31 dezembro, 2008

Dicionário - Workaholic - Letra O

outsourcing
Stephanie Overby
Existem tantas definições para outsourcing quanto existem maneiras de desvirtuá-lo. Mas, basicamente, outsourcing nada mais é do que delegar serviços a terceiros. Em tecnologia da informação, outsourcing pode incluir qualquer coisa desde terceirizar todo o gerenciamento de TI para uma IBM ou EDS a terceirizar um serviço muito pequeno e facilmente definido, como disaster recovery ou armazenamento de dados.O termo outsourcing é usado alternadamente (e incorretamente) com offshoring, em geral por pessoas em discussões acaloradas. Na realidade, offshoring (mais precisamente, offshore outsourcing) é um pequeno mas importante subconjunto do outsourcing, pelo qual uma empresa terceiriza serviços para outra empresa em outro país, visando principalmente beneficiar-se de mão-de-obra mais barata. Trata-se de uma situação política delicada porque, ao contrário do outsourcing doméstico, em que os funcionários costumam ter a oportunidade de se transferir para o outsourcer, conservando seus empregos, o offshore outsourcing apresenta maior probabilidade de resultar em demissões.

Fonte: http://cio.uol.com.br/estrategias/2006/06/12/idgnoticia.2006-06-12.0095975170/

offshoring
A exportação (ou importação) de mão-de-obra é, conforme o MeioBit, denominado offshoring. Se trata de delegar para uma empresa estabelecida em outro país uma parte (ou às vezes toda) a sua produção.
Fonte: http://direitoetrabalho.com/2007/07/o-que-e-offshoring/

28 dezembro, 2008

Dicionário - Workaholic - Letra C

CMMI - Capability Maturity Model Integration - Modelo de Maturação da Capacitação Integrado - Foi criado para solucionar a proliferação de modelos de melhoria do processos, tendo como objetivo principal desenvolver e manter os softwares.
Possui cinco estágios - Inicial, Gerenciado, Definido, Gerenciado Quantitativamente e Otimizado.
Fonte: http://www.pmtech.com.br/artigos/GP&CMMI-Mauro_Sotille.pdf

CODEPLEX - Lançado em junho de 2006, o CodePlex é um núcleo de Desenvolvimento Open Source e Interoperabilidade, mantido pela Microsoft, que reúne idéias, pessoas e projetos voltados à disseminação da cultura de código aberto e livre, independente de plataformas operacionais. Dentre outras coisas, visa a criação de "handbooks" e "white-papers" sobre interoperabilidade e coexistência de plataformas, além de incentivar outros projetos onde o código aberto e a interoperabilidade sejam o foco.
Hoje, o CodePlex é o site de hospedagem do projeto de Open Source da Microsoft. Seus recursos incluem páginas wiki, controle de fonte, acompanhamento de assuntos, fóruns de discussão, gerenciamento de conteúdo e um lançamento de site a cada três semanas.
Fonte: http://www.codeplex.com/

Site iMasters, Entrevista com Marcelo Tas



Marcelo Tas é diretor, apresentador e roteirista de TV. Se destacou no mercado digital apresentando o programa "Vitrine", da TV Cultura,o primeiro a tratar da internet e das novas mídias em TV aberta no Brasil.
Tas também participou da criação de alguns programas inovadores na TV brasileira como "Rá-Tim-Bum", “Castelo Rá-Tim-Bum” (TV Cultura) e "Programa Legal", na TV Globo.
Marcelo já foi agraciado com vários prêmios no Brasil e exterior. Entre eles, a bolsa para cinema e TV da Rockfeller McArthur Foundation e também com o prestigioso Fulbright Scholarship Award, ambos dos Estados Unidos. Também é um dos membros fundadores da produtora independente “Olhar Eletrônico”, pioneira na renovação da linguagem televisiva dos anos 80


O iMasters recebe o grande comunicador Marcelo Tas, que fala sobre a integração de mídias, do "cyberjornalismo" e do "fim" do furo jornalístico com a chegada da internet, dentre outros. Boa leitura


iMasters - Olá Marcelo. Você participou da criação de alguns programas inovadores na televisão brasileira como “Castelo Rá-Tim-Bum” na TV Cultura de São Paulo e "Programa Legal", na TV Globo. Mas se destacou bastante, de 1998 a 2003, com um excelente trabalho como apresentador do programa “Vitrine”, que foi o primeiro a tratar da internet e das novas mídias em TV aberta no Brasil. Em que ponto você sentiu essa necessidade, e o que você considera de semelhante entre a TV e o meio digital?


Quando começamos a tratar de Internet no Vitrine, alguns pensaram que era um programa para nerds. Aos poucos conseguimos marcar uma nova maneira de tratar das novidades e ruídos trazidos pela revolução digital na TV aberta. O público ainda está bastante carente desse tipo de informação. A maioria das pessoas, especialmente os com mais de 40 anos, ainda vê o computador como um bicho papão.
A televisão pode e deve ser um veículo para desmistificar, informar e interagir com as novas mídias. Afinal, apesar de velhinha, a TV ainda é um excelente streaming de vídeo e áudio que todos tem dentro de suas casas. E dá muito menos pau do que o Windows.


iMasters - Ainda no Vitrine, você teve a oportunidade de receber os principais responsáveis pelo atual mercado de TI e Web no Brasil. Dentre estes nomes, algum em especial te chamou a atenção? Quais os principais projetos que rederam sua admiração enquanto apresentador do Vitrine?


Assuntos aparentemente distantes do grande público, renderam audiências inesperadas. As imagens do Brasil visto por satélite rendeu uma programa memorável. O site da Embrapa que estava sendo lançado naquela noite saiu do ar tal foi o número de acessos. O Evaristo de Miranda, chefe do projeto, teve que voltar ao programa.
Também foi muito legal ver quantos fãs tem o Marcelo Tosatti, desenvolvedor do software livre Linux. É impressionante ver como um assunto aparentemente técnico, como desenhar software, atrai uma multidão de apaixonados.


iMasters - Recentemente, a Globo.com lançou o Globo Media Center que deve marcar uma nova era, com um acervo gigantesco de conteúdo em vídeos, grande parte deles apresentados na TV aberta, mas somente para os assinantes da Globo.com. Você acredita que este novo modelo é eficaz


Foi extremamente feliz a idéia da Globo disponibilizar programas do acervo neste formato. Mas tenho certeza que a molecada da internet pede ainda mais ousadia.
Tenho acompanhado com interesse o que o pessoal da BBC está fazendo. Vêm conseguindo empacotar aquela montanha de conteúdo- rádio, TV, texto...- de uma forma muito criativa. Sugiro a todos conferir a nova ferramenta deles chamada Backstage (http://backstage.bbc.co.uk/). É um conceito fantástico de colocar na mão do usuário a possibilidade de reempacotar a BBC do jeito que a gente quiser.
O The New York Times também está atento e conseguindo fazer a ponte delicada entre a “mídia tradicional” e os novos formatos. Aqui no Brasil, nos grandes grupos de comunicação ainda rola muito preconceito ou indiferença às novas mídias. Isso causa perda de público e suicídio comercial.


iMasters - Falamos a respeito do seu pioneirismo jornalístico dentro das novas mídias de comunicação no Brasil, e quanto a sua análise pessoal a respeito da a tal tecnologia à serviço da informação. Até que ponto é benefica?


Antes de tudo, é importante dizer que desde que o mundo é mundo sempre usamos a mais avançada tecnologia para nos comunicarmos. Desde os tambores e os sinais de fumaça, que já foram cada um do seu jeito, tecnologia de ponta em suas épocas.
A grande virtude do mundo digital é disponibilizar um megafone na mão de cada um de nós. Com talento e ousadia, qualquer indivíduo agora é capaz de revelar um furo jornalístico para o mundo. E isso começa acontecer com uma certa frequência. Veja o episódio do Dan Rather, âncora mais respeitado da TV americana, desmentido por um blogueiro ne rede mundial de computadores.
O benefício que a internet traz é a velocidade e a transparência. Está cada vez mais difícil de um poderoso enganar muitos por algum tempo. Mesmo que por um período curto de tempo.


iMasters - Cada vez mais se houve o termo “cyberjornalismo” e o fim do chamado “furo jornalistico” todos provinientes da grande evolução tecnológica que afetou em grande parte a maneira de ser fazer “jornalismo”. Afinal, na sua opinião, a tecnologia atrapalhou ou ajudou o trabalho do jornalista? E quanto ao furo jornalístico?


O computador é como qualquer outra ferramenta. Não pode ser culpado pelo mau uso de quem dele se aproxima. Se determinado jornalista ficou mais preguiçoso com o computador, é o jornalista que é preguiçoso; não o computador.
Penso até mesmo que na era digital o jornalista passou a ter uma tarefa ainda mais nobre e elevada: a de disseminar o discernimento. Diante de uma montanha gigantesca de informação fartamente disponível, vale mais quem consegue lançar algum ponto vista luminoso sobre a realidade.
Nunca foi tão necessária e valorizada a profissão do bom contador de histórias. Estão aí os novos roteiristas de cinema, os jovens criadores de games, de desenhos animados, juntamente com os cyberjornalistas para confirmar a minha tese.
Agora, veja bem, cyberjornalista não é ser modernoso. Mas sim estar plugado na vida, tirando o pulso das ruas e não ter medo nem preconceito de contar suas histórias das mais diversas formas e mídias. Nelson Rodrigues era um fantástico cyberjornal


iMasters - Marcelo, você é formado em Engenharia pela Escola Politécnica da USP. Como se deu esta mudança para o jornalismo? A apresentadora de TV e vereadora de São Paulo, Soninha, deu uma declaração de que “o diploma não tem que ser obrigatório para o trabalho na imprensa”. Você concorda com o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercicío do jornalismo, principalmente com a chegada da Internet?


Paradoxalmente, foi na POLI mesmo que encontrei minha vocação. Fui editor por três anos de um jornal anarquista do Grêmio Politécnico, chamado Cê-Viu?. Parece que ele existe até hoje. Depois cursei rádio e TV na ECA. Fiz um aperfeiçoamento na NYU- New York University- em TV e Cinema. Acredito que todo jornalista, além de talento, vocação e cultura, precisa de uma vivência acadêmica. Mas, não necessariamente de um diploma do curso de Jornalismo


iMasters - No âmbito digital, você mantém um site (www.marcelotas.com.br) e um Blog (www.blogdotas.com.br). Novamente pioneiro, você levou o Blog (que já é uma febre na internet), para a TV com o “Blog do Tas”, no Jornal da Cultura, em horário nobre e rede nacional. Você acredita que a internet pode mudar também a forma de comunicação nas mídias tradicionais, como por exemplo termos blogs na TV?


Sem dúvida, o blog é uma grande ferramenta de comunicação dessa primeira década do século 21. Sua grande virtude é a instantaneidade e a abertura aos comentários alheios. É um catalizador poderoso de idéias e polêmicas. Por isso manter um blog pede uma enorme responsabilidade e talento. A bola devolvida depende totalmente da bola arremessada no post.
Acredito que ainda estamos só no começo dessa história. O blog tem muito a contribuir para o enriquecimento das mídias antigas, como a TV e o próprio jornal. A maioria das empresas de comunicação ainda não perceberam isso.


iMasters - Você já declarou que considera a “televisão burra e conservadora” pelo fato de que as emissoras estão engajadas em luta por audência e não por conteúdo. Acredita que o público está sedento por qualidade? No âmbito digital (web) existe uma grande polêmica quanto o conteúdo pago ou grátuito, você tem alguma posição quanto esta questão?


O público sempre quer qualidade, até para escolher peixe ou banana na feira. As emissoras que se engajam em produzir conteúdo de qualidade a longo prazo, agora estão colhendo os frutos. Enquanto aquelas que apostaram nos sucessinhos instantâneos e duvidosos agora estão chorando na rampa. É muito claro isso.
Na web, chega uma hora que depois de qualificar o conteúdo, é natural que se cobre por isso. O problema é não fechar o conteúdo demais. Nem cobrar antes da hora da maturidade. Senão você sai fora da zona de clicadas do público e morre gelado sozinho dentro de um servidor


iMasters - Marcelo, você foi agraciado com vários prêmios no Brasil e exterior. Entre eles, a bolsa para cinema e TV da Rockfeller McArthur Foundation e também com o prestigioso Fulbright Scholarship Award, ambos dos EUA. Todavia, ao contrário de muitos profissionais, estes prêmios não contribuíram para sua auto-promoção profissional, pois este é fruto de um enorme carinho e reconhecimento por parte de profissionais respeitados que não poupam elogios a seus trabalhos e projetos. Você se considera uma exceção? Concorda com esta afirmação?


Eu, como todo mundo, gosto de ganhar prêmio e ser reconhecido. Mas, sinceramente, não é o que me move. Não consigo fazer nada sem prazer. Também não consigo fazer nada sem me identificar claramente com a intenção do projeto que estou envolvido.
Tenho a sorte e alegria de ter me encontrado com grandes parceiros criativos que me proporcionaram grandes experiências. O entusiasmo de projetos que buscam diversão e superação é sempre contagiante. É a melhor forma de conhecer pessoas e fazer novos amigos. No final das contas, é isso que fica da vida. Os amigos e as obras.


iMasters - Estamos comemorando apenas 10 anos de internet comercial no Brasil. Mesmo com este curto tempo, você acredita que já exista algum bom curso ou formação voltados para o jornalismo digital? Indicaria também algum livro para os que pretendem atuar nessa área?


O bom da internet é que ela está só no começo. Quem se interessa pela comunicação entre seres humanos, é muito sortudo de ter nascido nessa era digital. Eu não acredito que as pessoas devam se especializar em jornalismo “digital”. Antes de tudo, devem se aperfeiçoar para serem jornalistas. Cabe aos jornalista o grande papel de contadores de histórias dessa fase tão confusa do mundo. É uma tarefa e tanto.
Também não sugeriria um livro especializado no assunto. Quem quer ser um contador de histórias digital tem que ler de tudo. Principalmente os clássicos: Platão, Aristóteles... Sem se esquecer dos grandes mestres da palavra e do humor, como Shakespeare e Voltaire.


iMasters - Marcelo Tas, é com um enorme satisfação que a redação do site iMasters conta com sua participação. Você é um profissional muito querido, que já deixa saudades por aqui à frente do Vitrine, e sempre muito solicito a nossos convites. Gostaria de agradecê-lo, parabenizá-lo por sua premiada e brillhante trajetória profissional. Por fim, uma mensagem final, aos membros dos site que desejam trilhar o caminho da comunicação no meio digital


Pessoal, quem gosta de ficar sentado na frente do computador, muitas vezes se esquece que tem corpo físico. Portanto, larguem já esse mouse e teclado. E vão passear no parque, respirar oxigênio, namorar e chupar um picolé. Tenho certeza que vocês vão voltar muito melhores depois aqui para o cyberspace. Boa sorte à todos.


Visitem o imasters, o endereço é http://imasters.uol.com.br/

Crise Econômica - 1

A crise pode ser explicada de várias formas, mas com certeza a impreensa nacional costuma complicar, para facilitar a sua vida, o Diário de um Workaholic traz a você a compilação de duas reportagens:

O jeito complicado de se explicar a crise:

Dicionário de Jargões da Crise, um especial do estadão.

alavancagem, desalavancagem
Alavancagem é a obtenção de recursos para negociar ativos (ver ativos) e derivativos (ver derivativos) por um valor maior do que o seu patrimônio pode cobrir. Em outras palavras, é quando você investe mais do que você tem. Assustador, não? Pois é rotina no mercado financeiro. Um banco conservador tem US$ 1 de patrimônio para cada U$ 10 investidos. Para os mais arrojados, a relação vai a US$ 1/US$ 30. É a estratégia de cinco entre cinco bancos de investimento (ver bancos de investimento).
Desalavancagem é o contrário: é quando o investidor se desfaz de empréstimos e obrigações com o objetivo de reduzir a relação entre seu investimento e seu patrimônio.

economia real
sequer investiu; enfim, quando uma crise financeira rompe a bolha de Wall Street, é que chegou à economia real.
Os efeitos mais sentidos da atual turbulência é a escassez de crédito, a queda no preço das commodities (ver 'commodities') e maxidesvalorização (ver 'máxi') de moedas frente ao dólar.

securitização
empréstimos em aplicações que podem ser negociadas no mercado financeiro. Seu propósito é pulverizar os riscos, minimizando-os. Mas esta crise tem demonstrado que a securitização indiscriminada, com fins de especulação, pode provocar o efeito contrário, multiplicando os riscos. Foi justamente o que aconteceu com o mercado de subprime (ver 'subprime')

máxi
maxidesvalorização. Nomeia a abrupta queda do valor de moedas de todo o mundo frente ao dólar. No Brasil, a cotação da moeda americana saltou de R$ 1,56 para mais de R$ 2 em apenas dois meses.
A desvalorização do real deveria deixar exportadores bastante felizes. Mas deu-se o contrário. É que muitos haviam apostado no real forte em operações altamente especulativas conhecidas como venda de opções de compra (ver 'mercado de opções'): captaram mais dólares do que precisavam, trocaram em reais no Brasil e apostaram no mercado futuro que a cotação não passaria de (exemplo real) R$ 1,8, com a expectativa de lucrar com o juro alto. Agora estão ameaçados de ter de vender dólares ao teto combinado de R$ 1,80, mais de 10% abaixo da atual cotação.

negative feedback loop
Traduz-se por 'circuito de retroalimentação negativa'. Também conhecido como pânico: é quando todos os operadores parecem vender tudo que tem para fugir do mercado

papel podre
É o pária do mercado financeiro: títulos que não tem credibilidade e por isso não encontram comprador, por mais que se desvalorizem. Alguns dos exóticos títulos lastreados em hipotecas (ver 'subprime') que inundaram o mercado e arrastaram grandes bancos de investimento (ver bancos de investimento) para o centro da crise são os papéis podres da vez. São estes títulos que governos de todo o mundo estão inclinados a comprar, para injetar liquidez (ver 'liquidez') nos mercados.

derivativo
nome. Uma ação, que é um ativo, pode ser comprada e vendida no mercado à vista. Já o direito de compra desta ação a um certo valor até uma certa data é um derivativo. Esta operação não envolve necessariamente a ação, mas sim a opção de comprá-la ou vendê-la. Transações deste tipo são realizadas no mercado futuro ou no mercado de opções (ver 'mercados').

circuit breaker
eduzir a volatilidade durante o pregão. É disparado quando a variação nos preços dos papéis excede algum limite pré-estabelecido - que varia de bolsa para bolsa.
Em São Paulo, o 'circuit breaker' será acionado sempre que índice registrar uma queda superior a 10% em um mesmo dia. O objetivo é conter o pânico. Ironicamente, em tempos de crise, o circuit breaker tem sido tomado ele próprio como mais um ingrediente do pânico.

liquidez
quem quer vendê-lo, compromete toda a rentabilidade. Uma ação, a rigor, é líquida: salvo cláusula contratual, pode ser vendida diariamente no mercado. Mas, como certos imóveis, a necessidade de vendê-la por significar prejuízo. Daí que, regra geral, ação é um investimento para quem tem certo fôlego financeiro e pode esperar a melhor hora pelo melhor retorno.

hedge, fundos de hedge
brasileiras abandonasse o hedge cambial, mas a disparada da moeda americana já provoca uma reversão.
Fundos de hedge, a rigor, são os que se dedicam a intermediar e administrar este tipo de operação. Mas isso nem sempre significa proteção. Ao contrário. É uma atividade de grande risco, na medida em que envolvem alta alavancagem (ver 'alavancagem'), baixo capital inicial e muita venda a descoberto (ver 'vendas a descoberto').

subprime
Durante os anos de juros baixos, os americanos aproveitaram para refinanciar suas casas, levantar dinheiro e até adquirir outras, aumentando o patrimônio. Quando os juros subiram, como forma de conter o consumo e a inflação, as parcelas do financiamento das casas começaram a subir - e muito rapidamente para quem havia utilizado as linhas subprime. O resultado foi a inadimplência generalizada. Até aqui teríamos apenas o estouro de uma bolha imobiliária. Mas a quebradeira logo chegou ao mercado financeiro, uma vez que estes créditos de risco já há muito circulavam na ciranda financeira (ver 'derivativos')

à vista, a termo, opções
venda de um ativo em uma determinada data ou período. Por exemplo: se um investidor acha que um determinado papel vai subir muito no futuro, ele pode tentar adquirir o direito de compra deste papel a um certo valor. Se de fato o preço subir, ele pode exercer sua opção e adquiri-lo pelo valor acertado. Resta claro que o risco de vender um opção de compra é sempre maior que o de adquiri-lo. Por isso, os compradores, exercendo ou não sua opção, pagam sempre um prêmio ao vendedor.

recessão, depressão
passo da recessão. Teme-se, na verdade, sua forma mais severa: a depressão, com impactos mais profundos e uma recuperação mais lenta. Não há definições técnicas para depressão, mas convencionou-se falar em queda de mais de 10% do PIB. Nestes termos, a última depressão que os EUA conheceram foi a famigerada Grande Depressão, nos anos 30 (ver 'crash').

passivo, ativo
Passivo são as dívidas e obrigações de uma empresa. Ativo é o patrimônio: bens, títulos, ações, moedas, ouro etc.

crash
Crash é de causar arrepios. Remete ao histórico colapso da bolsa de Nova York de 1929, a que se seguiu a Grande Depressão(ver 'depressão'), durante a qual 40% dos bancos americanos faliram, o desemprego atingiu 25%, as pessoas perderam seus depósitos, e as empresas, acesso ao crédito. À calamidade econômica, seguiu-se uma escalada totalitária que culminou na Segunda Guerra Mundial.
Porque a atual hemorragia nos mercados é tão intensa e vertiginosa quanto a do fatídico outubro de 1929, já há analista falando no 'Crash de 2008'.

swap cambial, swap reverso
recurso com o qual o Banco Central procura compensar a escalada do dólar. Os contratos de swap cambial equivalem a uma venda indireta de moeda e servem sobretudo para quem precisa se proteger da variação do câmbio. Nessa operação, as instituições que adquirem os contratos têm a garantia do BC de receber a variação do dólar no período do contrato – para cima ou para baixo. Em troca, têm de pagar juros de mercado ao BC.
Contratos deste tipo não eram oferecidos há dois anos. Nesse meio tempo, o BC praticou eventualmente a modalidade reversa do swap cambial: foi credor em dólar e devedor em taxa de juros. O objetivo era também reverso: compensar a queda abrupta do dólar.

default, swap de default
ver com a atuação do Banco Central no mercado de câmbio. O que trouxe este derivativo (ver 'derivativos') ao centro da crise é que há muito mais CDSs em circulação do que os títulos que eles deveriam cobrir. Trata-se de um mercado de dezenas de trilhões de dólares, pouco regulamentado, cujo vigor dependeu justamente da confiança de que não haveria calote...

vendas a descoberto
praças. Por meio das vendas a descoberta, operadores prometem vender no futuro algo que ainda não tem - e em geral nem prentedem ter. É uma aposta na queda do valor dos papéis. E é uma aposta arriscada: caso suba a cotação, a outra parte certamente vai exigir a entrega do papel, e o operador se verá obrigado a comprá-lo pelo preço de mercado.

commodities
diversos mercados. Exemplos: soja, café, milho, petróleo, ferro, alumínio, borracha, algodão etc. A atual turbulência financeira tem derrubado a cotação das commodities. A razão disso é que o provável efeito de uma crise desta magnitude é deprimir o consumo nos países mais ricos e, por conseqüência, a demanda por commodities. Tomados pela aversão ao risco, os investidores procuram então trocar seus investimentos em commodities pela segurança do dólar e dos títulos do Tesouro americano, os T-Bonds.
A queda no preço das commodities tem impacto direto na balança comercial do Brasil, uma vez que estão no centro da pauta de exportação, e também na Bolsa de São Paulo, via papéis das gigantes Petrobras e Vale do Rio Doce, entre outras.

bancos de investimento
Em 1933, durante a Grande Depressão, o congresso americano passou o Ato Glass-Steagall, que separou os bancos comerciais dos bancos de invesimento. A lei impedia o acesso a depósitos considerados seguros por parte de instituições financeiras envolvidas em transações de alto risco. Põe risco nisso. Nenhum dos gigantes do setor, alguns centenários, escapou da crise atual. O Lehman Brothers quebrou. O Merrill Lynch foi forçosamente vendido ao Bank of America. O Bear Stearns, ao JP Morgan. Goldman Sachs e Morgan Stanley, os últimos bancos de investimento independentes, solicitaram mudança de status, para holding bancárias. Serão sujeitas a uma regulamentação muito mais intensa, mas terão acesso aos depósitos considerados mais seguros.

A forma interativa e divertida de explicar a mesma crise:
Sequencia de três vídeos produzidos pelo Marcelo Tas, encomendados pela UOL

Tas na Crise 1: A Crise Vista do Taxi


Tas na crise - Episódio 2: Analistas 'chutam' previsões


Tas na Crise - Episódio 3: "A crise dentro da cabeça"

Crise Econômica - 2

Como havia prometido, resolvi escrever sobre a crise ecônomica.



Como todos nós, esquecemos do mundo neste fim de ano, é bom lembrar que o ano de 2009, será o pior ano para a economia global desde a Crise do pretróleo de 1973, sendo essa afirmação algo otimista, afinal existem analistas que colocam essa crise como a maior do capitalismo moderno.

Se ela será maior ou menor para o mercado global, não é o cerne dessa questão, mas quanto e como ela irá atacar o Brasil e o seu bolso, além do mercado de software, pois afinal é um dos motivos desse blog existir.



Vamos a alguns dados interessantes:

- Segundo o Departamento de Assuntos Sócio-Econômicos, Desa, das Nações Unidas o Brasil só crescerá em 2009 em média 0,5% (Este índice é relacionado ao PIB) .

- O Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que cresceremos 3%.

- O Desemprego está na casa de 7,5%, segundo dados de novembro em pesquisa realizada pelo IBGE, para destacar é menor índice do ano.

- Foram criadas apenas 61.400 mil novas vagas com carteira assinada em outubro, enquanto em setembro foram 282.841 mil .

- A inflação quase que dobrou em outubro, em relação a média dos dois meses anteriores, o indíce foi 0,45%.

- Para concluir as estatísiticas, fica o nosso superávit primário, que atingiu a casa de R$ 14,472 bi.



O que podemos avaliar sobre o impacto no Brasil, muito pouco. Afinal os índices são contraditórios, por isso mesmo devemos avaliar o terreno. Não devemos entrar em pânico, pois isso não ajudaria a economia nacional, mas devemos ter cuidado redobrado com as nossas economias e estarmos preparados para um ano mais complicado.



Se para o mercado em geral, a crise vai ser complicada, para o mercado de TI e softwares o campo ainda é mais arenoso. No campo otimista, mesmo a crise intensificando as empresas manterão seus projetos ou buscarão na TI e softwares formas de diminuir custos. No campo pessimista haverá cancelamento de projetos e as políticas de pleno emprego nos EUA e Europa, podem fechar um mercado que hoje é ocupado pelos indianos, que virariam seus planos de ação para os países emergentes como o Brasil.



Fim do mundo? Recessão? Ou sou uma ventania, que logo passará?

Depende como você estará preparado. A receita é a mesma de sempre:

1- Estude muito bem a sua empresa, pois mesmo que ela piore finaceiramente, apenas alguns serão demitidos.

2 - Trabalhe muito, é melhor forma de ser reconhecido.

3 - Guarde um pouco de dinheiro, o pior é uma das possibilidades.

4 - Fique atento as oportunidades, elas surgirão, mesmo que sejam em uma área distinta a sua.

5 - Não fique paranóico, não ajuda em nada.

27 dezembro, 2008

A arte de desenvolver software

Como as letras ficaram pequeninas, vai aí a legenda (Comeando na coluna superior e recomeçando da esquerda para a direita):

1 - Como o cliente explicou
2 - Como o líder do projeto desenhou
3 - Como o analista projetou
4 - Como o programador construiu
5 - Como o consultor de negócios
6 - Como o projeto foi documentado
7 - Que funcionalidades foram instaladas
8 - Como o cliente foi cobrado
9 - Como foi mantido
10 - O que o cliente realmente queria

Não entendeu? Está no blog errado...

Comentário pessoal:
A empresa que conseguir entender o cliente, será promissora.
A empresa que conseguir transformar a idéia do cliente em produto estará entre as melhores.
A empresa que maximizar a idéia do cliente em um produto sem falhas será imbatível.

26 dezembro, 2008

Dicionário - Workaholic - Letra X

XP - Programação extrema (do inglês eXtreme Programming), ou simplesmente XP, é uma metodologia ágil para equipes pequenas e médias e que irão desenvolver software com requisitos vagos e em constante mudança. Para isso, adota a estratégia de constante acompanhamento e realização de vários pequenos ajustes durante o desenvolvimento de software.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Programa%C3%A7%C3%A3o_extrema

Dicionário - Workaholic - Letra A

AM - (Modelagem Ágil) é uma metodologia baseada na prática para modelagem efetiva de sistemas baseados em software. A metodologia AM é uma coleção de práticas, guiadas por princípios e valores que podem ser aplicados por profissionais de software no dia a dia. AM não é um processo prescritivo, ela não define procedimentos detalhados de como criar um dado tipo de modelo, ao invés ela provê conselhos de como ser efetivo como modelador. É "no tato²", e não "pau-na máquina³" – pense em AM como uma arte, não como uma ciência.


1. Definir e mostrar como colocar em prática uma coleção de valores, princípios e práticas
pertinentes à modelagem efetiva e "peso-leve".
2. Explorar como aplicar técnicas de modelagem em projetos de software através de uma
abordagem ágil tal como XP, DSDM ou SCRUM.
3. Explorar como melhorar a modelagem sob processos prescritivos como o Processo
Unificado da Rational (RUP)

Fonte: http://www.agilemodeling.com/shared/AMPanfleto.pdf

ALATS - (Associação Latino Americana de Teste de Software)

Fundada em 1° de Junho de 2002, a ALATS é uma entidade sem fins lucrativos que foi criada com a finalidade de reunir profissionais das áreas de teste e de qualidade de sistemas com o intuito de servir de apoio a troca constante de informações objetivando a melhoria dos processos de teste, mantendo-se a sua integração como o processo de desenvolvimento de aplicações.

A participação na ALATS é aberta a todos os profissionais e empresas que tenham interesses nas áreas de teste e/ou qualidade de sistemas.

A ALATS tem por objetivo divulgar as melhores práticas de teste de software de forma a permitir a evolução de toda a comunidade envolvida neste trabalho, e para isso, promove eventos, tais como, cursos, seminários, congressos, grupos de trabalho, workshops, dentre outros. A idéia é sempre fomentar o debate que permitirá a troca constante de conhecimentos entre a comunidade latino americana de teste de software.Procuramos também dispobilizar informações no nosso site, tais como, artigos e trabalhos técnicos, de forma a permitir o acesso a técnicas existentes em outros países ou em outra comunidades de conhecimento.

A ALATS estará sempre aberta a participação de qualquer profissional que queira doar uma parte do seu tempo a um trabalho em prol da comunidade de teste de software.

Fonte: http://www.alats.org.br/

Dicionário - Workaholic - Letra S

SCRUM - É um processo ágil, de pouco peso que pode ser usado em controle de software e desenvolvimento de produto usando práticas interativas (…) Scrum não dita que práticas da engenharia devem ser usadas. Entretanto, frequentemente você verá que combinou-o com o XP para gerar os benefícios do desenvolvimento ágil com as vantagens de execuções simples. Scrum, usado corretamente, aumenta significativamente a produtividade e reduz o ‘time to market’ ao facilitar o desenvolvimento adaptável, empírico dos sistemas.

SEI - Software Engineering Institute - Instituto de Engenharia de Software - Foi nele que surgiu o CMMI

SCAMPI - SEI Members of de Assessemt Method Integrated Team - O método serve como avaliação para indentificar o estágio de sua empresa, em relação ao CMMI. Também serve como base para definição quais passos você deve seguir para atingir novos estágios.

SPED - Sistema Público de Escrituração Digital - De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital.

Fonte: http://www1.receita.fazenda.gov.br/sobre-o-projeto/apresentacao.htm

21 dezembro, 2008

Crise Econômica

"A crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não pode nascer. Nesse interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparecem."

Antonio Gramsci

Brasil e a ineficácia



Mais uma daquelas comparações entre países, em tempos de Tecnologia da Informação, e apesar de ser (casualmente...) entre Brasil e Japão, a história vem da ensolarada Califórnia, nos Estados Unidos, transmitida pelo William Peel Poulin em 29/10/1999:
"Conta a história que, em 1994, houve uma competição entre as equipes de remo do Brasil e do Japão.
Logo no início da competição, a equipe japonesa começou a distanciar-se e completou o percurso rapidamente. A equipe brasileira chegou à meta com uma hora de atraso.
De volta ao Brasil, o Comitê Executivo se reuniu para avaliar as causas de tão desastroso e imprevisto resultado e concluiu:

* A equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores.

* A equipe brasileira era formada por um remador e 10 Chefes de Equipe. A decisão passou para a esfera do Planejamento Estratégico com vistas a realizar uma séria reestruturação da equipe para o ano seguinte.
Em 1995, logo após a largada da competição, a equipe japonesa logo distanciou-se e, desta vez, a equipe brasileira chegou à meta com duas horas de atraso. Uma nova análise das causas do fracasso mostrou os seguintes resultados:

* A equipe japonesa continuava com um Chefe de Equipe e 10 remadores.

* A equipe brasileira, após as mudanças introduzidas pelo pessoal do Planejamento Estratégico, era formada por:

Um Chefe de Equipe

Dois Assessores de Chefia

Sete Chefes de Departamento

Um remador

A conclusão do Comitê que analisou as causas do novo fracasso foi unânime:

O REMADOR É UM INCOMPETENTE!!!
Em 1996, uma nova oportunidade de competir com os japoneses se apresentou. O Departamento de Tecnologias e Negócios do Brasil pôs em prática um plano destinado a melhorar a produtividade da equipe, com a introdução de mudanças baseadas na nova tecnologia e que, sem dúvida nenhuma, produziria aumentos significativos de eficiência e eficácia.
Os pontos principais das mudanças eram o "resizing" e o turn-around" e, sem dúvida, os brasileiros humilhariam os japoneses. O resultado foi catastrófico, e a equipe brasileira chegou à meta três horas depois dos japoneses!!!

As conclusões revelaram dados aterradores:

* Mantendo a sua tradição, a equipe japonesa era formada por um Chefe de Equipe e 10 remadores;

* A equipe brasileira, por sua vez, utilizou uma formação vanguardista, integrada por:

Um Chefe de Equipe

Dois Auditores de Qualidade Total

Um Assessor especializado em "Empowerment"

Um Supervisor de "Downsizing"

Um Analista de Procedimentos

Um Tecnologista

Um "Controller"

Um Chefe de Departamento

Um Controlador de Tempo

Um remador
Depois de vários dias de reunião e análise da situação, o Comitê decidiu castigar o remador e, para isto, aboliu "todos os benefícios e incentivos em função do fracasso alcançado".
Na reunião de encerramento, o Comitê, fortalecido com a presença dos principais acionistas, decidiu: "Vamos contratar um novo remador, mas utilizando um contrato de Prestação de Serviços de Terceiros, sem vínculos trabalhistas, para não termos que lidar com o sindicato que, sem dúvida nenhuma, degradam a eficiência e a produtividade dos recursos humanos".
Em 17/8/2001, a mesma história foi enviada à lista de debates Novo Milênio pelo internauta santista José Carlos Santana Cardoso, como repasse de mensagem enviada por Mary Hellen, com o adendo explicativo:
"Agora o pior:
Essa história veio dos EUA, e foi apresentada por um professor da Universidade de Maryland, sobre a administração no Brasil, como piada em sala."
Encontrei este texto no site Novo Milênio:
Porém o pior de uma piada como essa é reconhecer empresas que atuam com a mesma cegueira gerencial.

20 dezembro, 2008

Só o google salva...


Em tempos que o google aparece com uma força construtiva e destruidora ao mesmo tempo, parece cada vez mais usual ser dependente dele, mas se você acha que a charge acima é apelativa e descabida que tal a charge do Maurício Ricardo, do Charges.com.

Lá vai o link:
http://charges.uol.com.br/2008/09/04/cotidiano-achou-a-fe/

Impagável.

Onde estão os ícones?

Quem já não se pegou escrevendo em uma folha de caderno e teve reação parecida?
Sabe aquela sensação de que a vida seria mais fácil, se houvesse o CRTL+Z e o CRTL+V, instalado no seu caderno.

A TV fica cada vez mais fininha....


Era para ser só diversão, mais resolvi postar dois textos interessantes para todos nós lermos.

Um texto bem burocrático, porém explicativo
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?303
Um texto mais objetivo
http://cyberdiet.terra.com.br/cyberdiet/colunas/030516_nut_mandamentos.htm

19 dezembro, 2008

Diretrizes de software de Jorge Steffens, CEO Datasul

Em respeito ao investimento feito pelos nossos clientes, nossa nova geração de produtos introduz conceitos de gestão inovadores:

· TOC (Teoria das Restrições)
· Estratégia de sempre contar com parceiros de tecnologia ao invés de tecnologia proprietária
· Utilização de arquitetura escalável
· Uso intensivo de personalização
· Padrão de gráfico diferenciado
· Conceitos de Web 2.0
· Padrões abertos para integração com outros aplicativos

Esse texto foi extraído do blog Jukebox - http://datasul.socialmediaclub.com.br/page/2/

18 dezembro, 2008

SaaS: Quatro letras para conquistar as pequenas empresas

A oferta de software como serviço (SaaS) ganha novos modelos de negócios no Brasil em busca de chegar em um mercado de difícil acesso, o SMB.
Por Vinicius Cherobino, do COMPUTERWORLD
16 de outubro de 2007 - 07h00

Mesmo com a grande demanda por soluções de tecnologia, o mercado de pequenas e médias empresas segue apenas como um sonho de consumo de boa parte das companhias de tecnologia da informação.
Ao contrário do consolidado e altamente competitivo setor de grandes organizações, o SMB brasileiro surge como um mercado com ótimas possibilidades para exploração, responsável por 21% do produto interno bruto nacional e com uma competição desorganizada e repleta de pequenos concorrentes.
E esse não é o único dado que justifica o interesse. O Sebrae (Serviço de apoio à micro e pequena empresa) estima que 98% das empresas no Brasil são pequenas ou médias ou – no idioma da TI – SMBs (small and medium business). Por aqui, elas empregam 60% da população economicamente ativa do País e estão espalhadas por todos os estados do Brasil, o que é um fator ainda mais interessante se o fabricante de tecnologia estiver interessado em massificar o uso de suas soluções, garantindo mão-de-obra e usuários acostumados com a sua marca.
Não é à toa que, notando todas essas condições, as empresas de tecnologia preparam seus melhores discursos. Atender às necessidades únicas deste setor, trabalhar via canais e outros tópicos repetidos com insistência são argumentos para conseguir este disputadíssimo mercado.
Um ponto importante, no entanto, está em oferecer o software como serviço. No modelo de SaaS o preço da aquisição da licença do software é diluído. Por outra, o SaaS nasce como uma resposta ao cansaço de adquirir soluções incompletas, tendo que comprar componentes dependendo da necessidade, passando a usar uma ferramenta gerida pelo fornecedor. Até um problema anterior, a infra-estrutura de hardware para instalar as aplicações vendidas como serviço, está resolvido com o novo modelo de venda de software como serviço.
A IBM é uma das empresas que está apostando nesta estratégia. Para a Big Blue, o modelo funciona como a ponta-de-lança para atingir, finalmente, o SMB, trabalhando com fornecedores de aplicações para ter ofertas de soluções de software mais hardware na ponta. “Via a equipe de vendas dos nossos parceiros ISVs [Independent Software Vendors], podemos oferecer ao SMB uma solução completa e sob demanda”, conta Davi Dias, gerente de alianças estratégicas da IBM para a América Latina.
Atualmente, relata o executivo, a IBM conta com cinco parceiros, entre eles a Datasul, para ERP, e a Elucid, com ferramenta para billing no setor elétrico. Na prática, as soluções rodam no centro de serviços da empresa em Hortolândia, interior de São Paulo. “A definição do marketing e dos eventos é feita em conjunto, com um investimento compartilhado com o parceiro em questão”, garante o executivo. Ele completa: “O SaaS vai servir para a IBM entrar no SMB e criar soluções sob demanda. Mais do que o um lucro imediato, estamos buscando nos preparar para o futuro”, explica.
A Oracle também tem uma atuação nesse sentido. Apoiando-se em seu data center em Austin, Texas, a empresa oferece as soluções de seu portfólio – do tradicional banco de dados ao ERP ou CRM – com foco específico no setor de médias empresas. “O SMB está se perguntando qual é o preço para comprar um ERP e descobrindo que manter o software pode sair quatro vezes mais caro do que SaaS”, discursa Sylvio Modé, vice-presidente de suporte e on demand da Oracle.
Sobre a utilização de parceiros ISVs para chegar ao mercado, Modé é enfático: “com a nossa política de aquisições, não preciso compor com parceiro para oferecer suíte completa”. Ao optar pelo modelo de software como serviço os clientes conseguem um tempo de adaptação muito menor do que o tradicional. “Para implementar o ERP, uma empresa precisa de 6 a 4 meses. Se optar pelo modelo sob demanda, são 21 dias úteis”, garante.
SaaS é pouco para o SMB
Mas acreditar que é possível dominar o mercado de pequenas e médias empresas apenas com uma mudança no modelo negócios é, no mínimo, ingênuo. Para Wilson de Godoy, vice-presidente de sistemas e recursos do grupo Totvs, é preciso conhecer esse mercado em profundidade, atuando no setor por anos. “Para o mercado de SMB, software como serviço não é nenhuma novidade e não é garantia de sucesso”, garante o executivo. Atualmente, afirma, o grupo Totvs tem 80% do seu faturamento oriundo do segmento SMB.
Godoy afirma que diversas desenvolvedoras de software brasileiras –empresas do grupo Totvs incluídas – já ofereciam suas aplicações como serviço para as pequenas e médias empresas do País, portanto as ofertas de SaaS não chegam a ser novidade para o setor. “Quem faz sucesso no segmento SMB já atua com este modelo de negócios há tempos”, provoca o executivo da Totvs. Ele acrescenta: “No SMB, a negociação é feita diretamente com o dono. Um vendedor que não conhecer essa realidade, que quiser vender uma caixa fechada nesses clientes, vai falhar”, avisa.
Oferecer software como serviço, destaca, é apenas uma das maneiras de trabalhar o setor que não está tão cru em tecnologia quanto há cinco anos. “O modelo tem pontos positivos: a transformação do custo fixo em variável, o que transfere o risco para o fornecedor”, define.
Fernando Aires, analista da IDC, concorda. Para o especialista, o argumento de conquistar o mercado SMB com apenas uma troca no modelo de comercialização não se sustenta. “Oferecer o SaaS ou um preço mais agressivo não é suficiente. Para atuar no setor, o fornecedor precisa de parceiros estabelecidos, com muitos canais”, diz. O analista aponta que, dentro do movimento de especialização das empresas – pequenas ou não – o software como serviço surge como uma alternativa para que as companhias cuidem apenas do núcleo do negócio delas – o que dificilmente vai ser o desenvolvimento, a gestão e a manutenção de sistemas de TI.
Acima de tudo, ressalta Fernando Aires, analista da IDC, mais importante do que o debate sobre quem vai conquistar esse mercado pouco dantes navegado, está em entender que o SaaS não é a panacéia que está sendo vendida por tantos. “O preço está sendo diluído, mas os donos das pequenas e médias empresas precisam planejar com cuidado para ter controle financeiro”, define. Ele completa: “O pequeno e médio empresário precisa entender qual é o ‘ponto de virada’, em qual momento o negócio em SaaS deixa de ser vantajoso”.

Esse texto foi encontrado no site: http://computerworld.uol.com.br/

As pequenas empresas de software que quiserem aumentar a sua fatia de mercado, precisam ter executivos antenados neste mercado, pois já existem inúmeros sinais que as grandes empresas serão fortes concorrentes em um fatia que antes era inexplorada.
O modelo SaaS ampliará horizontes e tornará o contrato algo mais justo para o pequeno empresário, que gastará o que realmente utiliza.
Quem tiver a capacidade de renovação mais rápida estará na crista desta onda.

Gartner reduz projeção mundial de gastos com ERP


Este último trimestre vai marcar o início de um cenário desafiador para o mercado de sistemas de gestão empresarial (ERP), já que a atual desaceleração da vendas em todo o mundo, aliada à escassez de crédito provocada pela crise financeira mundial, deve reduzir os investimentos das empresas nesse tipo de software, segundo análise do Gartner.


Tanto, que o instituto de pesquisas reviu para baixo a projeção de gastos das companhias com ERP entre 2008 e 2012.


Neste ano, o mercado mundial de ERP deve movimentar cerca de US$ 229,2 bilhões, um crescimento de 13,9% em relação a 2007. A cifra, contudo, representa uma pequena redução de cerca de 0,8% em relação a estimativa inicial do Gartner, a qual previa que o mercado atingiria US$ 231,2 bilhões, uma expansão de 14,9% na comparação com o ano passado.


Para 2009, a consultoria cortou a projeção de gastos das empresas com software de ERP em 3,47%, que inicialmente eram de US$ 253,1 bilhões, ou uma alta de 9,5% em relação a este ano. Agora, a previsão para o ano que vem é que esse mercado gere receitas de US$ 244,3 bilhões, resultado 6,6% superior a 2008.


"O business case para muitas iniciativas de infra-estrutura agora é a busca por harmonizar a redução de custos e a gestão de risco, em vez de fomentar o crescimento das receitas", disse Fabrizio Biscotti, diretor de pesquisas do Gartner.


Segundo ele, a revisão dessa previsão leva em conta uma série de fatores que têm surgido nos últimos meses, incluindo as recessões confirmadas em vários países-chave; a nova projeção do PIB para novembro desses países; os alertas antecipados de fornecedores em outubro e novembro sobre as suas expectativas de vendas para o quarto trimestre e o ano de 2009; e as flutuações das taxas cambiais que estão causando a perda de valor do euro e da libra esterlina britânica face ao dólar.


Segundo o Gartner, todas as regiões do mundo irão sentir o impacto da retração nos gastos com ERP em algum grau, seja no quarto trimestre ou ao longo de 2009. No entanto, os países mais maduros sentirão um impacto maior, enquanto os emergentes registrarão taxas mais lentas de crescimento.




Esss texto foi extraído do site: http://www.tiinside.com.br/




Apesar do reconhecimento que a crise vai causar estragos, mas uma pergunta não pode deixar de ser feita: Qual empresa sofrerá mais, a empresa com uma boa ERP ou aquela que ainda não faz o seu caixa no caderninho?




Você empresário tem que apostar na informatização de seus processos e a crise tem que ser encarada como oportunidade para rever procesos, ser eficiente no uso dos recursos e atacar a concorrência.

13 dezembro, 2008

Galera da Faculdade

"Amigo: alguém que sabe de tudo a teu respeito e gosta de ti assim mesmo. "
Elbert Hubbard
A melhor frase sobre amizade, que já lí.
Encontrei em um site com um nome bem interessante: Os vigarstas.
Olha o link: www.osvigaristas.com.br

E abaixo, fotos de alguns amigos da faculdade!





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23 novembro, 2008

Frase do Dia

“As maiores batalhas da vida são disputadas a cada dia nas câmaras silenciosas
da nossa própria alma.”

David McKay

David Oman McKay (Huntsville, Utah, 8 de Setembro de 1873Salt Lake City, Utah, 18 de Janeiro de 1970), foi um religioso estadunidense, o nono presidente de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Liberdade, simplicidade e produtividade – princípios obrigatórios num eficaz software de gestão

Por Márcio Sanson - www.administradores.com.br

A vertiginosa velocidade das transformações gerenciais e tecnológicas da atualidade não é capaz de deixar para trás os três princípios apresentados no título deste artigo - liberdade, simplicidade e produtividade - condições essenciais para se avaliar a qualidade de um ERP, sistema de gestão que automatiza grande parte das tarefas em uma empresa, facilitando a vida dos tomadores de decisão e garantindo maior vantagem competitiva no âmbito empresarial.
Começamos pela última, a produtividade, geralmente aquela que mais chama a atenção do pequeno ou médio empresário quando ele percebe, às vezes tardiamente, que a gestão de sua empresa encontra-se caótica e inoperante. Os departamentos não conversam entre si, são incomunicáveis, os estoques não estão de acordo com a demanda prevista, o fluxo de caixa ameaça levar a empresa a um empréstimo bancário com juros temerários, o patrimônio humano está sendo dilapidado pela ausência de política interna de RH, decorrente de problemas na área legal trabalhista - este é um quadro até certo ponto comum em empresas e, geralmente, resulta das limitações de seus administradores.
Atente para o seguinte: não estamos nos referindo aos casos em que os responsáveis de uma empresa não são capacitados ou não possuem talento/vocação para a atividade, mas simplesmente apontamos um tipo de administração que reluta em admitir os benefícios de um bom ERP, a ferramenta que efetivamente auxilia a controlar a gestão.
Não há no Planeta praticamente nenhuma corporação gigante que dispense o uso do ERP. Empresas de software, igualmente mastodônticas, atendem a esse segmento. Devem fazer evoluir seus produtos diariamente, tendo em vista a dinâmica do mercado. Então, se é fácil de compreender que esses programas garantem maior produtividade aos grandes conglomerados empresariais, por que o mesmo não se aplicaria às pequenas e médias empresas? É fácil e simples, também, perceber que, embora a quantidade de informações numa empresa pequena ou média seja menor de que numa outra de grande porte, os registros de todas as áreas de uma empresa menor não podem nem devem simplesmente ser mantidos em papel ou, ou que é pior, gravados na cabeça do administrador.
Afinal, nossa mente foi feita para criar e usufruir o que a vida tem de melhor. Não devemos armazenar informações que poderiam estar num HD. Nem nos preocuparmos com ocorrências antes da hora certa, como pagamentos a vencer ou outro fato corriqueiro qualquer na vida das empresas. Tudo isso pode e deve ficar por conta do ERP, de seus registros, hierarquias, prioridades e alertas. Eis algumas vantagens que o ERP pode agregar:
- Melhoria no relacionamento e na qualidade de informações sobre clientes e parceiros
- Maior agilidade para a área comercial e divulgação de campanhas de vendas
- Redução da manipulação de documentos em papel
- Criação de novos canais de venda por meio da internet
- Centralização de informações sobre filiais/franquias em uma única plataforma
- Facilitação de adaptações exclusivas entre o negócio e o sistema com ganhos de produtividade.
Uma realidade no Brasil
No Brasil, 47% das empresas usam a tecnologia para integração de dados e processos, sendo que 50% delas se apóiam em soluções de CRM para o gerenciamento das informações de seus clientes, segundo pesquisa do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br, ligado ao comitê gestor da Internet). Isso mostra que o ERP já é uma realidade por aqui.
Aos empresários que ainda não implantaram o ERP em suas empresas, ou que estão estruturando seus negócios - os novos empreendedores - e, ainda, aos que se mostram insatisfeitos com os sistemas em funcionamento - o assunto merece reflexão. Não se deve seguir adiante sem um bom ERP. Qual o primeiro passo, então, para a implantação de uma ferramenta desse naipe na empresa? - alguém pode perguntar.
Bem, de início é preciso avaliar as características dos produtos à disposição. Por que pensar em soluções parciais quando a empresa é um conjunto complexo de pessoas, instalações físicas, produtos e capacitação? Só soluções totais interessam. Então esse aspecto adquire absoluta relevância quando o empresário parte em busca de um ERP. Nada deve ficar de fora na hora de testar a eficácia de um desses programas: setores da empresa (compras, estoque, faturamento etc.), o CRM (Customer Relationship Management), comércio eletrônico e outros componentes.
A esse conjunto deve-se somar a intuitividade para o usuário e as possibilidades de atualização. A facilidade de acesso, inclusive, não pode ser relegada ao segundo plano - jamais. Este último fator tem um nome: acesso web. Isso significa poder controlar uma empresa a distância, por meio da internet. Agora estamos nos referindo ao segundo princípio obrigatório no software de gestão: a simplicidade.
Como tudo numa empresa, o ERP também tem um custo, que é o investimento. Nesse caso, o melhor custo/benefício pode ser obtido com formas de pagamento escalonadas e flexíveis, dentro dos parâmetros de cada empresa.
A partir de criteriosa análise, portanto, não se deve postergar a implantação do melhor software de gestão possível, aquele que melhor se adapta à empresa. Só assim o administrador poderá usufruir da regalia proporcionada pelo primeiro princípio exigido ao software de gestão ideal: a liberdade.

05 novembro, 2008

GESTÃO DE ESTOQUES E COMPRAS NO VAREJO


Em uma das minhas noites mal-dormidas a procura de informação encontrei um bom artigo sobre gestão de estoques, gostei da leitura, mas leia e opine.

Impressões pessoais:
O texto é ágil e objetivo e tem muitas fórmulas que abrangem cobertura de estoques, nível de serviço de cliente, Margem bruta das mercadorias compradas etc.

O texto não possui autoria, pelo menos no site, mas vale a pena.

Endereço:
http://www.cezarsucupira.com.br/artigos11.htm

Boa Leitura!

16 outubro, 2008

YouTube - José Saramago assiste Ensaio Sobre a Cegueira

Olá, caros leitores desse blog.

Desta vez não escrevo nada faço apenas um convite, para que todos assistam o filme Ensaio Sobre a Cegueira.
Além de você está privilegiando o cinema nacional, a literatura portuguesa e dando destaque a um excelente diretor (Fernando Meirelles) você será premiado com um excelente filme.
Assistam e quem puder assitir no sábado (18/10) eu e alguns amigos estaremos no North Shopping, às 15:20.

Estão todos convidados!

...se antes de cada acto nosso,nos puséssemos a prever todas as consequências
dele,a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois
as possíveis, depois as imagináveis,não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o
primeiro pensamento nos tivesse feito parar.
José Saramago Ensaio sobre a cegueira



Duração: 120 minutos
Gênero: Drama
Diretor: Fernando Meirelles
Elenco: Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin e Martha Burns.

YouTube - José Saramago assiste Ensaio Sobre a Cegueira

Portal da Nota Fiscal Eletrônica :: Perguntas Freqüentes NF-e

Portal da Nota Fiscal Eletrônica :: Perguntas Freqüentes NF-e

28 setembro, 2008

Dicas Profissionais - 9º Tema (Último) - Networking


55 - Aproxime-se das pessoas por afinidade, e não por interesse. Esteja aberto à possibilidade de fazer amigos, mas, se não tiver intimidade, a cerimônia faz bem.
56 - Cadastre-se em redes de networking online como o LinkedIn, acessada por mais de 10 milhões de executivos em todo o mundo. “Localizo pessoas que estão fora do meu círculo imediato”, diz Gerson Correia, da Talent Solution, de São Paulo.
57 - “Não aborde as pessoas como um ‘coitadinho’. Entenda que networking é mesmo uma via de mão dupla: um dia você aciona, num outro é acionado”, diz a professora Tania Casado, da Universidade de São Paulo (USP).
58 - Se você é disciplinado para escrever toda semana, mantenha um blog sobre um tema no qual é especialista.
59 - Atue com freqüência na sua rede de relacionamento via internet. “Não responder um e-mail é o mesmo que deixar o telefone fora do gancho”, diz Marcos Sêmola, diretor de operações de risco da Atos Origin no Reino Unido.
60 - Esteja disponível para sua rede de contatos. Evite pedir ajuda e depois sumir do mapa. Agende encontros para manter sua lista de contatos atualizada. “As pessoas percebem que você está marcando presença apenas para garantir favores futuros”, diz Célia Leão, consultora de etiqueta e colunista da VOCÊ S/A.
61 - “Cuide para não se deixar seduzir por cargos na hora de escolher com quem vai se relacionar. Há gente interessante em várias posições, como gerentes e analistas”, diz Claudia Goulart, gerente-geral de HealthCare América Latina da GE
A mais complicada de todas as dicas, mas tenha toda a certeza que é a mais importante. Em todas as promoções serão consideradas os fatores técnicos, mas se a sua rede for bem montada ela proporcionará um série de oportunidades e vantagens sobre aquelas pessoas que não possuem um boa rede de contatos.
Para quem está acompanhando o blog, espero que as dicas tenham esclarecido algumas dúvidas. Continuem visitando o blog, novidades virão.

Dicas Profissionais - 8º Tema - Gestão da Carreira




48 - “Responda quem são seus demônios, quem te combaterá, quem são seus anjos e quem será seu aliado?”, sugerem W. Chan Kim e Renée Mauborgne no livro A Estratégia do Oceano Azul (Ed. Campus/ Elsevier).

49 - Também dos autores: “Antes de começar uma batalha, conquiste as vozes mais poderosas para ficar ao seu lado. Identifique os detratores e defensores, esqueça os indiferentes. Busque produzir bons resultados para todos”.

50 - Prepare-se para períodos de turbulência toda vez que for tirar as pessoas de sua zona de conforto.

51 - Cuide de seu perfil virtual, tudo o que sai sobre você na web. Não faça na internet o que você não faria perante amigos, familiares, clientes ou chefe.

52 - Estude o conceito de sustentabilidade para ajudar a empresa a sobreviver numa nova realidade no mundo dos negócios. Esse conhecimento faz toda diferença na carreira. “A demanda por profissionais especializados está crescendo”, diz André Fischer, coordenador do MBA em RH da FIA e da pesquisa que dá origem ao Guia VOCÊ S/A–EXAME — As Melhores Empresas para Você Trabalhar.

53 - Mantenha seus dados atualizados na web e crie material interessante sobre os assuntos que você domina. Não esqueça de fazer buscas constantes para gerenciar seu nome e imagem na rede.

54 - “Seja um profissional adulto. Para crescer é preciso se comportar diferente, parar de reclamar e perceber que é responsável por si mesmo”, diz o psicólogo José Ernesto Bologna.


Quer ver como isso funciona em detalhes, leia A Arte da Guerra de Sun Tzu. Essa dica vale muito.

Dicas Profissionais - 7º Tema - Empregabilidade


42 - Há cada vez menos espaço para chefes tiranos. Mesmo os que dão resultados. Profissionais deste tipo não são sustentáveis ao longo dos anos.

43 - Faça uma auto-avaliação de tempos em tempos. Assim, você pode tomar a iniciativa de mudar ou se adaptar a diferentes cenários.

44 - Após ser desligado, cancele as viagens e reduza os custos mensais caso suas finanças estejam desorganizadas.

45 - Aproveite o momento para descobrir se vivia em função da empresa e esquecia da família e dos amigos.

46 - Não aceite o primeiro emprego. A nova colocação precisa ser avaliada.

47 - Se você foi surpreendido pela demissão, se esforce para reequilibrar suas emoções em vez de gastar energia com lamentações. Reconheça seus pontos fortes e reflita sobre como melhorar os pontos fracos.


A demissão é um momento difícil para qualquer profissional. Para aqueles que gostavam da empresa, a situação ganha ares dramáticos. Mas lembre-se que tudo isso pode ser evitado, desde que busque sair da zona de conforto. A sustentabilidade em uma empresa é algo construído em meses ou anos,. Esteja atento aos sinais dados por patrão, fornecedores e clientes internos ou externos, lute para estar em evidência e seja um leão na hora de buscar promoções. Não vacile. Dessa forma, só você terá o poder da demissão.

Dicas Profissionais - 6º Tema - Relação com o chefe

38 - Na hora de criticar o superior, ajuste a comunicação. “Se ele for objetivo, aja da mesma forma”, diz a consultora Simone Lasagno, da Career Center.
39 - Se o chefe fica no seu pé o tempo todo, antecipe os prazos de relatórios. Descreva tudo o que está fazendo.
40 - Quando for necessário dizer um “não”, analise a situação, afinal, ele é o chefe. Se não der mesmo para atendê-lo, seja objetivo e apresente uma boa justificativa ou pergunte se dá para resolver a questão posteriormente.
41 - Para se sair melhor numa negociação com o chefe, seja para pedir aumento, férias ou desfazer uma injustiça, anote seus motivos. “Depois, leia-os em voz alta, para ver a força de seus argumentos”, diz Gerson Correia, da Talent Solution.Tema mais complicado de fazer comentários, afinal o chefe sempre pode ter a faceta do mal ou do companheiro, um chefe-líder faz qualquer empresa decolar e um chefe carrasco consegue fazer qualquer colaborador pensar meia vez antes de aceitar qualquer nova proposta.Mas sem maniqueísmo, a maioria do chefes são mutantes entre esses dois, o meu é a mistura, inteligente, líder, competente, mas às vezes.... e o seu chefe como é?

Dicas Profissionais - 5º Tema - Administrar o seu tempo


32- Avalie o tempo gasto nas tarefas e verifique se todas exigem a mesma dedicação. E faça escolhas para ter horários livres. “Para mim, o mais importante é ter tempo para ficar com as minhas filhas”, diz Alexandre Hohagen, presidente do Google no Brasil.

33 - Para ter uma caixa de correio eletrônico menos lotada, envie menos emails. Definia um horário para ler as mensagens. Crie uma hierarquia para os e-mails.

34 - Respeite seu ritmo, tenha cuidado com o fuso horário em teleconferências. Marque reuniões de meia hora. Convoque poucas pessoas e mantenha o foco.

35 - Concentre-se no que mais gera valor e delegue o restante do trabalho para a equipe. Exercite esse desapego.

36 - Se houver imprevistos, esteja preparado para dizer “não” ou “mais tarde”. Não atenda todos os telefonemas. Faça o que é importante, e não o que é urgente.

37 - Planeje seu dia em apenas dez minutos e centralize suas informações em uma única agenda.


Além dessas dicas recomendo que você leiam mais sobre o autor americano Stephen Covey, um dos maiores teóricos sobre a gestão do tempo. Uma dica de leitura: http://vocesa.abril.uol.com.br/aberto/vocebeminformado/pgart_02_12042004_33316.shl

Dicas Profissionais - 4º Tema - Sucesso Profissional


21 - Tenha um sonho e batalhe por ele. “Você só consegue resultados de longo prazo se for consistente, e isso só se alcança com energia e disciplina”, diz Almir Narcizo, presidente da Nokia no Brasil. Ele é filho de alfaiate e sempre quis ser presidente de empresa.
22 - Acredite no seu potencial. “De vez em quando, pergunte-se o que você quer fazer da vida. Essa reflexão vai levá-lo a descobrir o que o faz feliz na vida e na carreira”, explica Marcelo Lacerda, presidente da Lanxess no Brasil.
23 - Não tenha tanta pressa de subir. “Espere os resultados aparecerem”, diz Fabio Prado, vice-presidente de marketing da Unilever. Para chegar lá, sua trajetória precisa ser consistente.
24 - Invista em sua educação para se manter atualizado sempre. O presidente da construtora Gafisa, Wilson Amaral, lembra que uma boa base acadêmica ajuda a racionalizar o que é intangível.
25 - “Trabalhe com pessoas melhores do que você, que saibam mais do que você”, afirma Gustavo Marin, presidente do Citi no Brasil.
26 - Forme sucessores. Sem alguém para ficar no seu lugar, a sua promoção corre o risco de emperrar.
27 - Quando o assunto é sucesso, Fabio C. Barbosa, presidente do Banco Real, explica que o mais importante para crescer na carreira é respeitar os próprios valores.
28 - Evite associar promoção a sucesso. “Ao ser promovido, você ganha mais trabalho e um aumento pequeno, que não muda a vida de ninguém”, afirma a escritora americana Penelope Trunk.
29 - Faça mais do que seu cargo pede e sua formação permite. “Também se ofereça para ajudar”, diz Adriano Chemin, um dos vice-presidentes da Oracle.
30 - Mesmo que seja uma chatice, estude finanças. As empresas precisam de quem pense em perdas e ganhos.
31 - Admita para você mesmo que nem sempre sucesso traz felicidade, pois pode prejudicar sua vida pessoal se aumentar a carga de trabalho. “Cuidado para não ficar com o ego inflado. Um bom desempenho não depende só de você”, diz Luiz Alberto Hanns, psicanalista de São Paulo.
O sucesso profissional não é o único caminho de felicidade e as dicas podem ser ampliadas, mas se você fizer esse básico, terá uma dará "upgrade" em sua carreira.

15 setembro, 2008

Dicas Profissionais - 3º Tema - Processo Seletivo

15 - Esteja seguro que quer trocar de emprego se o headhunter (no nosso
caso é o CIEE ou IEL) telefonar para você. Se não tiver certeza, deixe claro,para não sair do processo no meio do caminho.
16 - Seja discreto. Evite comentar com colegas sobre o recrutamento.
17 - Ao dizer “sim”, pergunte por que a vaga está disponível e quais
seusdesafios.
18 - Segure sua onda: a ansiedade pode atrapalhar. Matenha o controle emocional para se sair bem na entrevista. “Um recrutamento costuma ser longo”,diz Fátima Zorzato, da Russell Reynolds Associates, que recruta executivos noalto escalão.
19 - Fuja dos chavões na entrevista. Ninguém agüenta clichês como “meu maior defeito é ser perfeccionista”. Em vez disso, seja autêntico e sincero.
20 - Nem sempre é fácil descobrir o nome da empresa dona da vaga. Mas,quando souber, informe-se sobre ela.


Uma outra dica, seja autêntico, o fingimento inicial pode até ter sucesso, mas será que é interessante ser contratado por uma empresa que não tem seu perfil, lembre você está assinando um contrato, que mal escolhido pode frear tua carreira.

11 setembro, 2008

Dicas Profissionais - 1º Tema - Liderança

Recebi este texto via email de um amigo, Gercier Vidal, (melhoras!) e compartilharei com vocês:
O texto tem vários temas e a cada dia, postarei um dos temas, para iniciarmos, dicas para sobre a liderança...

1 - Preston C. Bottger, diretor do programa IMD Mobilizing People, da escola suíça de negócios IMD, explica que, para liderar pessoas, você deve descobrir o que motiva cada uma delas. Elas precisam ter uma relação de lealdade e compromisso com você e a empresa. Delegue tarefas.
2 - Se quiser ser um verdadeiro líder: exercite a humildade admitindo deslizes e pedindo desculpas, se necessário.
3 - Esteja pronto para ser encarado como um líder completo. Seja mais do que um gestor de pessoas. Entenda o que sua empresa faz, conheça bastante o cliente e o mercado, e fale a língua do acionista.
4 - Diante de queda da performance, saiba criticar um subordinado. Aponte caminhos para que ele possa se aprimorar.
5 - Coloque-se à disposição para aprofundar a discussão se ele quiser.
6 - Nada de ironias ou críticas camufladas. A conversa deve ser franca.
7 - Seja preciso para falar o que deve ser melhorado e elogie o que o funcionário faz de melhor.
8 - Se sua intenção é realmente ajudá lo, fale de igual para igual. Nada de se mostrar superior ao subordinado.
9 - Para chegar à alta performance, ouça a equipe e busque um consenso das opiniões. “Respeite os subgrupos que se formam”, diz Pedro Mandelli, sócio da Mandelli Consultores Associados.
10 - Esteja aberto a críticas. O feedback tem duas vias de comunicação.

Amanhã, dicas sobre trabalho em equipe

31 agosto, 2008

Um final de semana Ligth

Post sem importância.

Este fim de semana foi divertido, com apenas duas reuniões e seis horas de diversão, pessoas diferentes e amigas.

Um fim de semana estranho para um Workaholic.

30 agosto, 2008

Liberdade de Expressão


Quando se gosta de trabalhar, o que mais dar raiva é ser impedido de fazer o que gosta.

No dia 28/08, eu e meus amigos fomos barrados em nossa faculdade, não tivemos a oportunidade de entrar nas salas nas quais já assistimos aulas, para divulgar um evento que é de todos os estudantes de administração, tivemos os cartazes arrancados, (gentilmente devolvidos, sem nenhum rasgo), a retirada foi autorizada oficialmente é verdade (e não temos, nenhuma raiva de quem autorizou) afinal o fio da meada, não é esse.
Questiono o motivo do pedido em retirar s cartazes e a gana em proibir-nos em passar em sala, mas como isso não é uma questão para esse blog, discutirei por outro enfoque:

Você já sentiu-se censurado por pessoas do seu trabalho?
Se não, você é um abençoado pelo os deuses corporativos, se já foi, busque a sua defesa!

O começo da censura é mais ou menos assim, em uma reunião você resolve dar uma idéia e o teu chefe ou mesmo um colega de trabalho a joga para o lado das idéias inúteis ou das idéias inapropriadas, se você é alguém inssistente discute um pouco mais, mas normalmente é convencido pela pressa da reunião ou pela impaciência dos colegas.
Você fica com essa idéia por mais algum tempo em sua mente, mas ela desaperece pois não foi concretizada em argumentos e quando você menos percebe e está em outra reunião, repetindo o mesmo ato, convencendo o colega de trabalho que idéia dele é inútil.

Como evitar isso?

Se você é o chefe...
Exponha o problema para todos os setores que você lidera e crie um canal de comunicação seguro e eficiente.
Aceite todas as idéias, e encorage a até as mais bobas, agradeça por todas, utilize as melhores.
Incentive financeiramente os profissionais mais criativos.
Publique as idéias e os responsáveis pelas idéias nos meios de comunicação da empresa.

Se você é o liderado...
Não tenham medo do rídiculo, fale o que acha, mas se possível reflita sobre o assunto.
Converse com os seus colegas de trabalho, sejam eles do seu setor ou não.
Sugira soluções para problemas dos outros setores e aceite idéias para o seu setor.

Essas são apenas algumas idéias mas são precisosas. Até mais.

24 agosto, 2008

Bernardinho - Líder nato ou aproveitador de talentos


Começo a série, Workaholics do esporte


Estrelando, Bernardinho...


Com os seguintes pápeis, estrelafos simultaneamente:

Técnico da seleção brasileira de vôlei

Técnico do Rexona/Ades

Palestrante

Escritor

Marido

Ex-Marido

Pai

Brincadeiras à parte, o cara é um fênomeno, mas parece que está enfrentando o papel de sua vida, afinal ele esta sendo alvejado como nunca. Repórteres, Holofotes e torcedores, querem explicação. Querem respostas.


Os diretores disputam a sua presença em vários filmes, já o convidaram para o Remake de O fim está próximo, mas outros querem vê-lo em O Amanhã nunca morre.


Falando sério


Mesmo com um caminhão títulos, com a fama de paizão entre os jogadores, a tal família Bernardinho perdeu um um filho, em agosto do ano passado, em uma briga até agora inexplicável. Ricardinho fenomenal levantador considerado o melhor jogador de Volei do Mundial foi cortado, esse corte foi sentido por todos os jogadores, mas mesmo assim eles lutaram pelo título do Pan e venceram, mais venceram equipes fracas.



Agora vem o dois "fracassos" (Mundial e Olimpíadas) e um caminhão de dúvidas. Muita gente vai escrever a favor e contra, outros irão torcer contra o Brasil, mas o que você acha?

A tua opinião fica pro comentários.


A minha é a seguinte, no país do futebol, onde a vida pára diante de uma copa do mundo, aprendemos a respeitar essa seleção de vôlei, pois no fundo ela é o espelho dos nossos anseios no futebol e na vida, nós que nos consideramos hegemônicos no futebol, estamos descobrindo a cada campeonato e jogo que somos apenas um pouco mais habilidosos, já os meninos prateados foram quase imbatíveis, a garra que eles e bernardinho transpiram é impressionante, faz qualquer sair da cadeira e torcer. Esse cara merece o nosso crédito e quem tiver escrevendo qualquer coisa somente pelo momento de "fracasso". Faz igual na sua profissão.


“A traçoeira armadilha do sucesso é um alçapão em que costumamos cair quando , embriagados por eventuais êxitos, passamos a nos achar melhores que os outros, quando não invencíveis, e nos afastamos da essência do sucesso: a preparação.”


Mais detalhes, vá até a página da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardinho