez havia contratado a FEDEX para recolher o tal laptop. Chega a furgão, o motorista vai até a portaria. Tico e Teco são acionados, ele entende que tem que pegar uma caixa. Ignora a etiqueta da DHL dizendo que aquele era o endereço do caixão, taca por cima a etiqueta da HP, joga a caixa no caminhão e segue embora.


Quando os amigos chegam em casa, é o caos. Ninguém veio pegar o laptop, a cômoda não chegou. A DHL diz que entregou, a FEDEX diz que pegou.


Depois de uma semana, por dedução lógica descobrem o que aconteceu. Aí começa a peregrinação de call centres. A HP só pode fazer alguma coisa se tiver o código do laptop, sendo que não havia nenhum laptop. O sujeito tem que ser direito: “Vocês roubaram uma cômoda da minha varanda. Eu não tenho um laptop HP porque o atendimento de vocês é uma droga, e agora porque roubam a mobília dos outros”.


Não adiantou, a HP não só se recusava a aceitar que havia roubado a cômoda, como também se recusava –atenção!- a reconhecer que NÃO havia recolhido o computador. Assim o suporte NÃO tinha a cômoda e sim um laptop, cujo status ninguém sabia dizer. Para todos os fins práticos, estava no limbo, junto com o mala do DiCaprio e os bebês não-batizados que não receberam o email do Papa avisando que o Limbo não existe.


Entra Kafka


As ligações vão para níveis cada vez mais altos (de stress e surrealismo, não hierárquicos) até que um representante do “atendimento ao cliente” da HP solta a MARAVILHOSA PÉROLA:


“Não temos procedimentos para lidar com esse tipo de problema, então não há nada que possamos fazer por você”


O sujeito, compreensivelmente emputecido, explica que há sim, podem fazer algo via atendimento ao cliente ou via legal. A ameaça surte efeito, ele cai na mão de alguém com mais de 3 neurônios, polegar opositor e poder de decisão sobre coisas importantes como hora de ir ao banheiro (não estou brincando, call centre tem isso) e tudo está resolvido. A cômoda será devolvida em 3 dias.


A caixa chega no horário, tudo estaria resolvido, certo?


Tolinho. Vejam como a cômoda estava:


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Segundo o cidadão todas as tábuas estavam desmontadas, alguém meteu uma chave de fenda e forçou as juntas. Provavelmente os Epsilons semi-aleijões que trabalham no suporte receberam a caixa, coçaram a cabeça, emitiram um som gutural qualquer e começaram a procurar o laptop que deveria existir ali. Quando as gavetas não relevaram nada, com medo de perder a ração de Soma diária, se desesperaram e meteram a faca, digo, a chave de fenda até não sobrar tábua sobre tábua.


E o Bambu?


Os pais do futuro-quase dono da cômoda eram bem liberais, sempre foram abertos em relação a sexo, então não tiveram problemas em mandar a cômoda com o equivalente a US$100,00 em camisinhas e lubrificantes (além de 150 cabides, mas aí já é pra controle da natalidade). Nada foi roubado, os “técnicos” da HP, tornando tudo mais surreal ainda devolveram os restos da cômoda com toda a tralha erótico-recreativa no fundo da caixa.


Um último telefonema pro sujeito da HP que havia resolvido o problema e, diz o protagonista, dava pra ouvir os suspiros de frustração do outro lado, no melhor estilo “hoje eu mato um”. Foi pedido que fosse feita uma avaliação da cômoda em um antiquário. Avaliação pronta, valores bem generosos, diga-se de passagem, mas a HP não reclamou. Pagou o devido e o cidadão comprou um armário antigo, diz ele que está feliz.


Não é a primeira vez que algo assim acontece. Um caso clássico foi o de um gamer que em 2008 mandou um XBOX360 pra manutenção, com pedido explícito para não trocarem a caixa nem limparem por fora, pois o console tinha várias assinaturas de desenvolvedores da comunidade gamer, inclusive gente da Bungie. O TÉNICO, que não ligou pras instruções meteu o Veja MultiUso e devolveu o console branco como calcinha de mulher naqueles dias, nos comerciais.


Boca colocada no trombone, o jeito foi remediar. Deram de presente pra ele um X360 com muito mais assinaturas, inclusive do Bill Gates, além de um kit de brindes cheios de jogos.


A culpa disso tudo é simples: Pouco investimento em salário e nenhum investimento em treinamento e seleção de mão de obra. Gente sem atenção trabalhando de má-vontade já é algo ruim. Se a gente sem atenção está nos patamares mais básicos da inteligência, temos receita para um desastre. E contra isso não há tecnologia que resolva. Murphy que o diga.




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24 janeiro, 2011

Terceirize serviços de TI sem perder o controle

Ezequias Sena, Presidente da Online Brasil, explica sob o seu ponto de vista as vantagens da terceirização

Os custos para manter alguns serviços in house estão mais elevados desde a crise econômica mundial deflagrada em 2008. Em contrapartida, os benefícios da terceirização no segmento de infraestrutura predial e tecnologia têm se mostrado cada vez mais atrativos pelo ganho de competitividade e mercado.

Há quem defenda o conceito de que terceirizar serviços significa perder o controle da empresa ou mesmo o comando dos funcionários. Há 20 anos, esse era um problema recorrente nas grandes empresas, que terceirizavam serviços sem adotar rígidos critérios de seleção. Em muitos casos, a falta de informação e posicionamento acabava resultando em insatisfação.

Apesar de hoje haver um número bastante alto de pequenas empresas prestadoras de serviços especializados, principalmente no segmento de TI, o nível de informação e participação do cliente é muito mais alto. A rigor, a empresa contratante pode ter controle total dos serviços terceirizados.

Uma das grandes vantagens da terceirização é a tendência de oferecer um vasto menu de serviços, proporcionando ao cliente o benefício de concentrar o diálogo, as negociações e a supervisão com um único fornecedor. Hoje, com um simples sistema de monitoramento são resolvidas pendências de diversos setores e serviços necessários para a manutenção de uma empresa. A sensação de perda de controle caiu por terra.

É o caso do NOC, que, a partir de telas de alta resolução interligadas à rede de gerenciamento do Data Center da empresa, permite controlar centenas de servidores físicos e milhares de serviços em tempo real. Em sentido figurado, trata-se de um “olho mágico” capaz de detectar falhas ou possíveis interrupções de links, roteadores e servidores, emitindo alertas e permitindo agilizar correções realizadas remotamente, além de reduzir consideravelmente a incidência de problemas.

As vantagens de se contratar um serviço de ponta como esse vai muito além da expressiva economia de investimento. Os custos diretos se referem à contratação de mão de obra, com todos os encargos e responsabilidades salvaguardados pelas leis trabalhistas; depreciação de equipamentos e tecnologias; gastos relacionados aos veículos utilizados pelas equipes de manutenção rápida; investimentos prediais, em conformidade com critérios infraestrutura e segurança etc.

Produtividade é mais um custo indireto que chama atenção. Na medida em que não cabe mais à equipe interna resolver problemas relacionados à tecnologia, a empresa não corre mais o risco de passar horas ou mesmo dias sem estar online. Também não caberá à empresa contratante investir em determinadas novidades de mercado, ou mesmo recrutar, treinar e supervisionar serviços de apoio. Esse é outro ganho de muito valor para as empresas.

Ezequias Sena (Presidente da Online Brasil - www.onlinebrasil.com.br)