13 novembro, 2009

O Que ITIL ???

O ITIL™ (Information Technology Infrastructure Library) é o modelo de referência para gerenciamento de processos de TI mais aceito mundialmente. A metodologia foi criada pela secretaria de comércio (Office of Government Commerce, OGC) do governo Inglês, a partir de pesquisas realizadas por Consultores, Especialistas e Doutores, para desenvolver as melhores práticas para a gestão da área de TI nas empresas privadas e públicas. Atualmente se tornou a norma BS-15000, sendo esta um anexo da ISO 9000/2000. O foco deste modelo é descrever os processos necessários para gerenciar a infra-estrutura de TI eficientemente e eficazmente de modo a garantir os níveis de serviço acordados com os clientes internos e externos “As normas ITIL™ estão documentadas em aproximadamente 40 livros, onde os principais processos e as recomendações das melhores práticas de TI estão descritas. O ITIL™ é composto por módulos. Os mais importantes são o “”IT Service Support”" e o “”IT Service Delivery”".

Características do ITIL™
• Modelo de referência para processos de TI não proprietário;
• Adequado para todas as áreas de atividade;
• Independente de tecnologia e fornecedor;
• Baseado nas melhores práticas;
• Um modelo de referência para a implementação de processos de TI;
• Checklist testado e aprovado;
• O que fazer e o que não fazer.

Qual é a percepção das Organizações sobre a área de TI
• Provisão de serviços inadequada
• Falta de comunicação e entendimento com os usuários
• Gastos excessivos com infra-estrutura (sentimento de se tratar de uma parcela significativa nos gastos totais do negócio)
• Justificativas insuficientes ou pouco fundamentadas para os custos da provisão dos serviços (dificuldade na comprovação dos seus benefícios para o negócio)
• Falta de sintonia entre mudanças na infra-estrutura e os objetivos de negócio
• Entrega de projetos com atrasos e acima do orçamento

Quais são os desafios imediatos da área de Tecnologia
• Incrementar a efetividade dos serviços
• Estender o ciclo de vida da tecnologia
• Remover gargalos
• Racionalizar a complexidade
• Assegurar a aderência à evolução dos negócios

Quais são os resultados do ITIL
• Fortalecimento dos Controles e da Gestão dos ambientes de TI;
• Orientação a processos com significativa redução nos tempos de execução e distribuição de serviços;
• Diminuição gradativa da indisponibilidade dos recursos e sistemas de tecnologia da informação, causados por falhas no planejamento das mudanças e implantações em TI;
• Elevação dos níveis de satisfação dos usuários internos e clientes com relação à disponibilidade e qualidade dos serviços de TI;
• Redução dos custos operacionais de TI;
• Reconhecimento da capacidade de gerenciamento pelos acionistas, colaboradores e clientes;

Alguns exemplos de implantações iTil de retorno em curto prazo
1. Implantação de Sistema de inventário, prazo três dias, e que teve como resultado imediato economia no licenciamento do pacote office que em alguns casos era professional e a necessidade de uso demonstrou que o office standard atendia perfeitamente as necessidades do usuário.
2. Implantação do Sistema de inventário, prazo dois dias, que demonstrou que diversos aplicativos não estavam em uso pela empresa e que as licenças poderiam ser disponibilizadas para os usuários que estavam solicitando a aquisição destes produtos – racionalização dos recursos.

Gilson Nascimento
Analista de Suporte (ITIL Foundation)
Técnico em Desenvolvimento de Sistemas
Técnico de hardwareSuporte
Técnico de software de Gestão
Redes de Computadores

Certificação Microsoft(Estudante paga meia até na Certificação MS!)

Anunciada mais uma promoção de descontos para exames Microsoft!

A promoção é mundial e os descontos chegam até 55%, dependendo do país. O Brasil ficou com um dos maiores descontos: 50%!!A promoção é para estudantes apenas.Para obter o desconto, basta visitar o site da promoção
http://www.prometric.com/microsoft/student
escolher o exame, preencher o formulário com nome, sobrenome, e-mail e país e aguardar seu voucher de desconto por e-mail.Daí é só seguir com o processo normal de registro para o exame.Promoção válida até 30 de Junho de 2010.

A solicitação do voucher é on-line e a geração é automática. O voucher chegar por e-mail em até 2 dias (em meu teste chegou em 2 minutos).

Para ter acesso ao valor promocional, o estudante deve agendar o exame usando o código para exames acadêmicos (072), que não podem ser agendados on-line.

Para agendar o exame, o estudante deve entrar em contato por telefone com a Prometric ou se dirigir a um Centro de Exames.

No agendamento, o aluno deverá apresentar o voucher de desconto, um documento de identidade e um comprovante de que é estudante. Este comprovante pode ser a carteira de estudante ou um boleto da instituição.

A instituição pode ser faculdade, colégio, universidade, etc.. Basta que a mesma esteja registrada no MEC.
Atenção: o fiscal Prometric irá exigir documento que comprove sua condição de estudante (carteira de identificação ou boleto da instituição) e a sua identidade quando for fazer o exame.

Obs:Ajudem na divulgação.
Grato!!
Gilson Nascimento
Analista de Suporte (ITIL Foundation)
Técnico em Desenvolvimento de Sistemas
Técnico de hardware
SuporteTécnico de software de Gestão
Redes de Computadores

11 novembro, 2009

Sim. Documentação é vital!

Publicado por Jonas Abreu

Acredito que em todos os projetos nos quais já trabalhei, documentação foi um fator determinante para o sucesso ou fracasso do projeto. Documentação é muito importante e chega a ser irresponsável dizer que documentação é inútil.

Na minha opnião, documentação é uma forma de comunicação entre você (programador/documentador do presente) e você ou outros (programadores/gerentes do futuro - sendo futuro qualquer momento posterior à escrita da documentação). Através da documentação, tem que ser explicado para o próximo o que aquele sistema ou módulo faz. Essa é a função primordial da documentação.

Mas documentação não é apenas escrever dezenas de UMLs. Como disse, documentação é uma forma de comunicação e por definição não pode estar restrita à modelos. Modelos são ótimos para termos um lugar de onde partir (afinal, a melhor forma de aprendizado é através da cópia), mas temos que ter consciência de que devemos criar nossas próprias formas de comunicação com nossa equipe futura.

O que muitos acreditam erroneamente é que agilistas não gostam de documentação. Isso com certeza não é verdade. A maioria dos agilistas que vejo é mais preocupada com documentação do que desenvolvedores que utilizam processos tradicionais. A grande diferença é como cada um lida com a documentação.

Em um processo tradicional, a documentação é vista como uma obrigação. E obrigações são chatas e entediantes, não importa qual seja. Os agilistas encaram de outra forma. A documentação é uma responsabilidade de toda a equipe.

Então você não pode ter alguém responsável por escrever a documentação em uma equipe? Claro que pode (e talvez deva). Mas o ponto de ser uma responsabilidade afeta todos os tipos de documentação, não apenas os que devem ser entregues a algum gerente/supervisor/chefe.

Uma documentação que costuma ser muito ignorada é o próprio código. Como documentação é uma forma de comunicação entre o agora e o futuro, o código fonte da aplicação é o primeiro ponto de contato. Código auto-documentado é um dos principais tipos de documentação. Nenhum outro é capaz de suprir sua falta, porque esse é o código que realmente roda em produção (e consequentemente é quem traz dinheiro para a empresa). E notem a ênfase em auto. Eu não estou falando em ferramentas como javadoc, ndoc, ou comentários. Estou falando sobre código que além de legível é compreensível. Existe uma grande diferença entre os dois. Na comunidade de desenvolvimento SmallTalk isso é levado muito a sério. As boas práticas dizem que se você sentir a necessidade de acrescentar um comentário, você deve alterar o código para que fique mais compreensível e o comentário seja desnecessário.

Um segundo ponto de contato muito importante são os testes automatizados. Testes nada mais são do que documentação funcional do seu código, que ainda tem uma vantagem sobre os outros tipos. Eles são capazes de dizer se o seu código está certo com relação à quando o teste foi escrito. Se um teste falha, significa que o código está errado ou que o teste perdeu o sentido (ou seja, você nunca corre o risco de ficar com essa documentação desatualizada).

Esses são dois tipos de documentação que tem manutenção automática. Você não precisa lembrar de alterar o documento DOC4129-X porque acrescentou um método à classe Funcionario. Acrescentando o método (e o teste), a documentação estará feita.

Mas isso é suficiente? Nem sempre. Trabalhei com vários projetos onde foi o suficiente. Vários outros, não chegou perto do mínimo necessário. Quando estou desenvolvendo uma API para uso público, eu costumo documentar (com uma ferramenta como javadoc) toda a parte pública dela (por mais que muitas vezes eu gaste mais tempo com a documentação do que escrevendo essa parte pública), porque preciso explicar tudo o que vai acontecer, sem que o usuário precise olhar a implementação. Se quero que o projeto ganhe visão, preciso de uma documentação para o usuário, ensinando-o a usar o sistema (essa costuma levar mais tempo ainda).

O mais importante é lembrar que qualquer tipo de documentação exige esforço. Quanto desse esforço é convertido em valor para o projeto? O Toyota Production System é completamente baseado em eliminação de desperdício. E desperdício é qualquer coisa que não acrescente valor ao produto ou cliente. Quanto da documentação nos seus projetos atuais agregam valor aos seus clientes? Todas as 10 páginas para se criar uma modificação em uma classe? Então essa documentação é ótima. Nenhum dos diagramas UML? Então essa documentação precisa ser reavaliada.

Documentação é tão vital quanto água. Sem documentação, um projeto pode morrer. Com documentação excessiva, também.

Diferenças entre Java e Javascript



Queremos que fique claro que Javascript não tem nada a ver com Java, salvo em suas origens. Atualmente são produtos totalmente distintos e não guardam entre si mais relação que a sintaxe idêntica e pouco mais. Algumas diferenças entre estas duas linguagens são as seguintes:

  • Compilador. Para programar em Java necessitamos um Kit de desenvolvimento e um compilador. Entretanto, Javascript não é uma linguagem que necessite que seus programas se compilem, senão que estes se interpretem por parte do navegador quando este lê a página.

  • Orientado a objetos. Java é uma linguagem de programação orientada a objetos. (Mais tarde veremos que quer dizer orientado a objetos, para quem ainda não sabe) Javascript não é orientado a objetos, isto quer dizer que poderemos programar sem necessidade de criar classes, tal como se realiza nas linguagens de programação estruturada como C ou Pascal.

  • Propósito. Java é muito mais potente que Javascript, isto é devido a que Java é uma linguagem de propósito geral, com o que se podem fazer aplicações do mais variado, entretanto, com Javascript somente podemos escrever programas para que se executem em páginas web.

  • Estruturas fortes. Java é uma linguagem de programação fortemente tipada, isto quer dizer que ao declarar uma variável teremos que indicar seu tipo e não poderá mudar de um tipo a outro automaticamente. Por sua parte, Javascript não tem esta característica, e podemos colocar em uma variável a informação que desejarmos, independentemente do tipo desta. Ademais, poderemos mudar o tipo de informação de uma variável quando quisermos.

  • Outras características. Como vemos Java é muito mais complexo, mas também, mais potente, robusto e seguro. Tem mais funcionalidades que Javascript e as diferenças que os separam são o suficientemente importantes como para distinguí-los facilmente.

Por que a Oracle batalha tanto pelo MySQL?

Reuters Quarta-feira, 11 de novembro de 2009 - 17h52

BOSTON - A Oracle está permitindo que a aprovação das autoridades regulatórias à sua aquisição da Sun Microsystems, por 7 bilhões de dólares, demore meses, devido a uma controvérsia quanto a um banco de dados que a maioria dos usuários obtém gratuitamente.

O banco de dados MySQL, da Sun, embora minúsculo como fonte de receita, é importante para a Oracle porque pode ajudar a companhia a se expandir a novos mercados e melhorar sua posição competitiva diante da grande rival Microsoft, dizem os analistas.

A base de clientes do MySQL é formada por pequenas e médias empresas que utilizam a tecnologia para operar sites e armazenar dados de negócios. Os bancos de dados Oracle costumam se sair mal nesses mercados, e a empresa em lugar disso se concentra em grandes clientes corporativos.

"A base instalada da Oracle representa o Velho Mundo - o mercado existente de aplicativos empresariais. Mas existe todo um Novo Mundo que a Oracle não foi capaz de capturar," disse Marten Mickos, antigo CEO da MySQL.

Embora as autoridades dos EUA já tenham aprovado o acordo, os fiscais antitruste da União Europeia apresentaram nesta semana uma declaração de objeções, alegando que a transação prejudicaria a competição no mercado de bancos de dados, que movimenta 19 bilhões de dólares ao ano, caso a Oracle tomasse o controle da MySQL.

Essas preocupações causaram meses de atraso à transação, e resultaram em prejuízos que o presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison, calcula em centenas de milhões de dólares.

A Oracle se recusa a ceder quanto ao MySQL, ativo que os analistas consideram possa ajudar a segunda maior produtora de software para empresas a se expandir rumo a novos mercados. Google, Amazon, Facebook e diversas agências de viagem online estão entre os gigantes da Web que usam software MySQL em seus sites, e esse é um mercado que a Oracle encontrou dificuldades para penetrar.

O MySQL, um produto de fonte aberta disponível para download gratuito na Internet, é o único programa de banco de dados de uma grande empresa disponível a custo zero. A Sun fatura oferecendo versões com recursos adicionais, e serviços como atualizações para corrigir defeitos.

05 outubro, 2009

Entrevista - Roberto Dias Duarte

Autor do livro Big Brother Fiscal na Era do Conhecimento, o administrador de empresas Roberto Dias Duarte vem se destacando Brasil afora ao disseminar os benefícios que a Nota Fiscal Eletrônica pode proporcionar ao setor produtivo. Nesta entrevista concedida ao SawluzNews, ele comenta a necessidade de as empresas utilizarem essa nova ferramenta para ganhar em competitividade, ao reduzir custos e riscos nas operações fiscais, exigência acentuada pelo fato de o País estar sentindo os efeitos da crise financeira internacional.

Qual é a sua avaliação, até o momento, do processo de adesão das empresas à NF-e?

Já realizei mais de cem palestras e cursos pelo País, em especial destinados a empresas pequenas e escritórios contábeis, e tenho percebido que muitos desconhecem aspectos básicos do tema. Algumas empresas sequer estão emitindo a Nota Fiscal Eletrônica, descumprindo assim a legislação. Outras até estão emitindo, mas apenas como uma obrigação fiscal. Já num terceiro caso, menos comum, estão conseguindo obter, de fato, maior nível de competitividade empresarial a partir do uso da NF-e. De mais de 200 casos que acompanhei, apenas cinco conseguiram ter essa visão gerencial do projeto.

Como obter ganhos de competitividade a partir da NF-e?

É preciso modificar os procedimentos administrativos, simplificá-los, adequá-los a essa nova realidade, ou seja, capacitar as pessoas, implantar softwares mais eficientes e melhorar também os processos logísticos de relacionamento entre cliente, fornecedor e escritório contábil. A redução de custos logísticos proporcionada por essa integração é enorme. Mais de 90% das empresas têm serviços contábeis terceirizados, ou seja, há toda uma logística baseada em papel. A empresa recebe e manda documentos o dia inteiro para o contador. E muitas vezes esses papéis não são enviados, se extraviam, chegam incorretos, rasurados. Ao se promover essa integração eletrônica, o nível de erro passa a ser muito baixo e o trabalho de mão de obra deixa de existir.

Você tem acompanhado o processo de implantação nas autopeças?

Venho acompanhando apenas de um modo geral. Uma percepção de quem está vendo de fora é que, com essa crise mundial afetando muito a indústria automobilística, em especial fora do Brasil, os ganhos de competitividade e redução de custos passam a ser a cada dia mais importantes, seja para a montadora ou o fornecedor. Quanto mais assertivo você for na entrega, no produto, na quantidade, na especificação e no custo, melhor. Aproveitar dessa questão da NF-e para promover uma integração de fato real entre a cadeia produtiva, minimizando os riscos e os custos, é fantástico. Integração produtiva que eu falo não é só da autopeça com a montadora, mas do fornecedor da autopeça com a autopeça e a montadora. E dos próprios escritórios contábeis do fornecedor e da autopeça e o departamento fiscal contábil da montadora. Ou seja, é reduzir os custos e os erros drasticamente, em níveis que antes era impossível alcançar.

Que cuidados uma empresa que está emitindo a NF-e deve tomar para manter em sigilo os dados trafegados?

O primeiro passo é instalar antivírus e ativar as proteções tradicionais, como os firewalls. Em segundo lugar, criar um sistema de segurança de acesso. Cada usuário deve ter sua senha. Afinal, se todo mundo tiver a mesma senha não tem como saber quem é o fraudador. 86% das fraudes eletrônicas são feitas dentro da própria empresa, pelos seus funcionários. Por último, backup. O ideal é hospedar as informações num datacenter.

Mais cedo ou mais tarde a tecnologia acaba falhando. Que dicas você daria para que as empresas não sejam surpreendidas por eventuais falhas?

Tem de ter redundância. Redundância de link de Internet, servidores, computadores. Dependendo do nível de criticidade da sua operação – volume e tempo máximo de espera – você vai ter redundâncias mais ou menos sofisticadas. Se a empresa for pequena, com um netbook, o software gratuito da SEFAZ e o modem 3g, já resolve. Mas as grandes empresas precisam ter redundância de estabelecimentos. Se caiu o ERP em alguma filial ou unidade, ela começa a emitir por outro meio. No fundo, é estabelecer os parâmetros necessários para contingência, como tempo máximo de espera, volume mínimo de notas que vai transmitir num determinado espaço de tempo, e traçar os planos de contingência com redundância no que for viável e possível. O fato é que todos os casos têm solução. Eu já emiti NF-e no ferry boat de Salvador para Itaparica.

Com a instituição da NF-e e de outros mecanismos fiscalizatórios pelo governo, quais as consequências para as empresas?

Olhando do ponto de vista contábil, não dá para brincar de fazer planejamento tributário. Porque uma vez que a nota fiscal já foi entregue, não tem mais aquela história de vai nota, cancela nota, corrige nota, passa corretivo, tira o carbono. Isso não existe mais. É tudo auditado. No fundo, você está rastreado o tempo inteiro. Se a NF-e está rastreando seu fornecedor, seu cliente e você, não tenha dúvidas que o fisco vai te pegar. Pode não te pegar hoje, mas não precisa ser hoje também. Tem até 2014. São cinco anos. E mais: acaba ganhando o imposto com 30, 50% de multa.

Quais devem ser os próximos passos do governo para instituir de vez o chamado Big Brother Fiscal?

A Escrituração Contábil Digital está dando um passo fortíssimo para se consolidar. No ano que vem, entram todas de Lucro Real.

Quanto ao SPED Fiscal, tudo indica que as empresas vão cumprir o prazo agora em setembro. O Lalur eletrônico deve ser massificado em 2010. Agora existe um projeto do SPED Trabalhista Previdenciário, reunindo informações sobre a folha de pagamento – FGTS, Previdência Social, INSS etc. Será possível, por exemplo, rastrear as empresas que estão comprando vale transporte e não estão recolhendo Fundo de Garantia e INSS. A DIRPF, provavelmente, será incorporada ao SPED Trabalhista, pois a ideia é reunir todas as obrigações acessórias que sejam das pessoas física e jurídica.

Em comparação a outros países, como o Brasil está em termos de avanços tecnológicos e fiscalização?

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário soltou um estudo classificando o Brasil como um dos piores índices de sonegação fiscal da América Latina. Daqui a cinco anos, em função do SPED, esse índice será o menor da América Latina. Em dez anos, vai ser compatível com o dos países mais desenvolvidos da Europa e EUA. Esse movimento do fisco está sendo feito de forma muito rápida, uma década é muito tempo se formos pensar em sociedade brasileira. Eu não vejo isso em outros lugares do mundo.

Existem sistemas semelhantes ao do SPED em outros países?

Existe no Chile e no México a NF-e num modelo bem mais simples; na União Européia, a fatura eletrônica. O nosso modelo é muito mais sofisticado e completo. Traduzir as normas legais que temos em tecnologia não é para qualquer um. Temos duas alterações legais na área tributária a cada hora, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.”

Fonte: Sawluz News

18 setembro, 2009

7 Passos Fundamentais para Implantação da Nota Fiscal Eletrônica

Preparei um pequeno guia para orientar quem está obrigado a emitir Nota Fiscal Eletrônica e não sabe por onde começar. Negligenciar qualquer um dos pontos abaixo pode significar prejuízos enormes. A maioria das empresas que deixaram de observar tais aspectos teve problemas graves. Deixo claro que esse guia não esgota todo o tema, mas já é um bom começo.

Primeiro Passo: Nivelamento conceitual

As explicações sobre o que é NF-e, histórico do projeto NF-e, benefícios, legislação são muito importantes. Recomendo, como primeiro passo, um nivelamento conceitual para diretores, gerentes e funcionários chave de todas as áreas envolvidas na implantação de NF-e na empresa. Participem de palestras, cursos e a leiam o material disponível em sites como por exemplo o oficial da NF-e (http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal), meu blog (www.robertodiasduarte.com.br), a Comunidade SPED Brasil (http://spedbrasil.ning.com/), o blog do José Adriano Pinto (www.japs.com.br). E leiam o livro “Big Brother Fiscal na Era do Conhecimento”.

Tenham sempre em mente que não existe ninguém que possa afirmar que sabe tudo sobre o SPED. O tema abrange conhecimentos multi-disciplinares: contabilidade, direito, área fiscal, tecnologia, gestão, entre outros. Não é possível que alguém domine todos esses conhecimentos no nível de profundidade suficiente para falar “eu sei tudo sobre o SPED!”. Portanto, ter acesso a visões diferentes sobre o tema é muito enriquecedor.

Segundo Passo: Encare a implantação de NF-e como um projeto de gestão e não apenas algo restrito àrea fiscal.

“Um projeto é um empreendimento temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço único. Temporário significa que cada projeto tem um começo e um fim bem definidos. Único significa que o produto ou serviço produzido é de alguma forma diferente de todos os outros produtos ou serviços semelhantes.”

Guia PMBOK® – Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos – Terceira Edição

Implantar NF-e em uma organização é, com certeza, um esforço temporário e único com objetivo de modificar processos em diversos departamentos. Dessa forma, encarar esse esforço como um projeto já é um bom começo.

Além disso, o sucesso de um projeto de NF-e pode ser medido através de diversas variáveis: prazo, custo, retorno sobre investimento, payback. Claro que isso só é possível ao considerar que é possível reduzir custos ou aumentar receitas com a implantação da NF-e.

Enfim, gerencie o projeto equilibrando escopo, tempo, custo e qualidade.

Podemos considerar que a qualidade de um projeto é definida pelas três variáveis: escopo, tempo e custo. Dessa forma, o sucesso de um projeto está relacionado com a definição e a gestão das mudanças em qualquer uma dessas variáveis equilibrando-as para atender às expectativas dos envolvidos.

“Cada projeto, independente do que estiver produzindo ou quem esteja fazendo o trabalho, é afetado pela tríplice restrição de tempo, escopo, e custo.

(…)

Quando você efetua uma mudança em uma das restrições, as outras duas também serão afetadas”.

Greene, Jennifer & Stellmann, Andrew, Use a Cabeça PMP

Terceiro Passo: Descubra quem será afetado pela NF-e e quais as suas expectativas.

O empresário, em geral, estão preocupados em manter a empresa lucrativa e competitiva com o menor custo possível. Diretores, gerentes e funcionários da empresa estão comprometidos com suas próprias metas: produção, vendas, atendimento, finanças, etc. Mas como cada um deles é afetado positivamente ou negativamente pela NF-e?

Contabilidade: Procedimentos contábeis poderão ser automatizados através da escrituração eletrônica do arquivo eletrônico (XML) da NF-e.

Fiscal: Processos fiscais permeam toda organização, não estão mais restritos a um departamento. É isso mesmo. O risco fiscal nasce no cadastro do cliente e do produto e segue toda a cadeia de processos até o despacho da mercadoria. Além, é claro, do recebimento de insumos dos fornecedores.

Vendas: Cadastros de clientes passam a ter enorme importância no mundo da NF-e. Riscos fiscais e tecnológicos podem impedir ou adiar operações de vendas. Portanto o compromisso de participação das lideranças e funcionários dessa área é imprescindível.

Compras: Cadastrado de fornecedores atualizados são essenciais. A recepção de materiais comprados pode ser comprometidas por problemas com a documentação do fornecedor.

Logística: Tanto o despacho quanto a recepção de mercadorias sofrem alterações significativas nos procedimentos. Em alguns casos é onde podemos perceber os maiores riscos e oportunidades de ganhos. Quanto maior o uso de troca de documentos eletrônicos entre clientes e fornecedores, maior a probabilidade de redução de riscos e custos.

Faturamento: Uma das áreas mais críticas no caso de emissão de notas eletrônicas. É no faturamento que ocorre a “hora da verdade”. Cadastro de cliente, materiais, classificações fiscais, enquadramentos tributários, planos de contingência, capacitação, suporte, são fatores que, caso não estejam bem resolvidos, poderão adiar , impedir ou encarecer os processos de faturamento.

Marketing: O envolvimento dessa área da empresa ajuda na adaptação de funcionários, clientes, fornecedores e prestadores de serviços. Um bom plano de comunicação pode minimizar problemas e resistências.
Finanças: O sucesso financeiro do projeto pode ser mensurado pela redução de custos decorrentes da melhoria e automação de processos e redução de riscos e problemas.

Tecnologia: Imprescindível o comprometimento das áreas tecnológicas: infra-estrutura de equipamentos, sistemas e comunicação formam o alicerce do projeto.

Produção: Em geral, são os principais responsáveis pela manutenção dos cadastros de insumos, materiais e produtos.

Auditoria: Tem por objetivo averiguar se o projeto foi implementado com eficácia e se está em conformidade com os objetivos empresariais, fiscais, contábeis.

Quarto Passo: Analise e defina as questões fundamentais do projeto.

Emissão centralizada ou distribuída. A emissão da NF-e, por ser um processo digital, poderá ser feita através de uma central de emissão ou distribuída pelas filiais. Essa análise deve considerar custos, tecnologia, disponibilidade de pessoal, criticidade do processo, entre outros.

Selecionar o software coerente com os requisitos e expectativas dos envolvidos no projeto. Em se tratando de tecnologia, o que sobra prejudica, custa, complica e atrasa. Por outro lado, o que falta, também prejudica, custa, complica e atrasa. Assim, a decisão sobre comprar, alugar, desenvolver um software ou usar o gratuíto é das mais importantes.

Estrutura da plataforma tecnológica. Cada fator tecnológico deve ser analisado em função das expectativas dos envolvidos no projeto mantendo a relação custo/benefício compatível com o escopo inicial e com o software selecionado: estrutura de servidores, Internet, proteções contra invasões e vírus, armazenamento de dados, impressão de documentos, Backup, políticas de segurança de acesso a dados e ao sistema, entre outros.

Tipo de Certificado Digital. É um requisito tecnológico e jurídico essencial para emissão de NF-e. Contudo, se você deve usar do tipo A1 ou A3, e-CNPJ, e-NFe ou e-Servidor, depende do software escolhido e das políticas de segurança de sua empresa. Não tente fazer “economia” nesse item. Os riscos envolvidos são sérios demais para qualquer tamanho de empresa.

Quinto Passo: Defina e implemente formas de contingência.

Não descuide desse item. A única certeza que tenho com relação à tecnologia é que ela falha, cedo ou tarde. Em geral, mais cedo que imaginávamos e na pior hora possível.

Há três formas básicas de contingência oficial: SCAN, Formulários de Segurança e DPEC.

Além delas, recomendo fortemente que haja o planejamento de outras formas de contingência:

  • uso alternativo do software gratuíto da SEFAZ/SP;
  • uso de redundâncias de conexões Internet, servidores e, até mesmo de centrais de emissão de NF-e.

Gosto muito do ditado: “seguro morreu de velho”, mas obviamente devem ser consideradas as expectativas e requisitos do projeto.

Sexto Passo: Não deixe para última hora.

Seja realista. As especificações técnicas e legais sobre a Nota Fiscal Eletrônica mudam em uma velocidade maior que você pode imaginar.

Além disso, “você aprende mais e mais sobre um projeto à medida que ele avança. Quando você começa, você tem metas e um plano mas sempre há novas informações para combinar em como o seu projeto avança e você está sempre tendo que tomar decisões para se manter no caminho certo. Enquanto você dá o seu melhor para planejar tudo que irá acontecer, você sabe que você irá aprender mais sobre o andamento de seu projeto.”

Greene, Jennifer & Stellmann, Andrew, Use a Cabeça PMP

Ou seja, problemas não previstos surgirão. Pode acreditar.

“Barrigar” o projeto de NF-e acreditando em um adiamento do cronograma oficial irá comprometer alguma variável: custo, prazo, escopo ou qualidade.

Sétimo Passo: Melhore sempre. Evolua.

A NF-e está evoluindo. Já estamos vivenciando o piloto da NF-e de Segunda Geração, onde as autoridades fiscais procuram rastrear os eventos do ciclo de vida do documento fiscal: saída, recebimento, devolução, cancelamento, correção, importação, exportação, entre outros.

O Big Brother Fiscal está sendo aprimorado.

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBTP, em cinco anos chegaremos a um dos menores patamares de sonegação fiscal na América Latina. Em 10 aos, a previsão é que esse índice se torne compatível com os países desenvolvidos.

E você? Vai ficar parado?

Fonte: http://www.robertodiasduarte.com.br/

11 setembro, 2009

Empresas correm contra o tempo para se adequar ao Sped

Victor Hugo Cardoso Alves
As cerca de 29 mil empresas que terão de estar prontas em setembro para começar a operar com o Sped Fiscal, sigla para Sistema Público de Escrituração Fiscal Digital, ainda estão correndo contra o tempo para se adequar à nova exigência da Receita Federal. Inicialmente previsto para passar a vigorar em 31 de maio, o Sped Fiscal teve o prazo de implantação prorrogado pelo órgão e mesmo assim parece que não será suficiente. Segundo especialistas, muitas empresas não conseguirão se adequar às novas regras dentro do novo período estabelecido.

O sistema, que vem sendo gestado pela Receita há mais de quatro anos, promete de simplificar a burocracia tributária graças à digitalização das informações trocadas entre empresas e Receita. Em vez de emitir notas fiscais em papel, os contribuintes usarão notas fiscais eletrônicas, que não têm mais de ser impressas em quatro vias e armazenadas por cinco anos para uma eventual fiscalização.

Segundo estudo da Deloitte, divulgado em junho, apesar de o prazo para entrega dos arquivos do Sped Fiscal ao Fisco se encerrar no dia 30 de setembro, muitas empresas ainda estão na fase inicial ou ainda não iniciaram a implantação do sistema. De acordo com o levantamento da consultoria, cerca de 80% das empresas consultadas estão obrigadas a entregar os documentos até o fim do mês, mas cerca de 27% ainda não estão com os processos totalmente implantados.

O estudo da Deloitte revela, ainda, que quase um quarto das empresas obrigadas a entregar o Sped Fiscal está em estágio inicial ou ainda não iniciou o projeto. Quando o assunto é Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o estudo revelou que 14,6% das empresas que precisam se adequar até 30 de setembro ainda estão em fase inicial de implantação do projeto. Entre os principais empecilhos citados pelas companhias, 48,8% disseram não estar totalmente seguras quanto à qualidade das informações geradas pelo sistema e devem fazer uma análise, monitoramento e eventual ajuste de seu sistema. Já 34% das empresas declararam não ter segurança de que todas as informações contidas em seus sistemas de gestão empresarial (ERPs) serão migradas adequadamente para o Sped.

Carolina Velloso Verginelli, gerente da área de consultoria tributária da Deloitte, aponta que é bastante provável que algumas empresas não consigam se adequar a tempo. Segundo ela, uma das barreiras para as pequenas e médias empresas pode ser a falta de recursos financeiros para realizar os investimentos necessários para se adaptarem ao novo sistema. “A maioria das empresas já está em estágio de implantação, mas algumas ainda nem começaram. No período em que estamos, as empresas já perceberam que não vai mais haver prorrogação do prazo e agora têm corrido atrás do tempo perdido para atender às novas exigências. Mas será difícil conseguirem”, avalia Carolina.

Na visão de Marco Zanini, presidente da NFe do Brasil, empresa do grupo TBA, que atua no fornecimento de software e soluções para nota fiscal eletrônica (NF-e), muitas organizações, principalmente as pequenas e médias, estão mal informadas sobre o assunto e ainda têm muitas dúvidas em relação aos projetos de Sped Fiscal e NF-e. “Diversas companhias nem compraram o certificado digital e já querem implantar NF-e. A maioria nem sabia que era necessário ter o certificado digital antes de implantar o sistema. Muitas também não entenderam como funciona o projeto”, explica o executivo.

Com base nesse cenário, Zanini avalia que cerca de 50% das companhias que serão obrigadas a se adequar até 30 de setembro não terão finalizado o seu processo de implantação do Sped Fiscal estarão em inconformidade com as novas exigências no período. “Acredito que vai levar até o fim deste ano para todas as empresas estarem de acordo com as normas”, observa.

O presidente do NFe do Brasil revela que a empresa recebeu grande demanda de consultas sobre projetos entre o fim de julho e o início de agosto. “O volume de consulta de empresas às nossas soluções quase que dobrou nos últimos quinze dias”, afirma Zanini.

Paulo Eduardo Brugugnoli, diretor de negócios grupo Assa, empresa de consultoria e outsourcing de aplicações, frisa que muitas empresas descobriram da noite para o dia que deveriam estar adequadas ao Sped Fiscal e a NF-e em setembro. Porém, segundo o executivo, como o tempo de implantação de NF-e demora, em média, cerca de um mês e meio, não haverá tempo hábil para elas terminarem o projeto. “O Sped Fiscal é um pouco mais simples, pois não precisa de comunicação com as Secretarias de Fazenda dos estados (Sefaz). Para NF-e, por exemplo, as empresas que faturam em mais de um estado, deverão comprar um certificado digital para cada localidade, já que a comunicação com cada Sefaz pode seguir formatos diferentes”, salienta.

O executivo comenta que esse problema foi encontrado nas pequenas e médias empresas, já que as grandes começaram os processos de implantação do Sped Fiscal e NF-e dentro de prazo aceitáveis para ser finalizado dentro do previsto. Brugugnoli observa que as consultas recebidas de empresas sobre Sped Fiscal e NF-e cresceram cerca de 50% em julho.

Segundo Zanini, da NFe do Brasil, um dos motivos que fez diversas empresas buscarem no último momento a ajuda para os projetos de NF-e foi o fato de que algumas pensavam que seus ERPs já forneciam a NF-e integrada ao sistema. “Mas o que realmente os ERPs estão entregando são os arquivos de layout. Eles não englobam o sistema de comunicação com as Sefaz e só fornecem a abertura de arquivo XML, o que facilita a implantação do projeto, mas não garante o funcionamento do sistema de NF-e por si só”, analisa.

De acordo com Carolina, da Deloitte, as empresas obrigadas se adequar ao sistema de NF-e até o fim dezembro e que não estiverem de acordo com as exigências terão sérios problemas de manter a sua atividade normal. “A empresa que não estiver adequada não conseguirá emitir nota fiscal. A partir de setembro, ou é eletrônica ou nada. Isso prejudicará suas atividades, porque não conseguirão faturar”, ressalta a consultora, acrescentando que em relação ao Sped Fiscal aquelas que não se ajustarem às exigências terão de pagar multa.

Sistema digital pode aliviar carga tributária

Patrícia Acioli
SÃO PAULO - Em época de queda da arrecadação tributária federal, o governo tem uma arma para elevar o total obtido com impostos sem precisar mexer em alíquotas: lançada em 2007, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a implantação do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) deve aumentar a arrecadação dos municípios, estados e União. O patamar de elevação da arrecadação ainda é incerto, há quem aposte que a eficiência tributária poderá levar a um incremento de até 30%.



"O índice de sonegação não é conhecido claramente, portanto não dá para identificar o quanto é possível crescer em receita. Vai levar tempo para esse efeito aparecer", explica Amir Khair, especialista em Contas Públicas. Segundo ele, porém, não há dúvidas de que o cruzamento de informações entre as Receitas irá pegar muito sonegador. "Como consequência do aumento da eficiência, o passo seguinte é a diminuição de alíquota", explica Khair. Há de fato o sentimentos entre os empresários, de que a reestruturação do fisco abra espaço para redução de carga tributária.



A primeira fase do projeto do Sped, que envolve a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o Sped Contábil e Sped Fiscal, deve ser finalizada em 2010. Até lá, as empresas têm algumas etapas a cumprir. Termina no dia 30 deste mês, por exemplo, o prazo para cerca de 28 mil empresas entregarem os arquivos de Escrituração Fiscal Digital (EFD) referente ao período de janeiro a agosto. A partir de então, essa obrigação se torna recorrente.



Marcelo Simões, especialista fiscal e tributário da Aliz Inteligência Sustentável, acha pouco provável a possibilidade do fisco prorrogar mais uma vez a entrega dos arquivos do Sped Fiscal - o prazo que era maio, acabou estendido até setembro. "Essa chance está quase descartada porque a grande maioria das empresas já se adaptou, o que é um bom indicador do projeto", afirma Simões.



No caso do Sped Contábil, a entrega dos arquivos foi concluída em 30 de junho. Segundo informou a Receita Federal, o recebimento alcançou quase 90% das empresas incluídas nesta obrigação acessória. " O ambiente de recepção e processamento do Sped recebeu 43.705 arquivos de 7154 contribuintes. Este número representa cerca de 90% das empresas obrigadas ao Sped Contábil. (...) o espaço disponibilizado para recepção dos arquivos foi ampliado para facilitar o recebimento dos dados. A utilização do sistema permaneceu dentro da margem de limite esperado e somente no último dia foram recepcionados 14.657 arquivos".



Quando finalizado a implantação do Sped, outras obrigações serão incluídas em novas etapas do projeto. Exemplo disso, segundo o executivo da Aliz, é a 'e-social', que vai substituir o atual arquivo da Previdência (Manad), além da nota fiscal eletrônica de serviço. "É uma reestruturação fatiada", frisa Simões. "Sabemos que o Sped é um investimento inicial, que não é barato, mas o resultado é direto", afirma Julio Gabriolli, sócio diretor da Aliz. Ele explica que neste caso vale a máxima do custo/benefício. "O Sped é mais que a implantação de um software, alia uma série de outros processos dentro das empresas, o sistema permite controlar melhor o nível de detalhamento e diminuir os riscos de um pagamento indevido de tributo, por exemplo. Nessa caso, a eficiência diminuiu custos", destaca.



A reestruturação do fisco, segundo Gabriolli, força as empresas a um processo de modernização e racionalização que tem como resultado também economia - a premissa do Sped é a modernização da sistemática do cumprimento das obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores. Uma das intenções do governo era de que Sped proporcionasse melhor ambiente de negócios para o País. "Para o governo, o sistema traz maior visibilidade para estrutura arrecadatória. Essa reestruturação será palanque para muito candidato", diz Alberto Freitas, diretor geral da Signature South Consulting.



O retorno da ação do fisco chegará a todas as esferas de governo. É o caso da obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Este mês, mais 54 segmentos passarão a fazer parte em âmbito nacional do conjunto de setores sujeitos a esta obrigatoriedade. A implantação começou em abril de 2008 e segundo João Marcos Winand, diretor-adjunto da Diretoria Executiva de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda de São Paulo, hoje a NF-e já é parte dos negócios de uma empresa. A nota funciona como um instrumento fiscal que antecipa uma fraude. "As regras do sistema coíbem ilícitos", diz João Winand.

Fonte:
http://www.dci.com.br/

19 agosto, 2009

Código de Trânsito Brasileiro tem um artigo que troca multa por advertência

Olá se ja teve algum problema com multas de transito vai gostar dessa informação
muito util.
Podemos trocar uma multa por uma a advertência ea sim não ter um gasto imprevisto
boa em!!

Tem um artigo no codigo de transito brasileiro que diz que, em vez da multa poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, se o motorista não tiver cometido a mesma infração nos últimos 12 meses

Para requerer o benefício, o motorista deve procurar um dos postos de atendimento do Detran com uma cópia da carteira de habilitação e a notificação da multa, até 30 dias depois da chegada da autuação.

Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.

§ 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o acréscimo do valor da multa prevista no § 3º do art. 258 , imposta por infração posteriormente cometida.

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos pedestres, podendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de segurança viária, a critério da autoridade de trânsito.
Fonte; http://www.der.rj.gov.br/ctb/cap16.htm

Microsoft e Nokia levarão Office para o Symbian no próximo ano

Microsoft e Nokia fecharam acordo para levar o Office Communicator Mobile, Office Mobile, SharePoint Server, System Center para o Symbian, sistema operacional dos celulares e smartphones, principalmente das séries E e N, como o E71, N95 e N97.

A maior empresa fabricante de software e a maior fabricante de smartphones estão juntando forças em uma tentativa de portar algumas aplicações de produtividade no escritório para a plataforma móvel.

Deverão ser portados e disponibilizados em 2010:

Microsoft Office Communicator Mobile
Microsoft Office Mobile
Microsoft SharePoint Server
Microsoft System Center

Fonte; http://arstechnica.com/microsoft/news/2009/08/microsoft-and-nokia-bringing-office-to-symbian-next-year.ars

14 agosto, 2009

Um Modo Fácil de Criar um Pen-drive Bootável para o Windows Vista, Server 2008 e Win 7


Imagine uma situação em que você precisará instalarWindows Vista ou 7 em um sistema,

mas você não tem acesso ao DVD. Todos nós sabemos o Windows Vista, Server 2008 ou 7 chega em DVD e você precisará de um DVD para instalá-los. Então como você irá instalá-los? A solução é, você pode criar um inicializávelUSB unidade que pode ser utilizado para instalar o Windows sem usar DVD.


Temos postado um tutorial detalhado para criar tais inicializávelUSB unidade muito tempo atrás, você pode ler sobre ele Aqui. http://www.askvg.com/how-to-create-bootable-usb-drive-to-install-windows-vista/

O método acima é muito fácil de seguir, mas não seria grande se nós podemos usar um utilitário para fazer todo o trabalho automaticamente? Nosso leitor "Aris"Criou uma pequena utilidade exclusivamente para leitores que AskVGCria uma unidade USB inicializável para instalar o Windows Vista, Server 2008 ou 7.


Pré-requisitos:
Uma unidade USB (4 GB ou mais)
Windows Vista, Server 2008 ou 7 imagem ISO ou DVD
Host OS: Windows Vista (SP1 ou SP2), Server 2008 ou 7

Como usar:

Depois de cumprir os requisitos, executar o utilitário.Seu um utilitário portáteis assim não precisa de instalação. Basta executá-lo e marque a opção "Tenho lido e aceito o seguinte Acordo de Licença". Agoraclique no botão OK e irá lançar a aplicação principal.
Também mostra umAjuda janela para que você possa usar o utilitário facilmente. O utilitário requer apenas 4 passos fáceis de seguir:
Verifique unidade USB (Para verificar se sua unidade USB está anexado ou não)
Formato unidade USB
Escolha DVD ouImagem ISO (Para copiar os arquivos necessários para USB drive)
Iniciar o processo para criar inicializável unidade USB

























Download Links:


Download Link (Rapidshare)
Download Link (Mediafire)
Download Link (Skydrive)


Fonte:http://www.askvg.com/a-bootable-usb-utility-to-create-bootable-usb-drive-to-install-windows-vista-server-2008-and-7/

02 agosto, 2009

Entenda como a Microsoft vem agindo na tentativa de promover a interoperabilidade com o Software Livre.

Entrevista com Roberto Prado, gerente de estratégias da Microsoft

Após muito ignorar e diminuir o Software Livre, a Microsoft vem demonstrando interesse em colaborar com esse universo. Desde antes de firmar o acordo de colaboração técnica com a Novell em novembro de 2006, a empresa liderada por Steve Ballmer já havia criado um "laboratório de Open Source", como a companhia o chama, com o objetivo de compreender como funcionam os programas de código aberto e a melhor forma de interoperar com eles em redes heterogêneas.
Passados dois anos e meio desde a assinatura do acordo – e aproximadamente cinco anos desde a criação do primeiro laboratório de Open Source –, os laboratórios se multiplicaram, e o do Brasil já produziu conhecimentos importantes para a Microsoft avançar rumo à interoperabilidade com o Software Livre.

Roberto Prado, gerente de estratégias da Microsoft, conversou com a Linux Magazine sobre os resultados já obtidos no Brasil, com as várias iniciativas de colaboração com Software Livre.
Linux Magazine» A Microsoft pôs no ar uma série de vídeos de demonstração a respeito de um case de implantação de soluções Microsoft em conjunto com servidores de código aberto em um ambiente de testes. Como surgiu a ideia de transformar essa experiência em vídeos?
Roberto Prado» Essa experiência de interoperabilidade foi inédita para nós, e aconteceu no Laboratório de Software Livre da Microsoft, coordenado pelo Fábio Cunha. Ao final da produção desse material, fizemos pequenos vídeos para contar como essa experiência ocorreu, o que aprendemos e como o cliente pode se beneficiar dela.

LM» Fora esse material, como estão as iniciativas de interoperabilidade da Microsoft no Brasil?
RP» Fizemos recentemente com o IME (Instituto de Matemática e Estatística) da USP um acordo nos moldes do que já temos com a Unicamp, a UFRGS, a UFPA e a Unesp. Com isso, chegou a cinco o número de universidades parceiras da Microsoft na área de interoperabilidade – e considero essas as melhores universidades em Engenharia de Computação e Tecnologia da Informação.
No Codeplex é possível acessar os projetos feitos pelos estudantes dessas universidades, que vão desde a área de multidisplay até a virtualização em CPUs com múltiplos núcleos.
A Unesp, por exemplo, se engajou com a comunidade KDE e implementou melhorias em aplicativos educativos do KDE (o pacote KDE-Edu), além de contribuir para portar todo o ambiente KDE para a plataforma Windows.

Roberto Prado, Gerente de Estratégias da Microsoft Brasil.
LM» Em fevereiro de 2008, a Microsoft anunciou um conjunto de medidas para favorecer o Código Aberto na empresa. Qual foi o sucesso disso e o que ainda pode melhorar?
RP» O principal, com relação aos formatos de documentos, foi incluir no MS Office o suporte ao formato ODF – o Office 2007 SP2 já traz esse suporte.
LM» Esse suporte ao ODF foi bastante criticado. Como a Microsoft reagiu às críticas?
RP» As críticas são naturais. Algumas pessoas ficam felizes, outras acham que poderia ser melhor – tudo faz parte do processo de aprendizado e evolução. É difícil fazer uma implementação dessas e agradar 100% das pessoas. É preciso dar o primeiro passo.
Para comparar, quando abrimos o primeiro laboratório de interoperabilidade com a Unicamp, muitas pessoas ficaram confusas, sugerindo que fosse apenas uma ação de marketing, mas mostramos que não era isso. A prova são esses vários projetos e as pessoas de fato trabalhando neles.
Ao incluir um novo padrão de documentos, muitos ajustes precisam ser feitos. Talvez a versão do padrão não seja a mesma presente em outros produtos, mas esse é o começo. A Microsoft tem demonstrado a disposição para mudar, que é o primeiro passo.
Também tivemos anúncios recentes relacionados a Java e Sun, além de uma parceria com a Red Hat relacionada à virtualização.

LM» O Sharepoint tem sido citado como uma oportunidade para a Microsoft "mostrar serviço" em relação à interoperabilidade. Como tem sido a atenção a esse ponto específico?
RP» Temos um caso prático no Brasil com relação a isso. Nós reconhecemos o Moodle como uma plataforma de portal. As universidades o utilizam, principalmente em projetos de e-learning e ensino a distância. Nós investimos num projeto para integrar o Moodle – como ambiente de ensino a distância – ao Sharepoint.
Fizemos isso não por haver uma demanda específica nesse sentido, mas por causa de um evento sobre Moodle no qual queríamos participar para discutir a interoperabilidade. Utilizamos o Sharepoint como prova de conceito, e o resultado está publicado no Codeplex. Mostramos como implantamos a autenticação com single sign-on com LDAP e habilitamos o PHP, uma ferramenta de código aberto, para funcionamento na nossa plataforma.
LM» Como está a questão da interoperabilidade entre o Silverlight e o Moonlight?
RP» Temos visto um aumento dos downloads do plugin do Silverlight à medida que mais sites utilizam essa tecnologia. Com o Moonlight, ocorre uma colaboração técnica. Não posso afirmar se temos ou não desenvolvedores trabalhando junto com a Novell. Essa colaboração pode ir desde uma simples visita para discussão das dificuldades de cada equipe até uma abordagem mais reativa de resolução de problemas.
LM» Quanto à Novell, qual o status da colaboração aqui no Brasil?
RP» Com grande mérito das duas empresas, o acordo foi efetivado no Brasil de uma forma única, em comparação com outros países. Eles deram bastante foco à colaboração, estabeleceram parcerias e conseguiram um grande sucesso nessa parceria.
LM» Como a Microsoft vê a aquisição da Sun pela Oracle?
RP» Essa é uma grande aquisição, mas precisamos aguardar para ver o que de fato a Oracle vai fazer com os ativos da Sun. Só então poderemos emitir alguma opinião. Nós temos análises internas, é claro, mas não posso comentar sobre nossa visão acerca da estratégia dos nossos concorrentes.
A Oracle tem feito inúmeras aquisições todos os anos – essa é a estratégia deles. A estratégia da Microsoft é diferente dessa.
Com relação ao Open Source, não sei se a Oracle vai optar por manter a estratégia da Sun.
LM» Tem aumentado o número de fabricantes de netbooks que pretendem adotar o sistema operacional Android, do Google. Como você vê essa concorrência?
RP» Há várias ofertas de sistemas para netbooks, e isso é bom. Os próprios aparelhos estão mudando – me parece que o poder computacional dessas máquinas está aumentando, então não sei se elas continuarão para sempre como netbooks ou se vão tornar-se notebooks.
LM» Quais os avanços do Windows 7 com vistas à interoperabilidade?
RP» Temos um projeto para avaliação da autenticação do Vista e do Windows 7 em OpenLDAP. A princípio, não há maiores dificuldades – algumas novas funções, talvez, mas nada grandioso. O Windows 7 vai funcionar em redes Linux da mesma forma como funciona hoje.
Mais informações
Demonstrações de interoperabilidade: http://technet.microsoft.com/pt-br/demosinterop

Microsoft
CORPORATE
Linux Magazine #56 Julho de 2009

24 julho, 2009

Windows 7 poderá ser vendido em pen drives

Fonte: Geek

A Microsoft deve declarar guerra ao sistema operacional Linux, que ultimamente vem fazendo muito sucesso nos portáteis netbooks. A gigante do software pode estar planejando a comercialização seu novo sistema, o Windows 7 tanto por download como em pen drives.
Os netbooks, por seu tamanho diminuto e por seu preço reduzido, não possuem leitor de CD ou DVD, apenas entradas USB e leitores de cartões SD ou MS. Para instalar ou reinstalar qualquer sistema, o usuário precisa passar uma imagem de disco para um pen drive, e só então realizar o procedimento. Há muitos anos, várias versões de Linux já têm previsão de instalaçao via pen drive, algo impossível de se fazer no Windows até então.
De acordo com o blog Beyond Binary do site CNET, em maio a Microsoft declarou que seu novo sistema operacional seria perfeito para netbooks. Então, para incentivar o upgrade dos usuários que compraram suas máquinas com o Windows XP e até mesmo com Linux, a empresa de Bill Gates teria pensado na venda do sistema já em flash drives, a fim de facilitar na hora da escolha e da instalação, noticiou o site Technologizer.
O pen drive também deixaria alguns compradores menos hesitantes. A Microsoft pretende usar o download como forma principal de venda. Entretanto, os usuários tradicionais de Windows podem não se sentir confortáveis com a ideia de baixar um sistema operacional (ao contrário dos usuários de Linux, que preferem fazer isso), portanto adquiri-lo em um suporte físico, mesmo sendo um pen drive, seria uma solução.
Ina Fried do CNET lembra que os executivos da Microsoft já tinham conhecimento de que realizar upgrades em netbooks representava uma dificuldade para muitos, e que uma solução estava sendo pensada.
A Microsoft ainda não se declarou oficialmente a respeito, embora os fortes rumores que circulam por toda a internet pareçam indicar que o fato seja mesmo verdade.

20 julho, 2009

PRECIFICAÇÃO II

Como as Grandes Empresas Devem Estar Definindo seus Preços.
Thomas Nagle, um dos maiores especialistas em gestão de preços do mundo diz e orienta que é importante uma empresa ter um comitê de precificação, para não cair nas armadilhas do mercado e conseguir atingir o objetivo de fechar a negociação com lucratividade. Concordo plenamente e acho que devemos extender tais idéias aos nossos contextos de administradores de pequenas e médias empresas.

Ele diz, nunca defina preço sozinho, pois a decisão deve ser centralizada em uma equipe própria, com gerentes oriundos de várias áreas e, de acordo com o porte da corporação, esta pode ser uma função única dentro da empresa por parte destes profissionais.
“Se a função de definir preços for exclusiva da gerência de vendas, provavelmente a empresa não vai atingir uma estratégia eficiente”, acredita Nagle. Além do gerente de vendas, este comitê deve ser composto ainda por gerente de produto (marketing), exatamente para se traçarem estratégias e segmentos de atuação; gerente financeiro, para calcular regras que levem à rentabilidade; gerente de operações e um profissional até então desconhecido por muitos executivos, o gerente de precificação. “Sua função assemelha-se a de um primeiro-ministro, não é um tomador de opiniões, mas pode comandar todo o comitê”, justifica o professor. Nagle indica para esta função de gerente de precificação um vendedor mais experiente, no que humildemente discordo, pois se os preços não podem ser definidos pelo gerente de vendas, a coordenação da precificação não pode ser feita por alguém criado e que sempre viveu em vendas, defendo que este cargo deva ser ocupado por um profissional muito mais completo e com objetivos claramente definidos.

De acordo com Nagle, o CEO de uma corporação nunca deve fazer parte de um comitê de precificação. Segundo ele, presidentes de empresas podem tomar decisões erradas quando estão sob pressão, sem dar ouvidos aos profissionais envolvidos diretamente no caso. Isto é questionável, porque eles presidentes mais do que ninguém sabem e estão compromissados com as necessidades da organização, alem do que muito provavelmente serão eles a aprovarem os comitês, sabedores das regras logo não iriam comprometer os trabalhos. “Só deve ser chamado quando não houver um acordo entre os integrantes da equipe”, acredita. Acho incoerente, pois se num momento eles podem tomar decisões erradas num outro também. E este comitê não pode perder o foco de que o preço deve ser baseado em lucratividade – aliás, boa conduta é definir a remuneração da equipe de venda em lucros e não em comissões pelo valor do negócio.

As decisões devem ser políticas – ou seja, que sempre estejam de acordo com os planos táticos da empresa. “Deve-se evitar cometer exceções, a não ser quando é um negócio único, como a venda de uma casa, algo que não vai acontecer mais”, diz o professor, em referência aos problemas que uma redução de preços a pedido do cliente, por exemplo, pode acarretar no futuro.
Estendendo estas idéias ao nosso mundo das pequenas e médias empresas brasileiras, é fato que não há como bancarmos tal comitê, porém como citei no início e como apregôo nos trabalhos da “LC Consultorias”, devemos e podemos agir estrategicamente de tal forma que façamos as vezes destes gerentes, simplesmente partindo para a ação e assumindo definitivamente nossa função de administrar a empresa.
Conhecendo “profundamente” nosso negócio (todos os processos internos e externos), nosso mercado (potencial, fluência e regras), e, principalmente nossos Clientes (seus mercados, seus concorrentes, seus outros fornecedores, sua inteligência interna, suas falhas e virtudes, suas necessidades atuais e se possível as futuras), podemos ponderar tudo isto e calcular estrategicamente todas as possibilidades transformado-as em preços, analisando estes preços nos seus vários contextos (micro, macro e por Cliente), definiremos finalmente os preços de vendas a adotar.
Os Sistemas de Custos e de Preços que montamos para os nossos Clientes permitem agilmente realizar estes estudos, e como pioneiramente ofertamos os serviços de “gerente de precificação”, o administrador terá com quem abordar e discutir as estratégias e assim não definir preços sozinho.

Frase que alguém disse que assino embaixo:
"A diferença entre precificação convencional e precificação estratégica é a diferença que existe entre apenas reagir às condições do mercado e gerenciá-las de maneira proativa."

Luiz Carlos Freire Cimatti

Sou administrador de empresas e engenheiro operacional mecânico, trabalhei por cerca de 20 anos em grandes empresas e de 1.995 para cá sou sócio diretor da LC Consultorias (www.lcconsultorias.com.br).

COMO DEFINIR OS PREÇOS DE VENDAS

Parem tudo o que estão fazendo e reflitam sobre como estão definindo os preços de vendas.


  • Se os definem apenas acompanhando o mercado?
    Se alguém da sua empresa ou mesmo seus próprios clientes junto com seus representantes os definem?
    Se você mesmo os determina sem dispor de todas as informações necessárias para tal?
    Se você utiliza um programa ERP que possui os módulos de custos e de preços e com eles forma os preços de venda?


Se assim o for, pare tudo e reformule imediatamente suas convicções, por que:

1° - estão desconsiderando os custos nas formações dos preços, e isto está totalmente errado, pois com eficientes sistemas de custos e de preços certamente terão os preços mínimos a serem praticados antes dos prejuízos e poderão simular todas as possibilidades estratégicas. Os especialistas em marketing sabiamente criticam todos os sistemas de custos e de preços dos métodos atuais porque os mesmos não computam as variações das demandas nos custos (apreçamento custo + adicional), entretanto os sistemas da LC Consultorias não só as consideram como permitem o apreçamento ótimo, que é uma combinação das considerações de custos com as variações da demanda;

2° - ao só olharem o mercado sem olhar os custos estão no fundo igualando as empresas, o que não é um fato já que cada empresa é única, com custos absolutamente exclusivos.
Peço que ponderem as seguintes situações: quase todos os pequenos e médios empresários brasileiros enfrentam a concorrência de empresas que não registram seus colaboradores, portanto não arcam com os pesados encargos salariais, tem também aqueles concorrentes que vendem sem nota fiscal ou com meia nota, portanto não sofrem com os impostos sobre as vendas, e em certos mercados existem concorrentes que utilizam matérias primas sem procedência certa (chegando a zerar de 50 a 70% do custo industrial), e aí como ficam os preços frente “estes tipos de concorrentes”?
Como exemplo clássico cito um caso recente, onde a LC Consultorias foi chamada para montar um sistema de custos e preços numa empresa altamente deficitária principalmente por “só” acompanhar os preços do seu mercado, pois bem fizemos os trabalhos e na apresentação final fui bastante questionado porque os preços de alguns itens “As” estavam muito acima do que praticavam e que eram aceitos pelo mercado??? E quase fui linchado quando anunciei que usei “numa simulação” de um determinado item, um mark up multiplicador sobre a matéria prima de 1,5, detalhe eles estavam usando 1,25 que não pagava nem os impostos??? Pasmo, verifiquei que tanto os sócios quanto o próprio gerente financeiro achavam aquilo, e se não fosse o controller acho que não sairia vivo dali.
Nestas e noutras situações fica claro que cada empresa precisa ter o “seu” sistema de custos e preços para saber os “seus limites”, aliais esta é uma das maiores dúvidas dos pequenos e médios empresários, “que preço praticar?”, e a todos só posso responder que os exemplos acima dizem tudo e que para combater tais situações precisam efetivamente querer e posteriormente ter as ferramentas certas para tomar decisões com propriedade;


3° - alguém que não você está definindo suas margens de lucro, o que não está certo, pois ao transferir para alguém as definições dos preços você está repassando o direito de administrar estrategicamente o seu negócio, e repassa também o seu direito de determinar qual é a margem de lucro que quer frente ao investimento que fez.
Inúmeras vezes me defronto com situações onde alguém que não o empresário define as margens do negócio, e frequentemente leio que até mesmo alguns especialistas palpitam sobre quais situações devem ou não serem ponderadas na obtenção das margens de lucro. Não concordo com tais situações porque acredito que o empresário é quem deve e pode definir as margens de retorno ao investimento que ele fez, e o mercado é quem decide se vai aceitar ou não, agora o fato é que estas situações só ocorrem por absoluta passividade e conivência do empresário;


4° - os programas ERPs. são excelentes para administrar a empresa, péssimos para administrar os custos e sofríveis para formarem os preços de vendas, porque: primeiro são iguais para todas e quaisquer empresas, segundo porque não os calculam criteriosamente, terceiro porque são desenvolvidos por alguém muito bom em informática (T.I.), porém totalmente despreparado para subsidiar a administração de um negócio, quarto porque como dinheiro é sempre um problema para as pequenas e médias empresas, estas ao adquirirem os módulos tanto de custos quanto de preços o fazem sempre ao menor valor, e para que isto aconteça o dono do software minimiza seus custos retirando horas e os melhores consultores daquele trabalho e substituindo-os por outros não tão especializados (mais baratos), quinto dependendo do método de custeio utilizado no módulo, você pode estar trabalhando com uma sistemática errada (ver meu outro artigo “Descomplicando os Custos”), e sexto estes programas ERPs. são engessados e não simulam todas as situações possíveis do negócio (custo x demanda), o que é imprescindível para formar preços estratégicos.
“Hoje mais do que nunca, os Preços de Vendas são as definições mais importantes da empresa, e como tal devem, ou melhor, “merecem” no mínimo muito mais da atenção da alta direção”.
A cada dia, a cada novo trabalho percebo que a definições dos preços são os atos mais importantes da empresa, refletem todas as ações de marketing/branding e representam todos os esforços da empresa a serem apresentados aos clientes, portanto sua responsabilidade vai muito além do que apenas acompanhar o que supostamente o mercado dita.
Preços de vendas devem derivar de um profundo e pormenorizado conhecimento dos custos, que é absolutamente individual a cada empresa, também devem derivar de um bem planejado plano de marketing e de profundos estudos estratégicos, para aí sim resultarem na maior remuneração possível sobre o capital investido.
Não utilizar estas três bases para definir os preços está completamente errado, obviamente não é tarefa fácil, porem todo o empresário deve saber que não reconhecer isto implica em resultados medíocres, imprevisíveis e na maioria das vezes desastrosos.
Devo lembrar que num passado recente as grandes margens que eram embutidas encobriam tudo, inclusive os deslizes, hoje porem são poucos os negócios onde isto ainda é possível, e perplexo verifico que mesmo diante de tantos casos desastrosos muitos empresários continuam atuando dessa forma, como se não tivessem opções.
Algumas vezes quando estou expondo o que fazemos na LC Consultorias, ouço do empresário que conhecer e administrar o negócio via custos/preços é muito complexo, que eles não se sentem em condições de atuar assim? Minha resposta é sempre a mesma: os custos e os preços nada mais são do que a própria retratação dos processos de toda a empresa, pelo menos isto é o que a LC Consultorias faz, assim apesar de complexo é totalmente inteligível ao empresário que conduz o seu negócio, basta querer e persistir.
Quero registrar também que observo muitas empresas se dedicando em demasia às suas áreas financeiras/tributárias/jurídica, em detrimento às outras, e a partir delas tentam obter/ampliar seus lucros, a estes empresários recomendo que reflitam se tais áreas de fato representam a alma do negócio em si.
Nos artigos que escrevi sobre “Precificação”, abordo em detalhes o risco de formar preços se apoiando apenas em algumas áreas/ciências.
Então pergunto, quem efetivamente gera o lucro?
A melhor resposta é “todas as áreas atuando em sinergia”, lideradas pelo administrador que pensa estrategicamente, aí sim se tem o ótimo lucro.

Luiz Carlos Freire Cimatti
LC Consultorias e Rep. Com. Ltda.
www.lcconsultorias.com.br

17 julho, 2009

Pessoas não são recursos!

Publicado por Guilherme Chapiewski

em 12/07/2009 em seu Blog

Esses dias vi uma mensagem no Twitter que me fez lembrar de algo que eu já queria ter falado aqui há algum tempo:

Referring to people as “resources” leads to thinking that individuals are interchangeable code producing units.

Toda vez que alguém chama uma pessoa de “recurso” dói meu ouvido. Chega até a ser chato, mas quando alguém faz um comentário sobre “recursos” do meu lado dificilmente consigo resistir a corrigir para “pessoas”. Como a Esther Derby disse na sua mensagem, tratar pessoas como “recursos” dá a impressão que as pessoas são “commodities“, que são meros “parafusos”, sem importância individual e substituíveis por qualquer outro.

Como que alguém pode se sentir bem sabendo que é totalmente descartável e que pode ser a qualquer momento trocado por qualquer outra pessoa? Como alguém pode estar comprometido com um projeto sabendo que é totalmente substituível e que não faz diferença se quem estiver ali for ela ou qualquer outra pessoa? Como alguém pode se sentir motivado assim?

E por fim a pergunta que eu queria chegar: Que tipo de código e que tipo de produto as pessoas vão conseguir produzir nessas condições?

Desenvolvedores de software são trabalhadores do conhecimento. Ao contrário de trabalhadores “Fordistas”, que são extremamente especializados numa linha de produção e desempenham atividades repetitivas e “robóticas”, os trabalhadores do conhecimento trabalham intensivamente com o seu cérebro, analisando e interpretando informações, descobrindo novas e melhores soluções para resolver problemas e tomando decisões o tempo todo.

Por esse motivo, é essencial que essas pessoas estejam motivadas, pois isso as deixa num estado mental que estimula sua produtividade, aumentando a quantidade de trabalho que podem realizar e potencializando o uso da sua criatividade para resolver problemas.

Um projeto de software bem sucedido é construido por pessoas motivadas, que tem visão do que estão fazendo e que acreditam nessa visão.

Para saber mais:

Fonte: Blog Guilherme Chapiewski

Você sabe, mesmo, o que é SEO?

 

Cada vez mais o assunto de Search Marketing ou SEM tem estado em pauta nas discussões sobre publicidade online. Em geral, o SEM é dividido em duas partes - PPC (pay-per-click ou Links Patrocinados) e SEO (Search Engine Optimization ou Otimização para Buscadores). Algumas pessoas colocam Social Media como um "terceiro pilar" de SEM, especialmente aqueles profissionais que enxergam as mídias sociais como uma forma de conseguir links para seu site e, assim, melhorar seu posicionamento nos Buscadores.    
Voltando para o SEO, muitas pessoas, pelo menos no nosso pequeno mercado de Publicidade Online, dirão com certeza que sabem mesmo o que é SEO. A afirmação será seguida com alguma explicação como, trata-se de uma série de técnicas que melhoram seu posicionamento nos resultados naturais ou orgânicos dos Buscadores. Realmente, a explicação está correta, mas isso é apenas uma visão superficial do assunto.
Quer saber mesmo se você sabe o que é SEO? Então responda as seguintes perguntas:    
1. Qual a diferença entre 301 e 302?
2. Você é Black Hat ou White Hat?
3. Quem é a pessoa na imagem a seguir? (http://www.wired.com/images_blogs/photos/uncategorized/2008/03/04/mattcutts555.jpg)   
4. O que é "no follow"? E Link juice?
5. Você faz PR Scupting?
Estas e outras perguntas que entendemos como avançadas são consideradas conhecimentos mínimos para participar, ou pelo menos, para se ter uma noção do que se fala em uma conferência como o SMX Advanced.
Aqui em Seattle, as pessoas mais conhecidas e importantes do mundo do SEO, como o "herói" Matt Cutts (resposta da pergunta  número três) são tão badaladas que existe fila para tirar foto ao seu lado.
Com o crescimento exponencial da importância dos Buscadores (atualmente, 49% dos usuários fazem uma busca todo dia, tanto para sites de notícias, como de e-commerce, empresas e marcas em geral), esses profissionais têm alcançado destaque cada vez maior  na Internet. Uma mistura de programador, jornalista, matemático e publicitário, o profissional de SEO é cada vez mais valorizado. Se você quiser saber mais sobre o assunto, a melhor forma é por meio dos blogs destes profissionais ou seguindo eles no twitter.
Veja abaixo  algumas sugestões:

Caso opte por segui-los no twiter acesse: @dannysullivan, @mattcutts, @zaibatsu, @rustybrick, @the_gman, @JoannaLord, @vanessafox e @LisaBarone.
Ah, se você está interessado em saber as respostas das perguntas que fiz no início deste texto, aqui estão:
1. R: 301 e 302 são dois tipos de redirecionamentos. O primeiro é definitivo e o segundo é temporário.
2. R: Black Hat são técnicas "ilegais"de SEO.  White Hat é exatamente o contrário.
3. R: A pessoa na imagem é o Matt Cutts, diretor do time de Webspam do Google.
4. R: "no follow" é uma técnica de proibir o "crawler" do Buscador de seguir um link em um site.  O link juice é a quantidade de "Page Rank"que pode ser passado de uma página a outras páginas, dentro ou fora do site.
5. R: "PR Sculpting" é uma técnica para direcionar o "Page Rank" de uma página  intencionalmente, usando "no follows".

Microsoft vai colocar versão do Office 2010 online

São Paulo, 13 de julho de 2009 - O Google anunciou um novo produto que vai entrar no mercado da Microsoft, o Chrome OS. A Microsoft contra-ataca com a versão online do Office 2010, segundo informações divulgadas do site oficial do produto.

Segundo o site, o Office online terá o nome oficial de Office Web Applications, e vai permitir compartilhar e editar documentos simultaneamente com outras pessoas, assim como no Google Docs.

A interface da versão online será muito próxima ao programa vendido nas lojas, o que permite maior facilidade de uso pelas pessoas que já estão acostumadas com o Office. Será possível, inclusive, usar o Office Web Applications através de smartphones.

O texto que descreve o serviço sugere que deve haver integração da versão online com o programa tradicional - uma facilidade que pode fazer essa versão um concorrente de peso para o Google Docs. A versão web, porém, vai ter bem menos recursos.

Fonte: http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=13822

Que tipo de DBA é você?

A carreira do profissional de banco de dados (DBA) é cercada de especializações, pelo motivo de trabalhar com diversas áreas do TI, como desenvolvimento, projetos, infra-estrutura e etc. É natural que o DBA, com o passar dos anos, tenha preferências ou "seja forçado" a trabalhar com áreas específicas, criando assim um perfil do administrador de banco de dados. Veja os diversos tipos de DBAs abaixo:

DBA Desenvolvedor

É o profissional que desde administrar o banco de dados também desenvolve a aplicação, tem no perfil as seguintes características:

  • Profundos conhecimentos na linguagem de programação local;
  • Conhecimentos em instalação e administração do banco de dados;
  • Sempre preocupado com a qualidade e manutenção das querys;
  • Procura sempre o mais performático, mesmo que a atividade não seja uma boa prática;
  • Fortes conhecimentos em modelagem de dados, sabe aplicar a 3FN (brincadeira);
  • Trabalha sobre prazos e acostumado a "martelar" o banco de dados ou aplicação para que seja entregue na data prevista.

Geralmente, o DBA desenvolvedor é lider de desenvolvimento ou atua como um guru na equipe, mandando orientações aos novos integrantes, organizando as atividades e analisando todos os requisitos de desenvolvimento.

DBA Infra-Estrutura

É o profissional que conhece toda a infra-estrutura necessária para a implementação do banco de dados, atua desde a concepção do hardware até a analise da infra-estrutura local do banco de dados, tem as seguintes características:

  • Profundos conhecimentos da arquitetura e administração Oracle;
  • Profundos conhecimentos em infra-estrutura, desde a configuração do hardware, cabeamento, switch, sistema operacional e backup & recover;
  • Especialidade em performance ao nível de sistema operacional e instância Oracle;
  • Extremamente cuidadoso no momento de aplicação de patches no banco de dados e sistema operacional;
  • Trabalha mais voltado a projetos e implementação de novos recursos de banco de dados ou aplicação;
  • Responsável em adotar as boas práticas para administração do banco de dados, mesmo que isso crie conflitos internamente na equipe.

O DBA Infra-Estrutura geralmente não dá tanta importância para as aplicações da empresa, costuma se preocupar apenas com o banco de dados e afeta diretamente a vida o SYSADMIN, pois tudo que o SYSADMIN fizer que tenha banco de dados no meio, ele irá questionar.

DBA Projetos

É o perfil do profissional que já foi um DBA Desenvolvedor e Infra-Estrutura, sabe como funciona cada área é aplica as boas práticas na construção da aplicação e na infra-estrutura para o banco de dados, suas principais características são:

  • Bons conhecimentos em desenvolvimento de aplicações;
  • Bons conhecimentos sobre o produto e arquitetura Oracle;
  • Gerencia os prazos das atividades, aquisição de produtos extras, manutenção na aplicação, patches de banco de dados e requisitos básicos da infra-estrutura;
  • Costuma usar o Microsoft Project para se organizar e documenta todas as suas atividades;
  • Acostumado a opinar/sugerir/questionar o comportamento
  • Acostumado a delegar as atividades básicas de administração do banco de dados e cuidar apenas dos projetos que envolvem o banco de dados e a burocracia da empresa.

O DBA Projetos é conhecido com o "cara" do projeto da empresa, pois é ele que em diversas reuniões com dezenas de áreas costuma a questionar e interrogar os participantes para coletar as informações no momento de criar o projeto do banco de dados.

Com sua experiência, ele consegue detectar muitos problemas e possui pró-atividade em suas atividades.

Agora, para descontrair um pouco, vamos falar sobre as outras vertentes da carreira de um DBA, aquelas vertentes que são comentadas pela "rádio Peão" da empresa, como:

DBA Cafeteira

É o profissional que passa mais tempo tomando café e fumando que trabalhando efetivamente. Porém, resolve os problemas da empresa rapidamente.

DBA Google

Esse é o profissional criado dentro do SIBEL ou qualquer outra ferramenta de gerenciamento de mudanças, conhecido pelas filas de CHAMADOS! Passa a maior parte de sua vida atendendo chamados para produção ou desenvolvimento, tendo que aprender todos os tipos de coisas possíveis que existem no mundo Oracle, por isso que falam que um DBA Google sem internet não trabalha!

Mas é muito bom para quem quer aprender banco de dados, aprende e tem noção de tudo!

DBA Bombeiro

Essa vertente é a pós-graduação do DBA Google, pois em algum momento da vida o DBA Google fica revoltado com a vida que tem e quer mudar de empresa, e a empresa em que ele será empregado é um consultoria com N clientes e ele deverá atender todos.

Deste modo, acaba surgindo o DBA Bombeiro, pois ele vai para os clientes apenas para apagar incêndios a todo momento, não consegue prosseguir em uma especialização. E para ajudar, é o perfil de DBA que costuma a receber um celular ou Page para ficar 24x7 para a empresa.

Também muito conhecido pelas suas olheiras, que vêm com o tempo!

DBA Ghost

Esse é o perfil de um profissional que escutou de alguém que DBA ganha bem, que sendo DBA ele irá prosperar em sua vida financeira e terá tudo que o mundo pode vender para ele, assim sendo, alguém muito conhecido consegue arrumar uma vaga na área de banco de dados e quando ele realmente consegue entrar, possui as características abaixo:

  • Não sabe administrar o banco de dados;
  • Quando há problemas, ele desaparece;
  • Não atende o celular após as 18 horas nunca;
  • Mata dezenas de parentes no ano para justificar suas faltas;
  • Não gosta de estudar, ler livros, buscar conhecimentos e muito mesmo debater assuntos referentes a Oracle;
  • E o melhor, só aparece para receber o salário.

Acho que é isso, pessoal, deu para entender um pouco como funciona a carreira de um profissional de banco de dados Oracle, muitos área de especializações ou até mesmo uma generalização de tudo, com muita moderação, não diga que sabe trabalhar com RAC, sendo que nunca viu como funciona RAC em sua frente.

Certificação é importante e recomendo a todos, porém o Certificado Oracle, seja ele um OCA ou OCP, não vai dar garantias que seja o melhor profissional de todos os tempos, pois certificação não é garantia de qualidade no serviço.

Abraços.

Rodrigo Almeida formando em analise de banco de dados pela IBTA-SP, especialista em microeletrônica pela INSA-AIME na França e Oracle Certified Associate 9i. Já trabalhou em empresas como BTC Texaco, DuPont do Brasil, Vivo São Paulo, Procwork, DBACorp e atualmente é DBA Oracle da Affinia Automotiva.