29 abril, 2011

O melhor momento para pedir aumento de salário

Talita Abrantes, de EXAME.com


SÃO PAULO – A economia está em alta e seus superiores nunca estiveram tão otimistas com os negócios da empresa. Agora, em termos salariais, você (ainda) está sonhando com o momento em que irá participar deste momento histórico?

Mas, calma. Antes de rumar para a sala do chefe e perguntar pelo incremento na remuneração vale lembrar que para tudo há um tempo certo - inclusive quando o assunto é promoções na carreira e aumento salarial.


Pelo menos é o que indica pesquisa recente elaborada pela rede profissional LinkedIn. Com base nos dados de 90 milhões de usuários ao redor do mundonas duas últimas décadas, a empresa constatou que janeiro continua sendo o mês com maior concentração de promoções. E, portanto, o momento mais propício para mirar os olhos da chefia e conversar sobre o seu futuro profissional (e salarial).

“É um dado histórico. Boa parte das empresas aproveitam este período para concluir as avaliações de desempenho dos funcionários e fechar seus planos estratégicos. Neste contexto que são oferecidos os aumentos salariais”, diz Fátima Motta, sócio diretora da FM consultores e professora do núcleo de gestão de pessoas da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Agora, não se apavore caso janeiro tenha passado sem qualquer indício de uma maior robustez salarial em 2011. A pesquisa revela que, na última década, o número de promoções diminuiu proporcionalmente no primeiro mês e se diluiu ao longo de outros períodos do ano. Para se ter uma ideia, durante a década de 90, segundo o estudo, 22% das promoções aconteciam em janeiro. A partir da última década, este índice caiu para 16%.

Nesse caso, a concentração varia de acordo com o país e área de atuação. Por exemplo, depois de janeiro, junho e julho são os meses em que mais pessoas foram promovidas nos Estados Unidos. Na Índia, abril foi o mês vice-campeão de movimentações no mercado de trabalho.

Os dados referentes à realidade do Brasil ainda não foram contabilizados, mas devem ser divulgados em breve, de acordo com o representante do LinkedIn no país. Mesmo assim, os números de promoções por setor dão alguns indícios de como o mercado de trabalho tem se comportado em território nacional.

Por exemplo, a área de tecnologia da informação segue o padrão trimestral de movimentação. Nesse setor, de acordo com o estudo, durante a última década houve maior número de promoções no início de cada trimestre.

“Isso está muito relacionado com planejamento estratégico. Se as metas foram superadas no trimestre e há profissionais que ela corre o risco de perder, uma das estratégias é aumentar o salário”, diz André Asseff, diretor da Desix.

Mas isso varia conforme a característica de cada mercado. No setor de Ensino Superior, por exemplo, as movimentações de carreira ficaram mais intensas durante as férias de verão de países como Estados Unidos e Inglaterra.

Para o diretor da Desix, a diluição das promoções ao longo do ano no caso do Brasil é uma provável consequência do atual cenário econômico e social do país. “De um lado, há uma carência profunda de profissionais qualificados. De outro, uma geração que quer resultados de carreira imediatos”, afirma Asseff. “Se combinado a isso, há uma pressão por entrega de projetos e bom desempenho, então realmente haverá promoções ou aumentos salariais ao longo do ano”.

Bom senso

Mas isso, segundo ele, varia de acordo com a política de movimentação de carreira de cada empresa. Em algumas, os critérios são mais rígidos. Nessas, em nome da manutenção da cultura organizacional, é possível sim que um bom funcionário tenho um pedido de aumento salarial negado.

Por isso, a regra de ouro para quem pretende negociar um crescimento na hierarquia dentro na empresa (ou um reajuste no salário) é compreender muito bem qual o contexto de negócios em que ela está inserida. Ou seja, é preciso saber quais são as políticas que norteiam as decisões dos gestores e, principalmente, qual a realidade do mercado.

“Às vezes, o seu pacote de remuneração está de acordo com o oferecido em outras empresas. Então, isso não justificaria um aumento por si só”, diz Fabiano Caxito, professor da Fundação Instituto de Administração (FIA) e autor do livro “Não deixo a vida me levar, a vida levo eu!” (Editora Saraiva).

Bom senso também é essencial. Isso porque, muitas vezes, os profissionais podem tender a uma espécie de narcisismo além da conta e “pensar que é um peça chave para a empresa, quando na verdade não é”, diz Asseff.

Por isso, vale fazer um “check-up” da sua atuação como profissional. “Se você fez o que foi pedido, então está sendo pago de acordo com o que foi combinado”, diz Fátima, da ESPM. “O reconhecimento só pode vir quando seu desempenho vai além daquilo que era esperado”.

Para ela, nesses casos, o profissional nem precisa entrar com o pedido de promoção ou aumento. Bons gestores estão sempre atentos a pessoas com este perfil.

Mas se este não for o caso do seu setor, a solução é negociar de maneira assertiva e objetiva. Em outras palavras, nada de blefar, reclamar ou choramingar como se estivesse pedindo esmola. A dica é pensar em uma argumentação sólida, baseada em dados e fatos relevantes para a companhia.

28 abril, 2011

6 redes sociais que podem ajudar na carreira

SÃO PAULO - Segundo pesquisa da E.life, quase metade dos usuários de redes sociais dedicam cerca de 41 horas semanais para acessá-las. Que tal usar esse tempo para cuidar de suas aspirações profissionais?

Mas não vale ficar logado apenas no LinkedIn. EXAME.com listou seis redes sociais mais especializadas que podem ajudar você a ir além do networking.

De olho no concurso

No percurso para conquistar uma oportunidade de carreira no setor público, vale unir forças com pessoas que estão na mesma situação. A rede Até passar se propõe a fazer a ponte para esses relacionamentos. O sistema oferece simulados, grupos de estudo e até fórum de discussão para tirar dúvidas.

O reality show da leitura

Não consegue terminar de ler aquele livro que começou há anos? Ou está a procura de boas sugestões? A rede Goodreads pode ser uma boa pedida. O site, dedicado aos amantes do mundo da literatura, permite que você faça análises de livros, participe de grupos de discussão e descubra as melhores sugestões para o seu perfil.

A rede ainda dá uma mão para quem tem dificuldades para colocar a leitura em dia. Ela oferece um sistema que mostra o quanto de páginas você avançou em cada obra – e mostra isso para todo mundo. É uma boa maneira para recrutar uma patrulha de fiscalizadores para lembrar você de ler.

Intercâmbio online

Que tal praticar (ou até aprender) outro idioma com nativos? A rede social Live Mocha promete isso. Ela possui mais de 37 cursos completos de idiomas disponíveis online – com opções que agregam até mandarim. Mas, para isso, é preciso desembolsar de 29 dólares a 149 dólares com planos mensais ou anuais. A rede colaborativa, no entanto, é gratuita. Lá, é possível falar com pessoas do mundo todo e, até, pedir algumas dicas na hora de estudar.

Outra opção para quem quer usar o conceito de colaboração para estudar um novo idioma é o site Italki.

Empresas na vitrine

Antes de aceitar uma proposta de emprego, vale espiar os comentários da rede social Glassdoor. O site oferece uma espécie de raio-X das principais empresas do mundo. Mas para além da divulgação de dados de salários e características da companhia, o sistema permite que funcionários façam ‘reviews’ anônimos do clima de trabalho na empresa. Disponível em inglês.

Na onda da inovação

A rede Movere.me é ideal para profissionais repletos de ideias ou que pretendem ajudar em movimentos inovadores. Com ela, é possível recrutar gente para seus projetos bem como aderir aos planos de outras pessoas. O site oferece também um meio para receber incentivos financeiros de terceiros.

Talita Abrantes, de EXAME.com

27 abril, 2011

Cloud deve crescer 7 vezes até 2014, diz IDC

Vinicius Aguiari, de INFO Online

SÃO PAULO – Em evento realizado em São Paulo e que contou com a participação de cerca de 500 profissionais de TI, a consultoria IDC apresentou um panorama do mercado de Cloud Computing no Brasil e outros países.

De acordo com os estudos realizados pela IDC, o Brasil é o país da América Latina que mais tem interesse por Cloud Computing. Atualmente, 18% das médias e grandes empresas brasileiras já utilizam alguma aplicação de computação em nuvem. Até 2013, esta fatia deve saltar para 30% a 35%.

De acordo com a IDC, atualmente são investidos 85% dos recursos na operação e apenas 15% em inovação. “O ideal seria ter, no mínimo, 30% para a área de inovação”, declara Ricardo Villate, vice-presidente de pesquisas e consultoria da IDC América Latina.

Nos demais países da América Latina, 14,5% das empresas têm ou planejam ter algum tipo de aplicação. “Cloud não é mais um hype de mercado”, afirma Mauro Peres, country manager da IDC Brasil. “Cerca de 98% das companhias consultadas acreditam que essa tecnologia veio para ficar, embora muitas delas apontem receios, como segurança e precificação”, declarou ele.

Nos Estados Unidos, entre 45% e 55% das companhias médias e grandes já utilizam algum serviço de Cloud. Na Europa o número está entre 35% e 40%.

Para 2011, a IDC estima que sejam gastos US$ 10 bilhões em aplicações de Cloud Privada, como servidores, storage e rede, em todo o mundo. No Brasil, 80% dos investimentos serão direcionados à implementação de ambientes que misturam a Cloud Privada com a Cloud Pública.

As pesquisas da IDC revelam também que a redução de custos, a possibilidade de pagamento por uso e a elasticidade dos sistemas estão entre os atributos mais valorizados pelas áreas de TI no Brasil quando questionadas sobre os benefícios esperados de um ambiente em nuvem.

Fonte: http://info.abril.com.br

26 abril, 2011

Redes Sociais demandam um novo profissional

Talita Abrantes, de EXAME.com

SÃO PAULO – As companhias entraram de vez nas redes sociais - e levaram junto as campanhas publicitárias. Como consequência, cresce a demanda por profissionais de publicidade e marketing totalmente sintonizados à onda das novas mídias.

No entanto, saber tudo sobre Twitter e Facebook é essencial, porém não é suficiente.

O novo cenário pede pessoas que "sejam uma mistura de relações públicas, psicólogo, jornalista e publicitário, mas que também tenham conhecimentos matemáticos, já que tudo pode ser medido em tempo real", diz Gil Giardelli, professor de marketing digital da pós-graduação da ESPM.

A formação tem que ir além. Para seguir a lógica e o ritmo dessa era, o profissional precisa ter conhecimentos de edição de vídeo e fotografia para criar soluções em tempo real. Fato que requer rapidez e muita criatividade.

Junte-se a isso as habilidades típicas de quem trabalha no meio offline, como entender profundamente o mercado e os negócios do cliente, além do comportamento do público-alvo na internet.

"O grande desafio hoje é equilibrar as campanhas em todas as mídias", diz o professor. Ganha pontos quem tiver a resposta e a estratégia ideal para essa convergência.

Fonte: http://info.abril.com.br/

25 abril, 2011

Aprenda com perguntas de entrevista do Google

Talita Abrantes, de EXAME.com

SÃO PAULO - Como uma das empresas mais queridinhas dos jovens profissionais, o Google pega pesado na hora de escolher as pessoas que irão compor seu time de colaboradores.

Prova disso, é o grau de dificuldade de algumas das perguntas das entrevistas de emprego da gigante de buscas.


Com base em uma lista de perguntas feita a clientes da consultoria americana Impact Interview que participaram dos processos de seleção da empresa, EXAME.com selecionou as 12 questões mais cabeludas.

Alerta: não vale tentar decorar as respostas para essas perguntas na véspera da entrevista. Criatividade e trajetória profissional sólida são requisitos básicos para quem quer trabalhar no Google.

Em outras palavras, ganha pontos quem se preparou durante a vida toda para uma oportunidade dessas. Confira as lições que a entrevista de emprego do Google pode trazer para sua carreira:

1. O que é dois para o poder de 64? (Engenheiro de software)

Lição I. Não subestime os fundamentos

Quem não sabe nada de cálculos binários pensou mais do que duas vezes. Quem sabe, respondeu sem hesitar: dois é a base de 64 – o fundamento da tecnologia, já que tudo é processado na base 2.

Aparentemente, a resposta pode ser simples, mas ela é capaz de revelar muito sobre o candidato, segundo André Assef, diretor da consultoria Desix.

Mas o ponto nessa não é só ter a reposta na ponta da língua e, sim, aprender a aplicar conceitos básicos nas tarefas diárias mais complicadas.

“O profissional que tem a capacidade de recorrer à base de seu conhecimento pra resolver situações complexas é mais direto”, diz o especialista. "Se ele não faz isso, pode até ser um bom técnico, mas não tem domínio do conhecimento".

2. Imagine um armário repleto de camisetas. É muito difícil encontrar uma camiseta nele. Então, como você organizaria o armário para encontrá-las facilmente? (Gerente de produto)

3. Projete um plano de evacuação para São Franscisco (Gerente de produto)

Lição II. Vá além do óbvio

As empresas – e isso, evidentemente, inclui o Google – querem profissionais capazes de superar as expectativas para o cargo em questão. Eles procuram gente que vá além dos conceitos que aprendeu nos bancos da faculdade, pós-graduação ou MBA.

Isso fica evidente nas duas questões da página anterior.

Em que circunstâncias um gerente de produto de uma empresa de tecnologia precisaria fazer um plano de evacuação de uma cidade ou organizar uma armário de camisetas? Provavelmente, nunca.

A chave da resposta, contudo, não está nas funções do cargo em questão.

Mas, sim, na capacidade do candidato para relacionar conceitos de diferentes áreas para a solução de problemas – um tipo de habilidade em alta para todas as funções.

4. Se você fosse o Gerente de Produto do Google Adwords, como faria um plano de marketing desse produto? (Gerente de marketing de produto)

5. Quem são os principais concorrentes do Google e como Google compete com eles? (Gerente de marketing de produto)

6. Se você fosse o gerente de marketing de produto do Gmail, como faria um plano de marketing para alcançar 100 milhões de clientes em seis meses? (Gerente de marketing de produto)

7. Quanto você acha que o Google fatura diariamente apenas com as propagandas no Gmail? (Gerente de marketing de produto)

Lição III. Saiba tudo sobre o negócios e o segmento de atuação da empresa

A regra é básica. Nunca vá para uma entrevista de emprego sem investigar a lógica de negócios da empresa. Entrar no site institucional, no entanto, não é suficiente.

As perguntas feitas pelos recrutadores da companhia de Larry Page mostram que é preciso ter conhecimentos profundos sobre lógica de mercado e estrutura do segmento de atuação da empresa. Algo que uma busca rápida no Google não resolveria.

“O profissional precisa conhecer a cadeia de valores que cercam os produtos dessa companhia”, diz o especialista. “Toda a empresa vive de lucro. É preciso entender o caminho do dinheiro, desde os produtos e público alvo até os principais concorrentes e as estratégias da companhia”.

8. Você é o capitão de um navio pirata e sua tripulação fará uma votação para definir como o ouro será dividido. Se menos da metade dos piratas concordar com sua proposta, você será morto.Como você recomendaria um meio para dividir o ouro de forma a ganhar uma boa recompensa mas ao mesmo tempo sobreviver? (Engenheiro-chefe)

Lição IV. Líder, apesar do cargo

Mesmo sem ocupar um cargo de liderança, todo profissional precisa desenvolver características de compatíveis com quem assume essa função.

Seja para se relacionar com um cliente, convencer o chefe de um novo projeto ou simplesmente lidar melhor com os colegas de trabalho.

“É o fato de você se perguntar constantemente sobre como levar as pessoas para o mesmo lado, como identificar qual a visão delas e alinhá-las”, diz Assef. “Essa habilidade é fundamental independente do cargo”.

Poucos nascem com esse tipo de competência. Quem não tem o dom, no entanto, pode trabalhar meios para desenvolvê-lo.

E como fazer isso? Basicamente se relacionando de maneira a conhecer ao máximo os mistérios da condição humana. Feito isso, vale pesquisar métodos na internet – como o especialista aconselha.

9. Quantas bolas de golfe cabem em um ônibus escolar? (Gerente de produto)

Lição V. A capacidade de “se virar”

Na vida real, na hora de tomar de decisões, quase sempre todas as variáveis não estão postas. Ou seja, você tem que agir, sem ter muita ideia do cenário completo. É a maneira como o candidato lida com situações assim que os recrutadores do Google tentaram identificar com essa pergunta.

“O fundamental é proatividade e bom senso, sem dar uma reposta absurda”, diz Assef. De acordo com ele, essa pergunta, feita a um aspirante ao cargo de gerente de produto, exigiria também agilidade de raciocíonio, visão espacial e noção de todo.

10. Explique, em três sentenças, o que é uma base de dados para seu primo de oito anos. (Gerente de produto)

11. Que método você usaria para encontrar uma palavra no dicionário? (Engenheiro de software)

12. Como você armazenaria 1 milhão de números telefônicos? (Engenheiro de software)

Lição VI. Use seus conhecimentos – sem complicar

Habilidade de comunicação é um requisito básico para qualquer profissão. Mas, de acordo com pesquisas recentes, essa é uma competência em baixa nos currículos de muitos profissionais por aí.

“A entrevista é o momento para você mostrar que foi além em sua carreira profissional. Sempre é muito interessnte se deparar com pessoas que sempre buscaram mais do que o cargo exigia”, diz Assef. “Quando você consegue ir além, fazer analogias, se comunicar melhor, mostrar-se interessado, isso gera um diferencial competitivo”.

Fonte: http://info.abril.com.br/

23 abril, 2011

Como se preparar para a escrituração informatizada?

Esse é o novo desafio das pequenas e médias empresas na hora de prestar contas

Editado por Priscila Zuini, de Exame.com

Quais impostos as empresas de e-commerce devem pagar?
Respondido por Alexandre Galhardo, especialista em tributos

São Paulo – No passado os dados processados pelas empresas eram checados pelo Fisco, mas com os sistemas todos informatizados, como prevê o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital), haverá cruzamento e compartilhamento de todos os dados de uma forma muito mais automática e conseqüentemente as empresa correm muito mais risco de serem autuadas em função de erros de processamento de informações.

Por isso, é preciso que os pequenos negócios entendem não só como incluir as informações solicitadas no novo sistema, mas sim como esses dados serão apurados. O primeiro passo para se adaptar à nova realidade da escrituração informatizada é entender profundamente o modelo Sped.

O Sped tem com um dos objetivos a aceleração e identificação de ilícitos tributários nas informações, gerando uma fiscalização mais efetiva nas operações como o cruzamento de dados e auditoria eletrônica visando diminuir esquemas de fraudes ocorridas nos sistemas convencionais.

O problema é que muitos negócios não têm processos claros para fazer essas modificações. Por isso, faça uma reavaliação dos sistemas e processos internos usados na empresa para identificar possíveis brechas e falhas.

Será necessário ainda adequar pessoas, processos e sistemas informatizados através de investimento em treinamento de pessoal e tecnologia. O custo deste investimento para a adaptação das empresas vai de R$ 50 mil a R$ 100 mil, dependendo do tamanho do negócio.

Para evitar dor de cabeça com a receita no futuro, faça uma auditoria prévia para começar os processos sem contingências. Por fim, modele um novo fluxo operacional. Quem não se antecipar e deixar para a última hora terá sérios problemas pelo fato das multas serem elevadas e proporcionais ao faturamento das empresas.

Alexandre Galhardo é especialista em gestão fiscal-tributária e articulista do site www.seuconsultorfiscal.com.br.