07 maio, 2011

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Como elaborar uma boa proposta comercial?

Conheça os cuidados básicos que devem ser tomados na hora de elaborar uma boa proposta comercial

Editado por Daniela Moreira, de Exame.com

Elaborar uma proposta comercial assertiva requer alguns cuidados básicos. O mais importante deles é conseguir escutar o que cliente deseja. Em geral, o vendedor quer oferecer o que sabe fazer de melhor. Mas, nem sempre, isso é o que o cliente precisa.

Isso não significa que a empresa deve esconder aquilo que pode oferecer. Produtos e serviços complementares ao que o cliente procura podem ser sugeridos. Muitas vezes a empresa deixa de vender simplesmente porque o cliente nem sabia que ela também podería fazer isso ou aquilo.

O segundo passo é montar uma proposta bem organizada, simples e que vá direto ao ponto. A proposta tem que ter, no mínimo, um toque profissional. Isso já agrada quem está lendo.

Uma questão tão importante quanto acertar no conteúdo é conseguir cobrar o valor correto - sem exagerar nas “gordurinhas”, pois isso pode reduzir a competitividade, nem esquecer de incluir todas as despesas, impostos e, ainda, o lucro desejado.

Prestadores de serviço, em geral, pecam no tempo de execução prometido. É preciso ter cuidado, pois se o projeto gastar mais tempo do que o programado, o cliente trará rentabilidade menor que a prevista para a empresa. Por outro lado, exagerar na carga horária pode tornar o projeto "pesado" demais para o cliente.

Márcio Iavelberg é sócio da Blue Numbers Consultoria Empresarial, especializada em PMEs. É administrador, com MBA em Finanças e especialização em Direito Tributário.

Envie suas dúvidas sobre finanças para examecanalpme@abril.com.br.

06 maio, 2011

7 passos para proteger uma ideia inovadora

Aprenda qual o processo para pedir a proteção de sua invenção através de patente

Priscila Zuini, de Exame.com

São Paulo – As micro e pequenas empresas pediram 44% mais patentes entre 2006 e 2010, segundo o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi). O aumento é positivo, mas os pequenos empresários ainda se sentem intimidados na hora de proteger suas inovações.

Em todo o ano passado foram feitos quase 30 mil pedidos de patente no Brasil (o número ainda não foi consolidado pelo órgão). Destes, apenas 288 vieram de empresários de pequeno porte.

Para a coordenadora geral da Ação Regional do instituto, Rita Pinheiro Machado, o aumento do interesse de pequenos empresários em registrar patentes está relacionado aos novos incentivos à inovação no país. “O Inpi está capacitando as pessoas no uso do sistema e depois da lei de inovação, em 2004, estamos vivendo um momento muito favorável”, diz.

Apesar do prognóstico positivo, o processo de registro de uma patente, ferramenta que protege um invento, ainda permanece obscuro para muitos empreendedores. Um erro comum é imaginar que qualquer ideia pode se transformar em patente. “Ideias não são passíveis de patente. É preciso apresentar um projeto de algo que possa ser industrializado”, explica Sandra Fiorentini, consultora do Sebrae/SP.

O processo todo pode durar de 5 a 10 anos para ser concluído e, a partir do momento em que a patente é concedida, o inventor tem direito de lucrar com ela por 20 anos. “Depois, passa a ser de domínio público”, afirma Rita.

A meta do INPI é reduzir o tempo do processo para 4 anos a partir do final de 2012. “Nossa expectativa é que fique mais rápido com a entrada de novos servidores”, diz Rita. Confira a seguir as orientações das especialistas para quem pensa em patentear um produto.

1. Verifique se seu produto é patenteável
Nem tudo pode ser patenteado. Os critérios para conseguir a proteção da patente é que o produto seja algo novo e possa ser industrializado. Na lista de artigos não patenteáveis estão planos de assistência médica, de seguros, esquemas de descontos em lojas, métodos de ensino, plantas de arquitetura, obras de arte, músicas, livros e filmes.

Neste momento, é preciso escolher entre uma patente de invenção, para algo absolutamente novo, ou de utilidade, para a melhoria de algo que já existe.

2. Faça uma busca
Esse não é um passo obrigatório, mas é interessante que antes de iniciar o processo o inventor faça uma pesquisa na área para ver se não existem patentes iguais à que está sendo pedida. O Banco de Patentes Centro do Documentação e Informação Tecnológica (CEDIN) é uma boa fonte para quem vai fazer a busca sozinho.

3. Escreva um pedido de patente
É com essa documentação que a sua ideia vai ser analisada. Por isso, reúna as informações mais precisas possíveis sobre o seu invento. Este documento precisa ter os formulários exigidos pelo Inpi, um relatório descritivo, reivindicações, desenhos (se for o caso) e comprovante de pagamento da taxa para entrar com o pedido.

Neste documento deve constar ainda o histórico da tecnologia que está sendo proposta, qual a diferença do seu produto e as suas reivindicações. O Inpi recomenda que a carta seja redigida com a ajuda de um especialista, para que tudo esteja completo e o processo seja mais rápido.

4. Deposite o pedido
O próximo passo é dar entrada na papelada. O pedido ficará em sigilo por um ano e meio antes de ser publicado para que outras pessoas tenham acesso à sua ideia através de uma publicação da RPI, ou Revista de Propriedade Industrial.

Você pode antecipar essa publicação mas a análise só começa mesmo depois de, pelo menos, 60 dias. O depósito dos pedidos de patente pode ser feito na sede do Inpi no Rio de Janeiro, ou em representações em outros estados.

5. Solicite o exame de sua patente
Um examinador de patentes será responsável por analisar o seu pedido. Isso será feito após uma solicitação, que deve ser protocolada em até 36 meses a partir do primeiro contato com o Inpi. Neste momento, quem for contra a sua patente pode apresentar provas aos examinadores, que devem emitir um parecer técnico.

Para isso, é preciso pagar uma taxa, que fica mais cara se a patente tiver mais do que dez reivindicações, ou seja, dez exigências feitas por você sobre o uso do projeto. Caso a patente não seja autorizada, é possível entrar com um recurso, que exige o preenchimento de um formulário e o pagamento de mais uma taxa.

6. Peça sua carta-patente
Se o seu pedido for aceito, você terá 60 dias para pagar uma taxa e solicitar a expedição de uma carta-patente, comprovante de que você detém os direitos do projeto.

Cheque se o documento traz um número de identificação, o título do projeto, o nome do inventor, o prazo de vigência, as reivindicações e os desenhos. Com isso, basta pagar as anuidades para manter a patente.

7. Pague todas as taxas
Para depositar um pedido, paga-se R$ 200. As micro e pequenas empresas recebem um desconto e pagam R$ 80. Para o pedido de exame, os valores vão de R$ 128 a R$ 500 dependendo do tipo de patente. Para expedir uma carta-patente, paga-se mais R$ 80, no caso de negócios de pequeno porte.

Brasil é país mais empreendedor do G20

Brasileiro investe, em média, 10 mil reais para abrir um negócio, segundo pesquisa que define o perfil do empreendedor em 60 países

Priscila Zuini, de Exame.com

São Paulo – O brasileiro é o povo mais empreendedor no G20 e também do Bric, abre negócios com 10 mil reais e enxerga cada vez mais oportunidades para virar patrão. Essas foram as principais descobertas do levantamento Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2010), divulgado hoje pelo Sebrae.

A pesquisa mapeia a atividade empreendedora em 60 países. O Brasil tem 17,5% da população adulta dentro da faixa de empreendedores em estágio inicial, o que significa que quase 22 milhões de pessoas estão tocando um negócio com até 3 anos e meio de vida.

China, Argentina, Austrália e Estados Unidos ficaram para trás. Entre os países do Bric, o Brasil fica na frente de China e Rússia. A Índia não participou do levantamento. “Se fizermos uma análise comparativa, temos quase o equivalente à população da Austrália desenvolvendo alguma atividade empreendedora no Brasil”, destaca o presidente do Sebrae Luiz Barretto.

Oportunidade x necessidade

Além de empreender mais, os brasileiros também avançam quanto o assunto é o motivo do negócio próprio. Segundo a pesquisa, a cada empresário por necessidade, dois empreendem por uma oportunidade, ou seja, mais gente está encontrando nichos de mercado para abrir novas empresas em vez de começar um negócio para sobreviver. “Se a economia continuar crescendo, o Brasil caminha para ter um perfil empreendedor muito similar ao dos países desenvolvidos”, afirma Barretto.

Foi constatado que quanto maior a escolaridade e a renda, maiores as chances de que o empreendedor abra um negócio por oportunidade e não por necessidade. Além disso, os jovens de 25 a 34 anos estão mais propensos a este movimento.

Mais de 40% dos empreendedores por oportunidade abrem uma empresa para conseguir mais independência profissional, outros 35% buscam aumentar a renda e outros 18% querem manter a renda atual. “Esse é um dado que veio para ficar na economia brasileira e veio dessa fase de estabilidade econômica que passamos nos últimos anos. Isso impacta não só no mercado formal de trabalho, mas também no nível de qualidade do empreendedorismo brasileiro”, explica o presidente do Sebrae.

Apesar de buscar mais oportunidades e identificar mercados em potencial, só 16,8% dos entrevistados acreditam que estejam gerindo negócios inovadores. Barretto define esse dado como um grande desafio para o país. “Nos Estados Unidos esse índice é de quase 40%.

O Brasil aumentou a quantidade e melhorou a qualidade das empresas, mas tem que avançar muito quando o tema é inovação. Se pensar que o mundo é global e os chineses estão vindo, esse é um grande desafio para a economia brasileira”, diz.
O setor que mais atrai os novos empreendedores é o comércio, quatro em cada dez empresários optam por abrir um negócio deste tipo.

Eles enxergam mais oportunidades também nas áreas de alimentação, hospedagem, indústria da transformação e atividades imobiliárias.

Investimento

A pesquisa GEM 2010 mostrou ainda que 58% dos empreendedores abriram uma empresa com até 10 mil reais. Em menos de 20% dos casos o investimento ultrapassou os 30 mil reais. De cada 100 empresários, 18 conseguiram tirar uma ideia do papel com menos de 2 mil reais. Do total, 36% do investimento vem do bolso do próprio empresário, confirmando a ideia de que os brasileiros recorrem mais a crédito do que outros empreendedores. Os americanos, por exemplo, costumam ter 86% do valor necessário para abrir um negócio.

Familiares, amigos e vizinhos acabam se tornando investidores dessas empresas. Os empreendedores reivindicam menos exigência dos bancos, mais financiamentos públicos e centrais de aval municipais para alavancar os negócios.

Perfil

Entre homens e mulheres, a taxa de empreendedorismo no Brasil é quase igual. Elas se destacam no cenário mundial. Só as mulheres de Gana empreendem mais do que as brasileiras.

O Brasil também se destaca em relação à faixa etária dos empreendedores. Os brasileiros estão mais propensos a empreender dos 18 aos 34 anos.

A pesquisa GEM é feita desde 1999 pelo Global Entrepreneurship Research Association, organização coordenada pela inglesa London Business School, pelos americanos da Babson College e pela chilena Universidad Del Desarrollo. No Brasil, o levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBPQ) em parceria com o Sebrae.

04 maio, 2011

Serpro discute transparência eletrônica

BRASÍLIA – O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) realiza nos dias 11, 12 e 13 de maio, em Brasília, o 4º Congresso Internacional de Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).


A edição deste ano tem como tema a abertura de dados públicos e governamentais (Dados Abertos para a Democracia na Era Digital) e quer mobilizar ativistas, hackers, pesquisadores e estudantes para discutir a transparência de informações e a criação de ferramentas de acesso.

Segundo o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, o Consegi é um evento no qual “o governo fala com a sociedade” sobre a construção de novos sistemas e soluções digitais para compartilhamento de dados. Em sua opinião, seria “impraticável qualquer modelo de democracia” nos dias atuais que não contasse com o ambiente computacional para participação e controle.


Para ele, também não é possível conceber nenhum sistema de informação que não tenha suporte na informática e nem pensar o funcionamento da administração pública sem o governo eletrônico.


O Serpro é o criador dos sistemas que alimentam o Portal da Transparência (www.portaltransparencia.gov.br) com dados sobre os gastos do governo federal; dos sistemas de votação eletrônica nas eleições brasileiras e dos sistemas para preenchimento e transmissão do Imposto de Renda Pessoa Física.


Mazoni avalia que o Brasil está entre os cinco países mais adiantados no funcionamento de governo eletrônico, mas pondera que a prestação de informação ainda é fragmentada conforme a origem e modalidade. Ele defende a necessidade de unificar o acesso à informação por processo. “Nosso objetivo é ter serviços gravitando em torno do CPF [Cadastro de Pessoa Física]”, exemplifica fazendo referência ao registro da Receita Federal que poderia ser chave de acesso simultâneo a informações públicas de interesse de cada usuário.


Durante o Consegi ocorrerá um encontro de hackers, o Transparência HackDay, para a produção de aplicativos que facilitem o acesso do cidadão às informações públicas. Segundo a coordenadora do Consegi, Ana Amorim, os hackers estarão em uma “zona de imersão em dados abertos” e a expectativa é que concebam e desenvolvam programas que favoreçam o empreendedorismo e a participação política. Para ela, o evento ajuda a “acabar com a cultura autoritária” e faz “um resgate da democracia online”.


Nos três dias de evento, os participantes do Consegi poderão acompanhar 70 minicursos nos níveis iniciante, médio ou avançado ministrados por especialistas, inclusive estrangeiros, em áreas como rede social, TV digital, modelagem de negócios, acessibilidade e redação para web. Até o fechamento desta matéria 3.073 pessoas tinham feito a inscrição no encontro, pelo link http://www.consegi.gov.br/inscricao_form. O evento ocorrerá na Escola de Administração Fazendária (Esaf) e também poderá ser acompanhado pela internet.

03 maio, 2011

Dados capturados: Apple e Google vão depor no Congresso dos EUA

Senado convoca as empresas para que se defendam das acusações de que capturam dados de usuários de smartphones.



Executivos da Apple e da Google terão que depor no Congresso dos Estados Unidos no próximo mês, por conta de acusações de que os smartphones com seus sistemas operacionais capturam dados de usuários sem autorização. A informação foi confirmada por dois senadores na quinta (28/4).

“Tenho o prazer de informar que as duas empresas confirmaram que mandarão representantes para depor sobre a questão relacionada à tecnologia móvel e a privacidade”, declarou o senador Al Franken.Segundo ele, anunciou que a iniciativa de ouvir as empresas é o primeiro passo na investigação promovida pelo Congresso norte-americano relacionada aos problemas divulgados nos últimos dias.

Na semana passada, dois consumidores que vivem nos Estados Unidos entraram na Justiça contra a Apple por conta da revelação, de que a empresa captura dados de localização de usuários do iPhone e do iPad.Vikram Ajjampur, da Florida, e William Devito, de Nova York, entraram com seus processos na sexta (22/4), acusando a Apple de fraude e práticas de negócios enganosas, entre outras violações de leis estaduais e federais.

O processo foi iniciado dois dias após pesquisadores da área de segurança terem divulgado informações sobre o fato de iPhones e iPads capturarem diariamente dados dos usuários que mostram a localização dos proprietários, registrando seus passos. As informações são gravadas em um arquivo não criptografado e que pode ser obtido com certa facilidade, segundo os especialistas.

Não adianta desabilitar...

Nos últimos dias, a Apple tem sido alvo de críticas de grupos que defendem a privacidade, por conta da coleta de dados automaticamente via iPhone. Para evitar esse rastreamento, bastaria desativar o serviço de localização.
O problema é que isso não é o suficiente. É o que mostrou um teste feito pelo Wall Street Journal.

Segundo a publicação, o smartphone coleta e armazena dados de posicionamento mesmo quando o recurso de localização está desligado. Com a ajuda de um especialista em segurança, o jornal desabilitou os serviços de localização e verificou o que era capturado pelo aparelho, movendo o iPhone para outros pontos. Depois de algumas horas, o arquivo mostrava todos os pontos.

Pressionada, a Apple finalmente se manifestou, no dia 27/4: “Ele não deveria fazer isso. É um bug (falha), que planejamos corrigir em breve (nas próximas semanas)”

Na semana passada, o deputado republicano Edward Markey solicitou que o Congresso dos Estados Unidos investigue o serviço de localização do iPhone, afirmando que a captura de dados pode colocar crianças em risco, pois sequestradores poderiam “hackear” seus aparelhos e usar as informações.

Já o senador Al Franken pediu explicações não apenas à Apple, mas também à Google, que também está sendo acusada de coletar dados sem autorização. O político quer que as empresas informem o que capturam, por quanto tempo armazenam os dados e o que fazem com eles.

Fonte: http://macworldbrasil.uol.com.br/noticias/2011/04/29/dados-capturados-apple-e-google-vao-depor-no-congresso-dos-eua/

Sua infra foi para a nuvem

Evanildo da Silveira, especial para a INFO

SÃO PAULO - A computação em nuvem permite às empresas pequenas e médias dar saltos rápidos sem gastar fortunas com infraestrutura.


Criada há seis anos, em Belo Horizonte, como uma pequena distribuidora de games para celular, a Samba Tech mudou seu foco de negócios em 2007 e passou a distribuir vídeos pela internet. Desde então, cresceu 300% e hoje mostra números que impressionam. São cerca de 150 000 vídeos distribuídos para mais de 100 países, 500 milhões de visualizações e 6 000 terabytes de tráfego por ano. A expectativa de faturamento para 2011 é de 15 milhões de reais e entre seus clientes estão o SBT, O Boticário e o portal R7, site de notícias da Rede Record, além de clubes de futebol como Atlético Mineiro e Internacional.


Mas esse crescimento rápido seria penoso se a Samba Tech não tivesse optado por soluções de computação em nuvem no lugar de montar uma estrutura própria de TI. A principal vantagem da nuvem está exatamente em permitir às empresas de pequeno e médio portes dar saltos em ritmo acelerado. Isso acontece porque no cloud computing as companhias armazenam e processam os dados em servidores de parceiros, acessados remotamente. “Tivemos uma redução de 50% nos custos de infraestrutura”, diz Fernando Campos, diretor técnico da Samba Tech.


Além dos custos, apostar na nuvem tem gerado vantagens como alta disponibilidade de acesso às informações, facilidade de integração e menor esforço para a atualização de hardware e software. No caso da Samba Tech, a estrutura para armazenar vídeos e soluções de TI exigiriam muitos servidores físicos. “Precisaríamos de um grande investimento inicial para manutenção, mão de obra; e muitas vezes esses servidores se tornam obsoletos rapidamente”, afirma Campos. “Soluções de cloud computing eliminam esse gargalo.”

Fábio Peciguelo, diretor de operações e data center da DHC, Diveo e Uol Host, que estão em processo de fusão, afirma que os custos são transferidos para o fornecedor — no caso da Samba Tech é a Rackspace Hosting —, que obtém ganhos em escala e os repassa para seus clientes. “Além disso, as empresas pagam sob demanda, ou seja, apenas pela capacidade de processamento que usam”, diz Peciguelo.


Usar a nuvem foi essencial para o sucesso da Zetks, pequena empresa de vendas de ingressos pela internet para shows e eventos, fundada em agosto de 2010 em Salvador, Bahia. O primeiro evento em que operou foi um rodeio, em abril de 2010, quando vendeu 70 000 ingressos. Depois, fez o mesmo para os shows de Paul McCartney no Brasil. Seu próximo megashow é o Rock in Rio, em setembro. “Sem a nuvem, jamais poderíamos trabalhar para grandes eventos”, diz o fundador da Zetks, Camilo Teles. “Não teríamos capital suficiente para investir.” A empresa usa as soluções Azure e BizSpark, da Microsoft, que, entre outras características, permitem que atenda a situações de grande variação de demanda.


“Não sabemos como será a procura por ingressos de um determinado evento”, diz Teles. “Às vezes, um servidor só dá conta, em outras, são necessários mais de 30. Com a solução de cloud computing, quanto mais pessoas acessam o site, mais servidores são disponibilizados pelo fornecedor”, diz Teles. “Isso evita que o serviço fique fora do ar.” A Zetks já triplicou de tamanho desde sua fundação, com mais de 1 milhão de ingressos vendidos, e conta com apenas 12 funcionários.

Segurança ainda é problema


Para a e-Genial, que ministra cursos online de tecnologia e inovação em tempo real, com sede em Sorriso, no Mato Grosso, a nuvem foi determinante para o crescimento. “Somos uma empresa pequena, de investimento próprio, e optar por criar produtos web usando cloud tem como principal objetivo a redução de custos, que, comparados a servidores dedicados, são mais baixos”, diz o diretor de desenvolvimento e inovação Carlos Eduardo Franco.


“Quando começamos, há seis anos, operávamos com servidores dedicados que tinham um custo alto, de cerca de 1 500 reais por mês. Há três anos, optamos pela nuvem e hoje temos um servidor dedicado e todos os outros na nuvem, com custo inicial que vai de 75 dólares (125 reais) a 220 dólares (367 reais) por mês.” Hoje, a e-Genial tem cinco fornecedores de cloud computing, entre eles a Locaweb, a Webbynode e a Amazon EC2. Antes da nuvem, a e-Genial conseguia colocar no máximo 100 pessoas simultaneamente em suas salas de aulas virtuais, número que hoje saltou para 1 000.


Mas nem só as pequenas empresas podem se beneficiar da computação em nuvem. Companhias de maior porte também obtêm vantagens. Um exemplo é a Granero Transportes, fundada em 1967, que passou a utilizar soluções de cloud computing no ano passado, com o Google Apps Premier Edition. Usa ainda o ERP Protheus, da Totvs, e o data center da Ascenty, em São Paulo. “Tínhamos um data center próprio com cerca de 70 servidores, com os diversos aplicativos e 30 técnicos na gestão e na manutenção dessa estrutura”, afirma Rafael Granero, diretor administrativo da transportadora. “Optamos pela desmobilização da área e pela terceirização para eliminar os constantes investimentos pesados em ativos de TI e também na melhoria de performance das aplicações”, diz Granero.

Após a implementação da nova plataforma, melhorou a integração dos funcionários das 60 localidades onde a Granero tem negócios, aumentou a disponibilidade de armazenamento e é possível hospedar vídeos no Google Videos e criar uma intranet por meio do Google Sites. Além disso, os serviços estão mais estáveis, há simplicidade e praticidade na administração das contas, sincronização com dispositivos móveis e redução no volume de spams recebidos. Soma-se a isso uma grande redução de investimentos em servidores físicos.


Apesar do saldo positivo, o cloud computing ainda tem problemas, e o principal deles é a segurança. “Como as pessoas podem acessar a nuvem por meio de diferentes dispositivos eletrônicos e as informações armazenadas são compartilhadas por diversas companhias, inclusive as concorrentes, há receio quanto à segurança”, afirma André Assef, diretor operacional da Desix, especializada em seleção e recrutamento de profissionais de TI.


Rafael Granero cita como outra desvantagem a necessidade de reforço da infraestrutura de telecomunicações da empresa. “Ela fica mais cara, porque a redundância é indispensável”, afirma. Mas, como mostram os exemplos, isso não impede que usem a nuvem de forma bastante criativa.

Ações da MS têm maior queda desde 2009

Por Reuters

SEATTLE - As ações da Microsoft registraram a maior queda em quase dois anos nesta sexta-feira, um dia após a companhia divulgar queda nas vendas do sistema operacional Windows.


A segunda maior companhia de tecnologia dos Estados Unidos, atrás apenas da Apple, atingiu a previsão Mas investidores temem que a desaceleração das vendas de computadores pessoais possam prejudicar a comercialização do Windows e do Xbox, reduzindo as margens de lucro e resultando em perdas para a empresa.


As ações da Microsoft caíam 3,6 por cento às 16h50 (horário de Brasília), maior queda percentual em um dia desde julho de 2009.

de lucro trimestral de Wall Street e superou a estimativa de vendas totais na quinta-feira.

02 maio, 2011

Apple desbanca Microsoft em lucro e receita

Por Rogerio Jovaneli, de INFO Online

SÃO PAULO – Após passar a Microsoft em valor de mercado em maio do ano passado e de superá-la em receita no terceiro trimestre de 2010, agora a Apple também deixou a gigante de software para trás em lucro.


A empresa de Steve Jobs já havia divulgado lucro de US$ 6 bilhões no trimestre encerrado em 26 de março. Agora, a Microsoft informou que teve um lucro líquido de US$ 5,23 bilhões em seu terceiro trimestre fiscal (janeiro a março).

É a primeira vez em 20 anos que a Microsoft é desbancada em lucro e receita, revela o jornal The Guardian.


A receita da Apple aumentou 83%, para US$ 24,67 bilhões, contra 16,43 bilhões dólares da Microsoft.


O principal motor dos resultados da Apple foi o iPhone. A companhia vendeu 18,7 milhões de unidades do produto no segundo trimestre fiscal, mais do que o dobro do número registrado em igual período do ano passado.


E é justamente o desempenho no segmento móvel a principal dificuldade da Microsoft. A empresa não é competitiva nesse setor onde a Apple é top, quadro que o pessoal em Redmond tenta reverter com a parceria que fechou recentemente com a fabricante Nokia.

Hacker GeoHot fala sobre ataques à PSN

SÃO PAULO - “Vocês mancham a imagem da comunidade hacker, mesmo se os seus alvos forem babacas como a Sony”. Este é o recado de GeoHot para os responsáveis pela invasão da Playstation Network na semana passada.


O hacker, conhecido por ter desbloqueado o Playstation 3 e postado as informações online, escreveu em seu blog a respeito de toda a comoção em torno da PSN. O jovem, que se chama George Hotz, foi processado pela Sony e, após um acordo, acabou banido da rede de jogos e proibido de modificar qualquer console da marca; ele negou qualquer envolvimento com o caso do PSN.

“Para começar, estou feliz de não ter uma conta PSN agora. Como vítima de furto de identidade uma vez, eu sinto por aqueles que tiveram seus dados roubados (...). A todos os que pensam que estou envolvido de alguma forma nisso: eu não sou louco e prefiro não ter o FBI batendo na minha porta”.


Geohot ainda ressaltou que há uma grande diferença entre desbloquear a segurança do seu próprio equipamento e hackear o servidor de outra pessoa para roubar dados. O jovem escreve que, antes da confusão, estava planejando criar uma rede alternativa de PSN para que os aparelhos com jailbreak pudessem jogar sem interferir na experiência de outros usuários. “Infelizmente, eventos me levaram a outro caminho – mas se eu tivesse me saído bem vocês teriam agora um lugar para jogar PS3”, alfineta ele.


Hotz ataca a Sony e diz que não se deve culpar os engenheiros da empresa, mas sim seus executivos que “declararam guerra aos hackers, riram da ideia de que pessoas poderiam penetrar a fortaleza que um dia foi a Sony, reclamaram incessantemente sobre pirataria e continuaram contratando mais e mais advogados quando tudo o que precisavam era contratar bons especialistas em segurança. Alienar a comunidade hacker não é uma boa ideia”.


O jovem escreve que, embora não se saibam detalhes do ataque à PSN, ele “aposta que a arrogância da empresa” teve algo a ver com isso. “Como todos sabemos que o PS3 é não- hackeável”, ironiza, “por que gastar dinheiro adicionando segurança inútil entre o cliente e o servidor?”. O hacker aponta ainda que o problema de vazamento é exclusivo da Sony. “Reparem que foi somente o PSN que entregou todos os seus dados pessoais- não a Xbox Live quando o 360 foi hackeado, não o iTunes quando o iPhone teve jailbreak”.

Por fim, GeoHot dá mais um recado ao invasor da PSN: “Você é claramente talentoso e terá muito dinheiro (ou uma sentença de prisão e falência) no futuro. Não seja um idiota vendendo as informações das pessoas. Eu adoraria ver como você fez tudo isso... Deus sabe que nunca ouviremos isso da Sony”.